Podcast sobre carreira: 6 principais que você deve acompanhar

As formas de consumir conteúdos de entretenimento e informação evoluíram bastante com o decorrer do processo de transformação digital pelo qual a sociedade vem passando nas últimas décadas. Além disso, diante do cenário incerto que a pandemia da covid-19 trouxe, muitas pessoas, preocupadas com seu futuro profissional, passaram a obter dicas e novidades acerca do mercado de trabalho por meio dos podcasts sobre carreira.

Em suma, um podcast sobre carreira é um programa em formato audível, como o tradicional rádio, mas com a diferença de que é reproduzido via streaming, o que significa que pode ser escutado de acordo com o ritmo e a disponibilidade de cada ouvinte. Dessa forma, é possível obter uma infinidade de informações sobre o vasto universo profissional de modo rápido, prático e adaptável até mesmo às rotinas mais corridas.

Por isso, selecionamos 6 podcasts sobre carreira para você acompanhar e planejar seu desenvolvimento profissional. Continue lendo para conferir!

1. Lições de Max Gehringer

Provavelmente, você já ouviu falar de Max Gehring, um renomado gestor de empresas e escritor, que já publicou diversos livros sobre gestão de pessoas e de carreiras. O mesmo nível de qualidade de seus conteúdos é mantido nas conversas que acontecem no podcast Lições de Max Gehringer.

Além de proporcionar dicas indispensáveis sobre gestão de negócios, Gehringer traz valiosas reflexões e orientações para quem deseja investir em sua carreira e se posicionar estrategicamente no mercado de trabalho — e, ainda, para aqueles profissionais que querem se atualizar após alguns anos atuando na área.

As temáticas são muito bem diversificadas, abordando uma grande variedade de questões comuns nos ambientes organizacionais. Você também pode encontrar episódios específicos de seu interesse ou orientações sobre como se destacar, aprender a se relacionar no meio corporativo, impressionar em uma entrevista de emprego, elaborar um bom currículo e muito mais.

2. Like a Boss

Apesar do nome em inglês, o Like a Boss é um podcast sobre carreira apresentado por empreendedores brasileiros. Focado no universo das startups, o projeto traz muitos questionamentos e dicas úteis acerca de empreendedorismo, estimulando a audiência a pensar, agir e se posicionar “como um chefe”.

Rodrigo Dantas e Paulo Silveira, os idealizadores do Like a Boss, são CEOs de suas próprias companhias e, em cada episódio, entrevistam outros empreendedores bem-sucedidos de startups nacionais e com visões inovadoras sobre tendências de consumo, presença da tecnologia no meio corporativo, marketing profissional, mercado de trabalho, entre outros temas.

O podcast tem o objetivo de trazer aos seus ouvintes histórias da jornada profissional e do cotidiano dos CEOs convidados, explorando seus pontos de vista sobre tomadas de decisões, metodologias ágeis, formas de trabalho e como empreender na era da transformação digital. Os episódios abordam perspectivas diferenciadas a respeito de oportunidades, desafios e conquistas no panorama de inovação do Brasil.

3. Lidercast

O jornalista Luciano Pires, coordenador do portal Café Brasil, é a voz que dá vida ao Lidercast. O portal é uma excelente fonte de conhecimento acerca dos mais diversos temas, como trabalho, comportamento, economia, sociedade, ciência, tecnologia, entre outros assuntos. Em um ambiente saudável e aberto a discussões, o jornalista convida sua audiência a pensar inúmeras questões pertinentes à sociedade moderna.

O Lidercast é apenas um dos programas disponíveis no Café Brasil, um site criado especificamente para falar sobre liderança de maneira leve e criativa. Os episódios são lançados semanalmente e centralizados em entrevistas com personalidades que se destacam no mercado de trabalho e têm muito a acrescentar aos ouvintes.

4. Braincast

Criado pela B9 Company, uma produtora de mídias cujo foco é podcasts, o Braincast vale a pena integrar nossa lista. Embora sua temática seja muito voltada aos profissionais do setor de comunicação, o programa aborda diversos assuntos que circundam o universo corporativo e o mercado de trabalho, como inovação, tendências tecnológicas, publicidade, questões socioeconômicas etc.

Carlos Merigo — fundador do Braincast e editor-chefe da B9 —, Luiz Hygino, Luiz Yassuda e Cris Dias atiçam o pensar criativo de sua audiência por meio de conversas autênticas e descontraídas, estimulando os ouvintes a fazerem uma imersão cultural na área de comunicação. Mesmo com esse foco, o podcast também traz informações gerais e tendências do mundo na transformação, de forma a manter o público atualizado.

5. Resumov

O podcast Resumov foi criado por Susane Ribeiro a fim de ajudar especificamente os futuros novos profissionais que integrarão o mercado de trabalho. Para quem está focado nas provas do Enem e não conta com muito tempo para o estudo, Susane traz dicas valiosas sobre como passar no vestibular.

O programa aborda formas de organizar a quantidade de matérias, como se preparar para os dias de prova, como conciliar as diferentes obrigações e atividades da vida de vestibulando, além de muitos outros conhecimentos fundamentais para esse período tão empolgante que é o início da jornada profissional.

6. Guncast

Com um MBA em Gestão, dois prêmios iBest para seu site pessoal e dois livros publicados sobre empreendedorismo e gestão de carreiras, Murilo Gun é a mente por trás do Guncast, um dos mais importantes podcasts sobre carreira. Gun lança programas semanais incentivando sua audiência a fazer reflexões e obter insights acerca do vasto universo das relações de trabalho.

Os episódios se desenrolam com um convidado entrevistado, em uma conversa em tom leve e cheio de humor, abordando temas profundos que permeiam nossas vidas diante da sociedade e do estilo de vida contemporâneo. Inovação, criatividade, visão empreendedora, foco, cultura e comportamento são apenas alguns dos assuntos discutidos.

O programa também traz revisões de importantes livros sobre carreiras e demais áreas que Murilo Gun gosta de explorar. Se você deseja obter informação e conhecimento de forma descontraída e bem-humorada, Guncast é o podcast que você estava procurando.

Para concluirmos, vale lembrar que, mesmo com uma rotina corrida e sem muito tempo disponível, você pode ouvir os podcasts sobre carreira durante outras atividades do dia, como no trânsito ou durante a faxina da casa. Uma das grandes vantagens desse formato de conteúdo é a versatilidade proporcionada aos ouvintes que têm sede por conhecimento para desenvolverem suas carreiras profissionais.

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Testes psicológicos: quais os principais e como aplicar no RH?

Diante de um cenário altamente competitivo, no qual o mercado de trabalho atual se encontra, o departamento de Recursos Humanos tem se deparado com novos desafios quando o assunto é encontrar o candidato ideal para preencher um cargo em aberto na empresa. Felizmente, existem os testes psicológicos, ferramentas indispensáveis para os processos de recrutamento e seleção mais estratégicos e voltados para profissionais que realmente atendam à cultura organizacional.

Com o auxílio de tais procedimentos, o RH tem os recursos que precisa para identificar perfis alinhados aos valores da organização, mapear traços de personalidade desejáveis para a vaga em questão e, é claro, aumentar as chances de contratações bem-sucedidas. Isto é, de profissionais que se sentirão parte do time da empresa e darão o seu melhor pelos resultados.

Se você se interessou pelos testes psicológicos, não deixe de conferir este conteúdo que preparamos especialmente para aprofundar o assunto. No decorrer dos próximos tópicos, você entenderá o que são testes psicológicos, como funcionam, quais seus benefícios, quais os principais testes, entre outros pontos interessantes.

Confira agora!

O que são testes psicológicos?

No contexto corporativo, testes psicológicos são avaliações aplicadas especificamente com a finalidade de analisar o perfil comportamental e mapear a personalidade de um candidato. Em muitas empresas, eles costumam ser aplicados por um psicólogo nas etapas iniciais do processo de recrutamento e seleção — ou em uma das etapas posteriores da vaga.

O objetivo dos testes psicológicos é fazer com que o RH se certifique de que o candidato em questão tem um perfil alinhado à cultura da empresa. Conceitos de certo e errado não se aplicam à psicologia organizacional, visto que são direcionados à avaliação do comportamento do indivíduo, a fim de averiguar se ele se adéqua ao cargo e, também, à sua equipe de trabalho.

Como não se trata de um teste com resultados exatos, é comum que os testes psicológicos sejam usados para avaliar, entre outros pontos, as tendências na aplicação, o que facilita as decisões dos gestores.

Como funcionam?

Muito usado no recrutamento e seleção de candidatos, os testes psicológicos são aplicados diante de contextos nos quais é preciso mensurar o fit cultural da empresa. Por exemplo, qual o nível de concentração de um profissional, compreender como um candidato gerencia seu tempo, entre outros tipos de avaliação.

Os testes psicológicos podem ser aplicados tanto presencialmente quanto remotamente. Isto é, nas imediações da organização — com um ou mais candidatos ao mesmo tempo — ou por meio de testes online — nos quais os candidatos recebem um link de acesso ou formulário digital para poderem ser avaliados à distância.

Quais os benefícios dos testes psicológicos?

Um dos desafios do departamento de RH, como já foi dito, é a identificação de candidatos que tenham as competências técnicas necessárias para integrar o cargo disponível e um perfil profissional alinhado à cultura de trabalho da empresa.

Para assegurar que as habilidades pessoais se enquadram nos moldes da organização, de modo que essa relação entre colaborador e empresa seja benéfica para ambas as partes, é preciso aplicar os testes psicológicos. A ideia é conhecer e valorizar o capital humano da companhia para manter a alta performance e a vantagem competitiva do negócio.

Veja, a seguir, as principais vantagens proporcionadas pela aplicação de testes psicológicos.

Alinhamento à cultura organizacional

Ao alinhar os perfis do candidato com o perfil da vaga em questão, o teste comportamental contribui significativamente para o fortalecimento da cultura da organização. Contudo, mesmo diante de tal benefício, ainda é comum nos depararmos com empresas que não têm uma identidade própria bem definida. Isso pode comprometer a sua consolidação no mercado e, por consequência, reduzir o engajamento dos colaboradores.

As avaliações obtidas pelos testes psicológicos permitem o fortalecimento da cultura organizacional, o que contribui de forma direta para a melhoria da imagem da empresa perante o público, especialmente como empregadora. Assim, a marca não apenas reduz o índice de turnover, como também desperta o interesse dos melhores talentos do mercado, facilitando a composição de times de alto desempenho.

Melhoria na comunicação interna

Ao conhecer melhor seus colaboradores, a empresa passa a ter uma comunicação mais acertada com essas equipes. Grupos de trabalho formados por pessoas que possuem maior facilidade para se comunicar com o empregador têm a tendência natural de serem mais produtivos. Afinal, as melhorias na comunicação interna promovem benefícios como:

  • melhor resolução de problemas;
  • menos conflitos internos;
  • maior facilidade na troca de feedbacks;
  • mais transparência.

Nesse sentido, os testes psicológicos contribuem para transformar o ambiente de trabalho em um cenário mais favorável, pois possibilitam o estabelecimento de tons de comunicação mais eficientes, especialmente vindos dos líderes e gestores, cuja responsabilidade de saber gerenciar pessoas é ainda maior.

Identificação de aptidões e habilidades

Os testes psicológicos visam explorar as aptidões e as habilidades dos candidatos, mapeando seus perfis de comportamento e mensurando as diferentes competências de cada indivíduo em comparação aos demais. Essas ferramentas também são usadas para medir as habilidades cognitivas, os números de trabalho, a desenvoltura com as palavras e a rapidez com a qual eles processam informações, por exemplo.

Planejamento estratégico

A eficiência na composição de um time estratégico é maior quando o RH conhece a personalidade dos candidatos às novas vagas oferecidas e dos colaboradores que migrarão para novas funções (promoções, mudanças de cargo etc).

Isso se deve ao fato de que os testes psicológicos possibilitam que sejam traçados problemas rotineiros e panoramas que fazem parte do dia a dia empresarial. Assim, revelam a capacidade de raciocínio e a forma como os indivíduos resolvem problemas, o que é crucial para o remanejamento de tarefas com base na expertise de cada pessoa.

Como os testes psicológicos conseguem apontar traços de personalidade?

Eles são compostos por perguntas e métodos para identificar traços de personalidade e avaliar comportamentos do candidato. Assim, é possível viabilizar o mapeamento de competências pelo RH e determinar em qual cargo da empresa o profissional desempenharia melhor, com base em suas soft skills e hard skills, qualificações e habilidades.

O currículo de um profissional até pode apresentar de maneira organizada o histórico educacional e suas realizações profissionais. No entanto, uma análise aprofundada exige procedimentos mais minuciosos, que apontem seus traços de personalidade, assim como o conjunto de habilidades relevantes para o cargo.

É por isso que os testes psicológicos são ferramentas indispensáveis para o departamento de Recursos Humanos e para a gestão de pessoas em geral, sendo aplicados tanto em processos seletivos quanto em avaliações internas. Os dados obtidos por meio desses testes são de grande valor para a identificação de traços de personalidade, competências e habilidades que as vagas exigem.

Quais os tipos de testes psicológicos?

Agora que você já sabe o que são os testes psicológicos e por que sua aplicação é tão importante para a seleção de profissionais alinhados à cultura organizacional da empresa, mostraremos as principais alternativas de testes.

Teste Quati

Muito usado diante de contextos nos quais é preciso examinar a personalidade do candidato, o Questionário de Avaliação Psicológica (QUATI) usa situações previamente determinadas para verificar o comportamento e a postura do profissional, de acordo com o contexto escolhido pela empresa.

O QUATI costuma avaliar:

  • comportamento individual;
  • atitudes conscientes;
  • funções inconscientes;
  • aptidão;
  • interesse;
  • afinidade;
  • características cognitivas.

O QUATI contribui para a formação de times de alta performance, revelando pessoas com o conjunto ideal de competências para ocupar um cargo, além de colaborar com a resolução de conflitos internos em uma companhia. Não é por coincidência que ele é aplicado, inclusive, em programas de ensino-aprendizagem de novos talentos, testes vocacionais e orientações escolares.

Teste BPR

Embora os testes psicológicos normalmente não usem questões de certo e errado, o teste Bateria de Provas de Raciocínio (BPR) aplica problemas de raciocínio lógico, nos quais o perfil do candidato será avaliado com a finalidade de saber se ele se ajusta ao perfil da vaga.

Caso ele apresente um resultado acima da média, é muito provável que seja indicado para ocupar um cargo relacionado à resolução de problemas em geral. Afinal, o BPR não visa avaliar se um profissional é melhor ou pior que outro, mas sim, em quais ocupações da empresa suas qualidades e forma de raciocinar se enquadram melhor.

Teste AC

O teste de Atenção Concentrada (AC) mostra-se um dos mais importantes testes psicológicos a serem aplicados nas empresas atuais. Especialmente na era da tecnologia e das mídias sociais, quando as pessoas têm desenvolvido doenças como TDAH (em uma escala muito maior em comparação há algumas décadas), devido ao tempo que passam conectadas — de acordo com um estudo feito pelo The Journal of the American Association (JAMA).

Como o próprio nome deixa claro, o AC exige total atenção do candidato. Ele é usado para mensurar a capacidade de foco do profissional. O nervosismo e o excesso de esforço para prestar atenção são atitudes que podem atrapalhar na obtenção de resultados precisos.

Sua aplicação pode variar, mas é muito comum que o psicólogo entregue uma folha de papel com formas geométricas, como triângulos, e variadas dimensões distribuídas de forma desordenada. O indivíduo deve conseguir encontrar imagens-modelo que ocupem seu devido espaço. O AC pode ser aplicado tanto coletivamente quanto individualmente. Sem dúvidas, é uma valiosa ferramenta para ocupações da empresa que exijam muita atenção.

Teste Não Verbal de Inteligência (G-36)

O teste psicológico G-36 pode ser aplicado em diferentes contextos, isto é, tanto em processos de recrutamento e seleção quanto durante o cotidiano normal da empresa. A fim de mensurar a maneira como as experiências vividas no ambiente de trabalho impactam em seu comportamento.

O objetivo desse teste é avaliar as habilidades intelectuais dos indivíduos, mas sem haver manifestações verbais. O G-36 costuma medir:

  • relação entre identidade e raciocínio por analogia;
  • raciocínio por analogia com mudança de posição;
  • relações de identidade simples;
  • raciocínio por analogia de tipo numérico, com mudança de posição e tipo espacial.

As questões, normalmente, são aplicadas de acordo com o nível de dificuldade, começando da mais fácil para a mais difícil.

Teste de Zulliger

Desenvolvido durante a Segunda Guerra Mundial — por um oficial russo chamado Zulliger — para identificar quais pessoas estavam qualificadas para ingressar no exército, o teste também conhecido como "teste Z", é muito aplicado diante de contextos corporativos.

O teste Z é aplicado da seguinte forma: o candidato recebe três pranchas de projeções com imagens de manchas. O recrutador (devidamente capacitado para a aplicação desse tipo de teste psicológico) passa a identificar características primitivas de personalidade, relacionamento e afetividade, a partir da forma como o indivíduo interage com essas manchas. Assim, obtém-se um panorama amplo a respeito de seu perfil profissional.

O teste Z, inspirado no famoso Psicodiagnóstico de Rorschach, contribui para a avaliação de aspectos relevantes para o ambiente de trabalho, como pensamento, inteligência emocional, sociabilidade e intelectualidade. Ele também é muito usado para avaliar se o profissional precisa ser submetido a um exame mais profundo.

Inventário de Administração de Tempo (ADT)

O Inventário de Administração de Tempo é um teste psicológico comumente usado para analisar a maneira como os indivíduos gerenciam o seu tempo enquanto estão no ambiente de trabalho, assim como o próprio termo sugere. O ADT deve ser aplicado por profissionais que tenham familiaridade com inventários desse tipos, já que as quase 100 questões pertinentes ao assunto têm o objetivo de levar a um diagnóstico a respeito do desperdício de tempo.

O ADT também é costumeiramente aplicado por meio de dinâmicas em grupo, a fim de revelar as competências e as habilidades sociais do candidato, ou seja, sua capacidade de trabalhar em equipe. O bom desempenho na atividade é visto como um diferencial pelo RH.

Palográfico

A ideia do teste palográfico, um dos mais comuns testes psicológicos aplicados no universo corporativo, é fazer com que o candidato trace linhas paralelas em uma folha de papel em branco. A direção, o tamanho e o espaçamento dos traços, entre outras características, são analisadas para revelar aspectos relativos à personalidade da pessoa.

Em geral, são avaliados elementos como:

  • iniciativa;
  • produtividade;
  • agressividade;
  • ritmo de trabalho.

Apesar de ser facilmente aplicável, o teste palográfico deve ser aplicado por um profissional experiente e qualificado para interpretar corretamente os resultados.

Teste de raciocínio lógico

Certamente, um dos testes psicológicos mais populares dessa lista. O teste de raciocínio lógico se faz presente em diferentes contextos da vida das pessoas. Ele é aplicado até mesmo para tirar a Carteira Nacional de Habilitação, no DETRAN. A finalidade do teste de raciocínio lógico é investigar características sobre a maneira do indivíduo pensar e resolver problemas, como o próprio termo evidencia.

Nele, são aplicadas avaliações sobre situações cotidianas envolvendo pequenos desafios que exijam soluções criativas. No âmbito corporativo, os testes de raciocínio lógico são aplicados nas entrevistas nos processos seletivos, porém, seu uso principal acontece quando é preciso avaliar candidatos a cargos como de segurança e vigilante.

Teste Wartegg

Sendo um ótimo método de investigação e mapeamento de personalidade, o teste Wartegg é feito por meio de desenhos. É comum que, durante as entrevistas dos processos de seleção e recrutamento, os avaliadores forneçam um tema aos candidatos para que eles desenvolvam suas produções de maneira individual.

Cada campo do teste exige um elemento gráfico que deve representar:

  • eu, ego e autoestima;
  • criatividade;
  • fantasia e afetividade;
  • social e empatia com o próximo;
  • ambição, metas e objetivos;
  • energia virtual e transposição de obstáculos;
  • sexualidade, sensualidade e sensibilidade.
  • angústia e habilidade para lidar com conflitos;

Cada campo tem um valor e é a integração entre eles que deve gerar um resultado na dinâmica e na estrutura do perfil comportamental e da personalidade do candidato.

Quando aplicar os testes psicológicos na empresa?

Existem diferentes contextos nos quais os testes psicológicos podem ser aplicados em uma empresa. Por serem excelentes ferramentas de avaliação psicológica e de identificação de perfis, é muito comum que sejam aplicados nos processos de seleção de pessoas. Afinal, auxiliam no mapeamento comportamental de um indivíduo antes mesmo dele integrar a equipe da empresa.

Além do mais, os testes psicológicos são muito usados em casos de colaboradores que estão em processo de remanejamento dentro da companhia, seja para uma promoção ou para uma troca de função. Pois, para que a mudança de cargo seja feita, é imprescindível que o funcionário seja avaliado para que o RH saiba se ele está apto à nova função.

Por fim, esses testes também são aplicados juntamente a exames ocupacionais periódicos, que são fundamentais para avaliar as condições de saúde física e saúde mental da equipe, no decorrer do tempo dentro da empresa.

Como analisar os resultados?

Para saber como analisar os resultados, é importante saber como aplicar os testes psicológicos na empresa. Veja, a seguir, os cuidados que devem ser tomados tanto na aplicação quanto na mensuração de desempenho.

Defina objetivos

Primeiramente, é preciso estabelecer quais metas e objetivos a empresa deseja alcançar, qual a nova função que se fez necessária e quais os requisitos do cargo em questão. Além do mais, é preciso estabelecer os atributos comportamentais que se espera do profissional, tanto no caso de um funcionário que será contratado quanto no caso de um membro da equipe que será remanejado.

Uma dica interessante é listar as expertises almejadas para saber, entre os diferentes tipos de testes psicológicos disponíveis, quais são os mais indicados para as etapas do processo de recrutamento e seleção

Escolha os testes adequados

Após estabelecer os parâmetros de avaliação, é a hora de escolher os testes mais adequados para serem aplicados pelos responsáveis pela psicologia organizacional da empresa. É importante lembrar de que a mensuração dos resultados dependerão, entre outros fatores, das alternativas escolhidas. Por isso, muitas organizações prezam por testes que estejam de acordo com os requisitos do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI).

O SATEPSI foi criado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), com o objetivo de estabelecer um padrão de qualidade técnico-científica dos instrumentos psicológicos de avaliação para uso no meio corporativo, de acordo com seu próprio site. Por isso, para análise e mensuração minuciosa dos resultados, é importante que o RH escolha testes que estejam dentro da lista de testes psicológicos favoráveis.

Tenha um profissional capacitado para aplicar os testes

Como já dito, em muitas organizações, os testes são aplicados por profissionais que integram a psicologia organizacional da empresa, podendo ser psicólogos ou gestores devidamente qualificados. O importante é que esse profissional tenha o preparo necessário para aplicar e analisar os testes de maneira cautelosa.

Aplique os testes de acordo com as recomendações

Por fim, para garantir a eficiência e a precisão dos resultados — que serão analisados posteriormente — é importante seguir todas as recomendações citadas antes da aplicação de uma avaliação comportamental e psicológica.

Como foi mostrado, cada tipo de teste necessita de ferramentas e preparo específico para auxiliar com a atividade. Dado o contexto, é importante destacar que, ao longo de seus mais de 55 anos de existência, o Grupo Seres desenvolve técnicas exclusivas que possibilitam resultados diferenciados na identificação e no mapeamento de perfis ideais de profissionais, para empresas dos mais diversos portes e segmentos.

Para garantir o sucesso e os resultados esperados, a empresa pode contar com as consultorias feitas pela equipe altamente qualificada e experiente de profissionais do Grupo Seres. Sua longa jornada pelo vasto universo da gestão e do desenvolvimento de pessoas trouxe visão estratégica, técnicas e ferramentas próprias para que a organização encontre, em meio aos candidatos, os indivíduos mais capacitados e alinhados aos valores e às metas da companhia.

Com um vasto networking, somado a um time de recrutadores experientes, o Grupo Seres cria um briefing completo de alinhamento aos desafios de cada posição, tendo como meta ter uma sinergia maior com os objetivos das empresas que auxilia. Uma vez que o mercado é mapeado, apenas os melhores e mais qualificados profissionais são selecionados.

Como você pôde ver, os testes psicológicos são ferramentas fundamentais para a análise comportamental e o mapeamento do perfil dos candidatos aos cargos disponibilizados nas empresas. Eles são normalmente aplicados em diferentes etapas dos processos de recrutamento e seleção, mas também são muito úteis no remanejamento de profissionais que já integram a equipe e são delegados a novas funções dentro da companhia.

Você tem alguma experiência interessante com testes psicológicos que gostaria de compartilhar com a gente? Tem alguma opinião diferente do que foi abordado no conteúdo? Então, deixe o seu comentário!

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Estamos de cara nova!

A palavra “SERES” veio da abreviação de "Serviços de Recrutamento e Seleção", mas na verdade é a identificação de que trabalhamos COM pessoas e PARA pessoas: SERES HUMANOS.

De lá para cá são 58 anos de muito trabalho e dedicação. Hoje nossa equipe conta com centenas de colaboradores espalhados pelo Brasil, acompanhamos a transformação tecnológica e reconhecemos a necessidade de se manter atual em um mundo de constantes mudanças.

Mas não é somente sobre tecnologia. É sobre entender as diferenças com um olhar mais humano, inclusivo e criativo. E hoje nossa marca deve transmitir tudo isso. Afinal, somos uma consultoria que conecta desafios à soluções, empresas e pessoas - SOMOS ESPECIALISTAS EM GENTE.

Uma nova marca para uma uma empresa que sempre foi à frente do seu tempo. Agora mais atual, inclusiva e principalmente humana.

Com isso temos muitas trocas positivas, uma delas é a criação de um novo perfil no instagram: Seres Vagas - focado exclusivamente nos candidatos, um canal de aprendizados e oportunidades.

Já o perfil do Grupo Seres não só continua, como cresce, apresentando um conteúdo rico relacionado a tendências, informações e soluções em Recursos Humanos. Com uma nova linguagem, uma nova cara.

Esse é só o começo, acompanhem nossos perfis e fiquem por dentro de tudo.

Grupo Seres - Consultoria e Soluções em RH

Mais sobre nossa nova marca:


Conheça 5 profissões que estarão em alta em 2022

Não é preciso ser especialista para notar que, nos últimos anos, o mercado de trabalho passou por drásticas mudanças. Entre os fatores responsáveis por essa evolução, o forte processo de transformação digital é um dos principais. Por isso, quem está em busca de construir uma carreira precisa saber quais serão as profissões em alta para 2022.

O mercado de trabalho está se expandindo em direção à tecnologia, e isso significa que a demanda por pessoas com habilidades e expertises na área está a cada dia mais alta. Analistas de dados, especialistas em segurança da informação, especialistas em Direito Digital e demais profissionais cujas qualificações têm relação com o universo digital são apenas alguns exemplos.

Por isso, preparamos este post para você conhecer as 5 profissões que estarão em alta para 2022. Para saber mais sobre o assunto, continue a leitura do conteúdo!

1. Especialista em e-commerce

Se antes da pandemia de Covid-19 o setor de comércio digital já se mostrava indiscutivelmente promissor, agora ele tende a ser um dos pilares da economia mundial para os próximos anos. Para você ter uma ideia, somente durante o período mais intenso de isolamento social, mais de 10 milhões de brasileiros realizaram uma compra na internet pela primeira vez. E, quem já consumia digitalmente, passou a comprar produtos ou serviços diferentes.

Com base nesse contexto, a demanda por profissionais experientes em e-commerce deu um salto impressionante nesses últimos dois anos. As empresas têm procurado pessoas que não somente entendam sobre lojas virtuais, mas que também tenham uma visão estratégica sobre como gerenciar esses espaços digitais e tomar as melhores decisões para proporcionar uma experiência de consumo online positiva.

2. Gestor de inovação e criatividade

Que o mercado busca profissionais criativos não é nenhuma novidade, mas em meio a tantas mudanças comportamentais tanto em termos de consumo de produtos e serviços quanto de informação e entretenimento, o alvo das empresas agora são pessoas com perspectiva ampla e visão estratégica sobre tendências inovadoras.

O gestor de inovação e criatividade é o profissional que se responsabilizará por repensar as ações e estratégias de uma marca. Seja para consolidá-la diante do público-alvo ou para fomentar seu core business, o fato é que seu intuito é otimizar o modelo de negócios já existente. Embora as máquinas sejam excelentes recursos para análise de dados e automação de processos, elas não têm pensamento crítico ou capacidade para criar novas ideias. E é aí que entra o papel deste profissional.

Entre as soft-skills e hard-skills desejáveis neste profissional, estão o Design Thinking, a Inteligência Emocional (crucial para o mapeamento de personas e o trabalho em equipe) e, é claro, a habilidade para lidar com ferramentas ágeis e novas tecnologias.

3. Especialistas em Direito Digital

Provavelmente, você já ouviu falar sobre o uso de dados sensíveis pelas empresas, não é verdade? Essa é uma discussão que ficou em alta nos últimos anos, especialmente devido ao crescimento do número de usuários na internet e do recolhimento de suas informações para fins corporativos. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi criada justamente para regulamentar a forma como as empresas utilizam esses dados e torná-las responsáveis por seus atos.

Com isso, surgiu um universo de oportunidades para profissionais que têm interesse em exercer atividades jurídicas relacionadas ao universo digital. Ações judiciais envolvendo danos morais por uso indevido de dados, questões sobre direitos autorais e transações comerciais online estão se tornando cada vez mais comuns. Sendo assim, uma das profissões em alta para 2022 é o especialista em Direito Digital, isto é, advogados com especialização no ambiente virtual.

Para se destacar na área, o profissional deve se manter constantemente atualizado sobre as decisões jurídicas que impactam nas demandas que envolvem a internet e acompanhar as tendências tecnológicas, especialmente as que têm relação com o uso de dados sensíveis e troca de informações pessoais.

4. Especialista em saúde em mental

A crescente presença da internet e da tecnologia não traz somente facilidades e benefícios. O constante contato com a informação, a conectividade em tempo integral e o senso de urgência causado pela "facilidade de comunicação" que os apps de mensagens trouxeram estão entre os fatores que afetam a saúde mental das pessoas.

A popularização do home office resultou, de um lado, na eliminação das barreiras geográficas e ajudou a normalizar o trabalho remoto, mas, de outro, contribuiu para o aumento de casos de síndrome de burnout — síndrome do esgotamento profissional — e outras patologias relacionadas à degradação da saúde mental no trabalho.

Além disso, o isolamento social, o delicado cenário político e o incerto panorama econômico mundial são fatores que têm impulsionado doenças como ansiedade e depressão. Não é por coincidência que cerca de 47% dos profissionais que atuam com serviços essenciais apresentaram quadros de burnout somente nos últimos dois anos.

Dado o contexto, há uma forte tendência de que profissões em alta para 2022 estejam ligadas aos cuidados com a saúde mental, como psiquiatras, terapeutas e demais profissionais que ajudem a manter a psicologia organizacional. Afinal, em um mundo digitalmente conectado, reestabelecer as conexões humanas nunca foi tão importante.

5. Gestor de Recursos Humanos

Por fim, em meio a tantas novidades tanto no mercado de trabalho quanto na sociedade em geral, se há uma função que se tornou necessária nestes últimos, e uma das profissões em alta para 2022, é a de gestor de Recursos Humanos.

Esse profissional deve ter visão estratégica e "tato" para tomar boas decisões e estratégias para atrair e reter os melhores talentos do mercado. Além disso, ele precisa dar atenção às iniciativas praticadas para transformar a equipe de colaboradores em pessoas mais produtivas e comprometidas com os resultados da empresa de maneira saudável, tais como:

  • organizar treinamentos;
  • elaborar estratégias para proporcionar mais qualidade de vida aos funcionários;
  • atuar na elaboração do plano de cargos e salários;
  • colaborar para os funcionários terem um plano de desenvolvimento individual;
  • sugerir incentivos para os times.

E ai, se identificou com alguma delas?

Vale lembrar que é muito importante você ficar por dentro dessas novidades do mercado de trabalho, o Grupo SERES está divulgando constantemente vagas e tendências em áreas ligadas à transformação digital e inovação.

Quer acompanhar todos os conteúdos informativos, dicas e novidades postadas pelo Grupo SERES? Então siga-nos nas redes sociais! Estamos no LinkedIn, no Instagram e no Facebook!


Você sabe como é trabalhar em uma startup? Descubra aqui

Se você tem vontade de trabalhar em startup, é muito provável que já saiba quanto esse tipo de empresa cresceu na última década, tornando-se um modelo de negócios altamente promissor. Especialmente para o mercado de trabalho moderno, composto por profissionais criativos e com sede por novos conhecimentos.

Para você ter uma ideia do potencial dessas companhias focadas na inovação, o Brasil concentra nada menos do que 77% das startups de toda a América Latina. Somente em 2019, foram mais de U$9,1 bilhões injetados nesse mercado.

Quer saber como é trabalhar em uma startup para poder se preparar profissionalmente para integrar um dos ambientes organizacionais mais propícios à inovação? Então, continue a leitura do artigo!

O que é uma startup?

Por definição, uma startup é uma companhia em seus primeiros estágios cujo core business é centralizado na inovação por meio da transformação digital. Outra característica marcante está no fato de que uma startup, em grade parte dos casos, tem um modelo de negócios padronizado de modo que possa ser reproduzido em diferentes escalas e propício ao crescimento.

Em muitos dos casos, os recursos financeiros de uma startup são providos pelo que conhecemos como "investidores anjos". Isto é, grandes empresários que aplicam milhões de dólares em negócios promissores de CEOs com menos de 25 anos. Exemplos de startups que surgiram da força empreendedora de jovens em período universitário e se tornaram companhias fortemente consolidadas no mercado são Uber, Snapchat e Netflix.

Como é a realidade de uma startup?

Trabalhar em uma startup é quase sempre um dos principais objetivos das novas gerações de profissionais que estão chegando no mercado de trabalho.

Veja a seguir como é a realidade dessas empresas.

Ambiente de trabalho aberto à inovação e à criatividade

Startups geralmente são conhecidas por seus ambientes de trabalho disruptivos, ou seja, um clima organizacional dinâmico, criativo, descontraído e que oferece flexibilidade de trabalho. Trabalhar em uma startup é uma verdadeira experiência de aprendizado.

Além disso, é comum que o negócio seja tocado por equipes pequenas, multitarefa, com cultura de trabalho vibrante e hierarquias planas.

Desenvolvimento de habilidades é comum

Aprender coisas novas é algo que acontecerá praticamente todos os dias na vida de um profissional que trabalha em uma startup. Ou seja, testar ferramentas recém-lançadas, desenvolver soft skills e hard skills, e acompanhar tudo o que há de novo no mercado é o que os profissionais das startups chamam de rotina.

Adaptabilidade presente no dia a dia

Na era da informação digitalizada, a vida tem um ritmo diferente do que há algumas décadas. As comunicações são mais rápidas e o comportamento se transforma cotidianamente. Tudo isso se deve ao fato de que a sociedade está evoluindo aceleradamente. Todos os dias novas tecnologias e soluções inovadoras são criadas para solucionar problemas que, às vezes, nem sequer sabíamos que existiam.

O ambiente de uma startup é movido por mudanças constantes. A evolução faz parte do cotidiano e é isso que se espera dos profissionais que ali trabalham. Para se integrar à cultura organizacional de uma startup é preciso gostar de ter contato com novidades todos os dias.

Qual é o perfil das pessoas que trabalham em uma startup?

Digamos que você está prestes a se candidatar ao processo seletivo para trabalhar em uma startup. Não muito diferente de como funcionam processos seletivos para empresas de outros formatos, há um perfil definido para os profissionais que integram esse tipo de ambiente organizacional cercado de inovação.

Criatividade

Lembre-se do contexto em que a sociedade moderna se encontra: criadores de conteúdo por todos os cantos da internet, crianças fazendo fortuna com redes sociais, tecnologias sendo inventadas a todo momento. Em outras palavras, "novidade" é a palavra-chave que define esta era que vivemos.

Em meio a tantas ideias inovadoras sendo lançadas todos os dias, o primeiro pré-requisito para se trabalhar em uma startup é ser um profissional que não se intimida em usar a criatividade em prol da empresa. Não basta saber criar, é preciso também se comunicar para "vender" a ideia ao público.

Reuniões de brainstorming, levantamento de pautas e discussões sobre soluções para demandas emergentes dos consumidores são comuns no cotidiano de uma startup. Portanto, é preciso ter criatividade e nada de timidez.

Trabalho em equipe

As startups reinventaram a língua ao seu próprio modo. Termos como "hubs de inovação", "open source", "projetos com multiespecialistas" e "economia colaborativa" são usadas frequentemente dentro dessas empresas. E isso não é apenas uma linguagem de profissionais "descolados", mas sim parte de uma cultura fundamentada no trabalho em equipe.

Espera-se que os profissionais que trabalham em startups sejam naturalmente pessoas com o hábito de colaborar, ajudar o próximo e não ter problema de pedir ajuda quando não souber como fazer algo. A ideia é "fazer parte da banda, e não formar uma carreira solo".

Dado o contexto, também é preciso aprender a respeitar culturas, pensamentos e temperamentos diferentes, visto que a diversidade no ambiente de trabalho é uma pauta comumente levantada em startups.

Flexibilidade

Como já mencionado, o profissional que quer trabalhar em uma startup deve ser flexível em relação à mudanças, novidades e imprevistos. Diferente do perfil dos profissionais de gerações mais antigas, que prezam pela estabilidade, as startups são compostas, em sua maioria, por Millennials e da Geração Z, ou seja, por pessoas que lidam com tecnologia e se adaptam a qualquer ambiente sem grandes dificuldades, de diferentes estilos, etnias e ideologias.

Pró-atividade

Pró-atividade é uma das qualidades essenciais para se trabalhar neste ambiente. Portanto, se você tem vontade de integrar uma startup, é altamente recomendado que desenvolva sua capacidade de:

  • criar responsabilidades;
  • buscar atividades novas;
  • aprender novas funções por espontânea vontade;
  • se oferecer para ajudar colegas, sempre que possível.

Como você pôde ver, para trabalhar em startup, é muito importante que o candidato conheça o perfil de empresas antenadas à inovação e à transformação digital, isto é, ambiente de trabalho propícios ao crescimento e à evolução. Além disso, também é necessário compreender qual o tipo de colaborador que essas organizações procuram.

Agora, o que acha de aprender a montar um currículo altamente atrativo para o mercado de trabalho? Saiba mais em nosso artigo sobre o que não pode faltar em um currículo!


Como fazer uma carta de apresentação?

Embora possa parecer uma tarefa complexa, saber como se faz uma carta de apresentação é algo que apenas exigirá zelo, profissionalismo e muita atenção do candidato a uma determinada vaga. Contudo, é importante que ele conheça alguns requisitos básicos que esse documento exige.

Com base no contexto acima, preparamos este post para que você conheça as melhores práticas sobre como fazer uma carta de apresentação. Continue a leitura do artigo para saber mais sobre o assunto!

O que é uma carta de apresentação e qual sua importância?

Uma carta de apresentação, como consta no próprio termo, é um documento que tem a finalidade de apresentar o candidato a uma determinada empresa, mostrando que ele tem competência, experiência e qualificações necessárias para agregar valor à equipe.

Essa carta é importante porque costuma ser solicitada, juntamente ao currículo, para posições nas empresas que exigem conhecimentos e habilidades específicas, como cargos gerenciais.

Enquanto a finalidade da carta de apresentação é destacar os principais pontos de realização e mais importantes empresas pelo qual a pessoa passou — justificando o porquê do candidato ser a pessoa ideal para ocupar determinado cargo —, o currículo é um documento no qual constarão informações mais abrangentes sobre a trajetória profissional.

O que não pode faltar em uma carta de apresentação?

Dados básicos, como nome completo e informações de contato, constarão tanto na carta de apresentação quanto no currículo. Porém, existem aspectos cruciais para a composição do documento:

  • soft skills e hard skills do candidato;
  • capacidade intelectual do profissional que está se apresentando;
  • preparação acadêmica;
  • habilidades de relação profissional e interpessoal;
  • maneira como executa as atividades;
  • projetos em que esteve envolvido na empresa anterior;
  • hábitos no ambiente organizacional.

Vale destacar que essas informações devem ser passadas de forma sucinta e objetiva.

Como fazer uma carta de apresentação?

Agora que você já sabe o que é e para que serve esse importante documento, mostraremos os principais pontos sobre como fazer uma carta de apresentação. Veja a seguir!

Perfil profissional e formato da escrita

Assim como o currículo, é importante que a carta de apresentação seja fundamentada no perfil do candidato e em seu objetivo. Se a vaga é para atuar na área de engenharia, por exemplo, as habilidades e expertises que constarão no documento precisam ser relacionadas as suas experiências no segmento. Ou seja, deve-se evitar qualquer vivência profissional que não agregue.

Já em termos de formato, uma carta de apresentação deve ter uma escrita mais formal. É muito importante redobrar a atenção na escolha das palavras e jamais exagerar, pois cada termo usado no documento pode ser muito significativo. Como diz a máxima: “menos é mais”.

Eis um exemplo:

Prezados senhores,

Gostaria de me candidatar ao cargo de ____________ na _________ (nome da organização).

De acordo com suas especificações, atendo aos seguintes pré-requisitos:

cinco anos de experiência no setor;

conhecimento das tecnologias usadas na empresa;

qualificação para coordenar equipes.

Em seguida, o candidato deve mostrar que, além de ter as competências exigidas pela empresa, conhece o posicionamento da marca no mercado e tem interesse em fazer parte de sua cultura organizacional.

Por exemplo:

Acompanho a (inserir nome da empresa) há anos e tenho notado que seu desempenho só se equipara à sua consolidação no (inserir nicho do mercado). Acredito que sou qualificado para contribuir com estratégias no setor de (xxx) para alcançar resultados satisfatórios.

Durante meu tempo na (nome da empresa anterior), enfrentei desafios similares, ajudei a superá-los e, hoje, sou um(a) profissional com experiência e conhecimento de causa.

Conduta, informações e mais detalhes

Além de estar bem escrito, o documento precisa fornecer informações que tenham relevância de acordo com os interesses da empresa em questão. Existe uma espécie de manual de conduta sobre como fazer uma carta de apresentação. Veja:

  • é recomendado que o tamanho não ultrapasse mais do que uma página;
  • o visual tem que ser discreto, minimalista e inspirar zelo e profissionalismo;
  • a escrita é formal e, por isso, não pode conter gírias ou abreviações informais;
  • deve estar evidente qual o nível hierárquico do candidato na empresa anterior — por exemplo, se era um gerente direto;
  • a carta precisa ser personalizada de acordo com a empresa que está realizando o recrutamento e seleção.

Formatação

  • tamanho da letra entre 11 ou 12;
  • fontes sérias e neutras (Arial ou Calibri);
  • espaçamento e margens em 1,5;
  • alinhamento justificado;
  • informações do documento em página única.

Já os dados pessoais devem ser inseridos em um cabeçalho, constando somente as informações necessárias, como nome completo, e-mail e telefone.

Embora não seja obrigatório, uma saudação demonstra cordialidade e profissionalismo. Caso não saiba o nome de quem lerá o documento.

O corpo da carta de apresentação pode ser composto por apenas três parágrafos claros e objetivos, nos quais devem ser incluídos os seguintes dados:

  • cargo em que o candidato atuou;
  • contexto, funções e habilidades desenvolvidas — que tenham relevância para a organização à qual está se candidatando;
  • período em que trabalhou nas empresas anteriores.

Também devem ser acrescentados quaisquer outros dados que tenham sido solicitados no pedido da carta de apresentação. Lembrando que o mais importante é que constem informações relativas ao desempenho profissional, às competências, às habilidades e às motivações do candidato, isto é, seus pontos fortes.

Revisão

Por fim, após terminar de redigir a carta de apresentação, é muito importante que o candidato releia o documento e revise as informações com bastante atenção. Ele deve observar se a digitação e a ortografia estão corretas, verificar se há repetição de termos próximos, redundâncias e outros aspectos que possam afetar sua credibilidade.

Conforme você pôde conferir neste conteúdo sobre como fazer uma carta de apresentação, esse documento precisa ser redigido da maneira mais profissional, objetiva e direta possível. Todas as informações relevantes para o cargo almejado devem ser inseridas sem exageros, assim como as pretensões na empresa que está realizando o recrutamento.

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10 recomendações para evitar ações trabalhistas durante uma demissão

Demissões são processos delicados pelos quais empregado e empregador muitas vezes precisam passar. Então, para evitar ações trabalhistas, seja em razão de erros, seja por não cumprimento das leis ou mesmo por ressentimentos, as empresas devem sempre tomar alguns cuidados.

Aliás, são muitos os motivos que podem gerar um processo trabalhista. Pensando nisso, listamos práticas que recomendamos para se prevenir desses problemas e garantir a saúde no Recursos Humanos.

Então, veja as 10 dicas para evitar ações trabalhistas durante uma demissão!

1. Cumpra a lei à risca

Algumas empresas acabam suprimindo alguns direitos trabalhistas visando reduzir custos. Esse é um risco enorme, por isso não recomendamos que você o faça. O pagamento de todos os encargos e impostos deve ser cumprido à risca, além de respeitar horários, registrar horas extras e cumprir prazos para pagamentos de salários, férias e outras verbas.

Em caso de justa causa, muitos funcionários recorrem a advogados para tentar uma rescisão indireta (quando o trabalhador demite o empregador). Então, o jurídico faz uma busca em todo o histórico negativo para compor o valor da causa. Por isso, também pense sempre em longo prazo.

2. Previna-se desde a admissão

O profissional de RH deve começar a cumprir alguns itens essenciais ainda no momento da contratação, como exigir o exame admissional e solicitar assinatura de contrato. Quando a admissão é feita corretamente e a empresa segue cumprindo de forma integral todos os direitos do trabalhador, dificilmente terá problemas trabalhistas.

Sendo assim, crie medidas preventivas para garantir que não haja erros no processo admissional. Além de manter a organização do setor, também transmite uma mensagem positiva sobre a marca empregadora.

3. Observe qual o tipo de demissão

Para evitar ações trabalhistas, também é importante tomar alguns cuidados dependendo do tipo de demissão. Segundo a Legislação Trabalhista, as demissões podem ser pelo empregador, pelo empregado ou por acordo entre as partes. Cada uma tem regras e obrigações bem específicas.

4. Garanta o pagamento de todas as verbas

Em uma rescisão, o pagamento deve ser efetuado no primeiro dia útil após o encerramento do aviso prévio. Caso essa comunicação seja dispensada (indenizada), ou a demissão tenha justa causa, o recebimento deve acontecer em até 10 dias após a assinatura.

Com relação à parte prática, ao finalizar o vínculo empregatício com um funcionário — por decisão dele ou da empresa — a área de Recursos Humanos precisa cuidar da documentação e do que ele deve receber. O cálculo dos valores devidos no momento da rescisão do contrato deve ser feito corretamente para evitar pagamentos inadequados, atrasos na homologação e outros problemas.

Lembre-se de verificar o pagamento correto de todos os benefícios, das férias, das horas extras e dos adicionais, além das obrigações trabalhistas. Por exemplo, verifique se o funcionário terá direito ao saque do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), à multa rescisória e ao seguro-desemprego e confira os pagamentos proporcionais.

5. Seja transparente sobre a demissão

Precisamos lembrar que qualquer rescisão contratual tem seu lado estressante, ainda que a iniciativa tenha partido do funcionário. Afinal, toda demissão envolve riscos e dúvidas sobre o que acontecerá dali em diante.

Por isso, quando a demissão for dada pelo empregador, aja com transparência sobre os motivos que levaram ao rompimento do contrato. Isso evita que o colaborador crie hipóteses sem fundamento, se armando contra a empresa. A entrevista de desligamento é uma ótima ferramenta para ajudar nisso, pois permite que o profissional de RH reavalie o próprio processo e pontue os motivos ao funcionário.

6. Mantenha o respeito e a cordialidade

Uma demissão inesperada pode não ser bem recebida pelo colaborador, alterando os ânimos e gerando sentimentos ruins. Por isso, é importante ter o mesmo cuidado da admissão para a situação não ficar desastrosa, além de ter sensibilidade e evitar discussões.

É imprescindível também que o funcionário tenha liberdade e tranquilidade para se despedir dos colegas, retirar seus pertences e sair do local sem nenhum tipo de pressão ou coação. Vale lembrar que qualquer conduta que cause constrangimento ao trabalhador também pode gerar um processo trabalhista.

7. Cumpra as obrigações da medicina do trabalho

Assim como o admissional, o exame demissional também é obrigatório quando o contrato de trabalho ultrapassou 3 meses. Essa é uma exigência prevista nas Normas Regulamentadoras, regras que fiscalizam as práticas de saúde e medicina do trabalho.

Inclusive, caso o colaborador não seja aprovado no exame demissional, é preciso buscar orientação do médico do trabalho sobre quais procedimentos devem ser feitos antes de efetuar o desligamento. Isso evita que aconteçam ações trabalhistas. Pode ser que existam outras obrigações a serem cumpridas, dependendo do segmento de atuação da empresa. Por isso, é importante acompanhar o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

8. Siga uma checklist na assinatura da rescisão

Considerando a demanda de obrigações que devem ser cumpridas, vale a pena ter uma checklist a sua disposição. Assim, você pode seguir uma listagem com todos os documentos que precisa providenciar no momento que o funcionário for assinar a rescisão e dar baixa na carteira de trabalho.

Confira a lista com todos os documentos obrigatórios no ato da rescisão do funcionário:

  • carta de aviso prévio ou pedido de demissão do funcionário;
  • ficha de registro de empregado atualizada;
  • exame demissional;
  • Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT);
  • CTPS atualizada, carimbada e assinada;
  • Extrato de Contribuição do INSS (CNIS);
  • Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP);
  • chave do Conectividade;
  • extratos do FGTS;
  • multa do FGTS;
  • guia do seguro-desemprego;
  • relatório de cálculo da média de remuneração variável;
  • comprovante de pagamento bancário.

9. Mantenha a guarda correta dos documentos

Outro ponto importante para evitar ações trabalhistas diz respeito à guarda da documentação no departamento pessoal. Quando você estabelece e padroniza a gestão de documentos, previne que qualquer documentação se perca, o que poderia causar problemas para a empresa.

De acordo com a CLT, o tempo de guarda dos documentos trabalhistas e previdenciários pode variar. Veja:

  • 30 anos: documentos relativos ao FGTS, GFIP e GRRF;
  • 20 anos: toda a documentação referente ao PPP, PPRA e PCMSO;
  • 10 anos: documentos relacionados ao salário-família, à licença-maternidade, à folha de pagamento e à isenção da contribuição previdenciária;
  • 5 anos: demais documentos de caráter previdenciário, acordo de horas extras, adiantamento salarial, atestado médico, autorização de descontos, CIPA, controle de ponto, GRCSU, recibos de pagamentos e depósitos bancários, recibos de férias e acordos com sindicatos;
  • 2 anos: aviso prévio, pedido de demissão e TRCT;
  • indeterminado: livros, fichas, contratos de trabalho e atas da CIPA.

10. Tenha uma equipe jurídica e contábil para consultar

Ter apoio de profissionais especializados pode ajudar no acompanhamento dos processos, sanando possíveis dúvidas que possam surgir. As empresas devem estar sempre atentas às mudanças na legislação e preparadas para evitar ocorrências jurídicas. Dessa forma, também recomendamos que sua empresa tenha apoio jurídico e contábil para instruir o processo admissional e demissional, garantindo que a melhor conduta seja tomada.

Agora que você já sabe como evitar ações trabalhistas na empresa, também é importante considerar que todo processo trabalhista nasce de uma insatisfação profissional. Por isso, além das questões obrigatórias, invista no ambiente de trabalho harmonioso e com chances de crescimento.

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7 indicadores de desempenho de RH para você acompanhar

As estratégias do setor de RH estão fazendo a diferença na sua empresa? Caso a resposta seja negativa, é preciso pensar em uma solução, e os indicadores de desempenho podem ajudar nessa tarefa. Por meio dessas métricas, é possível medir os resultados e os impactos das ações de gestão de pessoas.

Fazer o acompanhamento das métricas é importante porque, com os dados obtidos, pode-se melhorar os resultados do setor ou mesmo do negócio de maneira geral. Por esse motivo, neste texto, apresentaremos 7 indicadores de desempenho de RH para que você passe a implementá-los desde já. Acompanhe!

1. Headcount

O headcount é um dos principais indicadores de desempenho porque tem como objetivo representar a quantidade de profissionais de uma empresa. Também indica se esse número diminuiu ou aumentou ao longo de um período específico na trajetória do negócio.

Além de deixar o trabalho do RH mais eficaz, o headcount apresenta muitos outros benefícios para a empresa, como proporcionar uma gestão ainda mais organizada e estratégica. Assim, todas as metas e os objetivos traçados têm maiores chances de serem alcançados.

2. Taxa de absenteísmo

O absenteísmo é quando o profissional se ausenta de alguma atividade por um motivo específico. É considerado um dos maiores desafios a serem superados porque pode trazer consequências para o negócio como um todo.

A taxa de absenteísmo permite medir os atrasos, os afastamentos e, principalmente, as faltas. Quando está elevada, pode demonstrar tanto o desinteresse do profissional em questão quanto outros problemas relacionados à sua vida — ou à própria gestão.

3. Índice de rotatividade

Também chamado de turnover, esse indicador é utilizado para medir a saída de profissionais do quadro de colaboradores da empresa. É uma das métricas mais utilizadas por conta da sua eficiência e simplicidade. Para o cálculo, basta utilizar a fórmula:

Porcentagem de rotatividade = número de profissionais que deixaram a organização/ total de colaboradores x 100

Geralmente, esse cálculo é feito com base no período de um ano. O ideal é que gire em torno dos 5%, mas pode variar bastante, sobretudo por conta da política de cada empresa ou do seu ramo de atuação.

A taxa de turnover é um dos indicadores de desempenho mais utilizados porque também aponta para alguns fatores importantes, entre eles, a capacidade de retenção de talentos e a satisfação dos colaboradores. Com essas informações em mãos, o RH pode agir de maneira ainda mais certeira. A partir delas, é possível criar diversas alternativas para que essa rotatividade diminua, especialmente quando estiver mais elevada que o normal.

4. Índice de satisfação dos profissionais

O cuidado com a satisfação dos profissionais cresce cada vez mais, pois esse índice tem relação direta com o nível de engajamento no trabalho das equipes. Um colaborador que não está satisfeito pode influenciar tanto na própria produtividade quanto na dos colegas.

Também conhecido por endomarketing, esse conceito foca na experiência do trabalhador dentro do ambiente empresarial. Para conhecer o nível de satisfação, é possível fazer perguntas como:

  • de 0 a 10, quanto diria que o seu superior é um bom colega de trabalho?
  • de 0 a 10, quanto você indicaria o seu local de trabalho atual para um conhecido?

Assim, inicia-se a identificação do grau de lealdade e contentamento de cada colaborador. Com base no que foi respondido, é possível classificá-los como:

  • promotores — que dão notas de 9 a 10 e são apaixonados pela empresa;
  • neutros — com notas que variam entre 7 e 8;
  • detratores — que dão notas de 0 a 6, o que significa que estão insatisfeitos com o seu trabalho atual.

Com essa pesquisa, é possível confirmar se outros indicadores — como as taxas de rotatividade e absenteísmo — estão indiretamente relacionados à insatisfação dos profissionais. Essa métrica também ajuda ao RH a fornecer uma base de ações que os demais departamentos poderão executar para as melhorias.

5. Taxa de diversidade da equipe

Valorizar a diversidade de gêneros, raças, idade etc. dos colaboradores, sem fazer nenhum tipo de distinção, é um dos grandes passos para que a organização seja vista com bons valores pelo mercado. É preciso que todos sejam contratados de acordo com as suas competências, sem que haja qualquer tipo de preconceito.

Isso vale não somente para as contratações, mas também para as promoções e efetivações. Portanto, dentro dos indicadores de desempenho, é importante fazer essa avaliação e checar se existe diversidade entre as pessoas contratadas. Esse é um dos maiores sucessos para a empresa, que será realmente receptiva e inclusiva.

6. Desempenho de novos contratados

O indicador de desempenho de novos colaboradores é muito importante tanto em uma efetivação quanto em um desligamento. Isso acontece porque uma decisão mais precisa pode gerar grande economia para as finanças da empresa, além de evitar um impacto negativo nos resultados por conta de desempenho abaixo do esperado.

Para fazer essa análise, basta comparar o novo contratado com alguns colaboradores mais antigos que atuem na mesma função. Dessa forma, é possível avaliar o desempenho do profissional que acabou de chegar. Com essas informações, os gestores têm uma segurança maior para tomarem as decisões que influenciarão os processos de maneira positiva.

7. Nível de produtividade

A produtividade é o nível de entrega de cada equipe ou colaborador em relação a uma quantidade limitada de insumos que estão disponíveis no dia a dia de trabalho. De uma maneira mais simples, é o cálculo do quanto os profissionais conseguem produzir (entrega) ao longo do expediente que costuma ser de 8 horas (o insumo).

Quanto maior for essa relação entre entrega e insumo, maior será a produtividade da equipe. Para facilitar esse cálculo, a seguinte fórmula pode ser utilizada:

Produtividade = entregas realizadas / insumos que foram utilizados

Caso o setor de RH constate que a produtividade caiu, será necessário investigar a causa. Alguns fatores podem influenciar nessa queda, como a carência de treinamento da equipe e a baixa motivação. Essa diminuição pode ainda ser resultado da falta de uso de tecnologias específicas ou de processos mais funcionais.

Conforme você pôde perceber, existem diversos indicadores de desempenho que o RH pode utilizar, e os citados acima são apenas alguns deles. É extremamente importante que você os conheça e utilize os que fizerem sentido dentro da rotina da sua empresa para, assim, conseguir otimizar as atividades tanto do próprio setor quanto do negócio como um todo.

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Mini-guia de como conseguir um estágio a distância

Você já ouviu falar dos estágios a distância? Durante a pandemia, as empresas precisaram se adaptar a esse novo momento e se modernizaram para proporcionar mais oportunidades remotas aos talentos.

Na prática, o estágio funciona como qualquer outro trabalho feito de maneira remota. O estudante é orientado a fazer algumas atividades profissionais que o ajudarão na futura área de atuação. Para que tudo corra bem, a empresa precisa ter uma boa estrutura, para garantir que o estagiário seja sempre acompanhado e monitorado.

Se você tem interesse por esse tipo de vaga, está no lugar certo! Neste post, reunimos algumas dicas de como é possível conseguir o estágio dos seus sonhos. Confira!

Decida em qual campo você deseja estagiar

O primeiro passo é decidir em qual campo dentro da área da sua faculdade ou curso você tem vontade de estagiar. Essa decisão é importante porque levará você a pensar sobre o que realmente o motiva profissionalmente, além dos próximos passos depois que o estágio a distância for concluído.

Uma dica, porém, é não se cobrar tanto nesse momento se você não sabe muito bem o que quer ou o que realmente gosta de fazer. A época de estágio é justamente para você experimentar e descobrir.

Se você estuda marketing e tem paixão pelo setor, por exemplo, existem algumas possibilidades dentro dessa área e você precisa escolher para conseguir se destacar. Tem habilidades para trabalhar com marketing de conteúdo? Prefere algo mais amplo como marketing digital? Adora escrever e gostaria de aprender mais na prática sobre copywriting? Todas essas perguntas importam no momento de escolher o seu campo de atuação.

Busque por empresas com vagas a distância

Escolhido o campo no qual você deseja estagiar, o próximo passo é procurar por empresas da área que você estuda que disponibilizem vagas remotas. Essa parte da estratégia é importante porque evita que você mande o seu currículo à toa para negócios que não contratam no momento e que não tenham nem previsão de quando voltarão a fazer isso.

Um dos melhores lugares para ficar sabendo desse tipo de vaga é no LinkedIn. A rede social tem uma sessão de vagas e é interessante que você a cheque com frequência. Além disso, também é bom se atentar para as vagas que a própria faculdade divulga sobre os estágios em empresas parceiras.

Use seu perfil do LinkedIn como sua vitrine

Por falar no LinkedIn, ele é uma das melhores maneiras de fazer com que os recrutadores conheçam um pouco mais sobre você. Para isso acontecer, é imprescindível criar um perfil completo nessa rede, com todas as informações relevantes sobre você e seus estudos.

Nele, é interessante adicionar os cargos em potencial que você procura já no título e usar palavras-chave como estágio a distância e estagiário — ou estagiária — para chamar a atenção do recrutador. Você também pode adicionar informações sobre as áreas e os campos que você mais se destaca e tem interesse em estagiar, além das suas soft e hard skills.

A foto de perfil também é um ponto que precisa de atenção. Prefira uma na qual você sorri, em um fundo neutro, e evite fotos de festas ou que não sejam condizentes com a imagem profissional que você pretende ter.

Atualize o seu currículo de acordo com cada vaga

Às vezes, durante a sua procura, você acabará por encontrar mais de uma vaga para estágio — e isso é ótimo! Contudo, um erro que muitas pessoas cometem é enviar o mesmo currículo para todas. Nesse caso, a melhor dica é fazer o oposto e otimizar suas informações para cada uma das seleções, de acordo com o local de trabalho e as atividades que você fará.

Não precisa se preocupar em escrever versões totalmente diferentes do currículo para vagas parecidas. Se for o caso, altere somente o necessário, mas se esforce para que todas as suas experiências e características se encaixem no que é exigido pela vaga. Isso chamará a atenção do contratante e mostrará que você se preparou para a oportunidade e que é naquele segmento que você quer ter uma carreira.

Faça networking

Networking é sobre conhecer as pessoas certas para elas poderem ajudar você a conquistar os seus objetivos. Para quem está na fase de estagiar, ela é imprescindível. Para começar, você pode criar uma lista com seus familiares, amigos, pessoas da própria faculdade e até colegas de profissão dos seus pais que trabalhem na área que você deseja ingressar.

A partir desse ponto, você pode criar uma aproximação maior com essas pessoas e pedir sugestões de estágio a distância. Caso não consiga encontrar uma vaga, pelo menos, conhecerá várias pessoas com mais experiência e que podem auxiliar você na caminhada e no desempenho profissional de alguma outra maneira.

Prepare-se para a entrevista

Se o setor de Recursos Humanos entrou em contato com você para marcar uma entrevista, chegou a hora de se preparar para impressioná-lo. Uma boa dica para esse momento é rever as informações referentes à vaga com bastante atenção e pesquisar sobre a empresa para ter certeza de que ela é uma boa escolha.

Além disso, procure saber a respeito das soluções que ela adotou durante todo o período de pandemia e isolamento social para proteger a saúde dos colaboradores. Quando você faz isso, demonstra proatividade, muita determinação e que realmente quer aquela vaga — o que faz uma grande diferença em qualquer processo seletivo.

Entenda como a plataforma que será usada funciona

Depois da conversa com os recrutadores, talvez você passe por uma segunda fase do processo seletivo, com reuniões com o supervisor do estágio e algumas dinâmicas com os outros candidatos à vaga. Por esse motivo, é importante que você se informe com antecedência sobre a plataforma na qual todas essas atividades acontecerão.

Com essa informação, fica mais fácil saber quais são os recursos que ela oferece e você já consegue se familiarizar com todos os procedimentos. Isso poderá ajudar a ter mais segurança quando precisar falar, se ficar no comando de alguma apresentação ou, até mesmo, facilitará fazer o upload de algum arquivo, como o seu portfólio, com trabalhos anteriores ou da faculdade.

Siga as etapas da seleção

Por falar em segunda fase do processo, é bastante comum que haja duas ou mais etapas na seleção para o estágio a distância. Isso acontece para que os recrutadores consigam analisar os candidatos com mais calma e de maneira mais minuciosa. No geral, o primeiro passo é a avaliação dos currículos e, depois, é a vez dos testes virtuais, das dinâmicas e de qualquer outro contato que a empresa achar necessário.

Caso o estágio para o qual você enviou a candidatura tiver muitas fases, é muito importante acompanhar cada uma delas. Um dos motivos é porque é possível que haja alterações no processo, por conta do volume de estudantes que se inscreveram e do ritmo de trabalho do RH da empresa em questão. A partir daí, pode ser que aconteçam adiamentos ou qualquer outro imprevisto.

Como você pôde perceber, conseguir um estágio a distância não é tão complicado quanto parece, não é mesmo? Existem várias empresas que oferecem esse tipo de experiência, como o Grupo SERES que, além de estágios, oferece oportunidades para trainees.

Tem interesse em alguma dessas vagas? Então, faça seu cadastro no nosso site agora mesmo e conheça as que estão abertas no momento!


5 modelos de currículos para você se inspirar!

Os departamentos de RH das empresas têm se deparado com diferentes modelos de currículos, já que o mercado de trabalho moderno é composto por profissionais dos mais diversos perfis.

Se você deseja se candidatar a um processo de recrutamento e seleção, mas ainda não tem ideia de como montar seu currículo, veja as dicas que separamos para servir de inspiração. Continue a leitura para conferir!

5 modelos de currículos para você se inspirar

Nos próximos tópicos, você verá uma série de ideias inspiradoras para montar um currículo criativo e que desperte a atenção dos recrutadores.

1. Moderno

Se você deseja fugir do convencional e a vaga em questão abre margem para mostrar que você é um profissional criativo, pode apostar em um currículo personalizado e colorido. Apresente e organize as informações relevantes para os recrutadores em cores, por exemplo.

Dica extra: atente-se à escolha das cores e ao tamanho das fontes. A ideia é criar uma identidade visual agradável, compreensível e de fácil visualização.

2. Minimalista

Uma abordagem mais conservadora não significa que seu currículo deve ser "sem sal". É possível apostar em um design minimalista sem abrir mão da criatividade. Para isso, basta subtrair elementos visuais e cores e focar na organização dos textos — o que facilitará a leitura.

3. Currículo em ícones

Digamos que você esteja participando de um processo seletivo para atuar na área de comunicação com design gráfico. Entregar um currículo em ícones é uma excelente ideia para se destacar em meio aos demais candidatos.

A ideia é apresentar as informações do currículo (falaremos sobre isso mais à frente) de maneira categorizada e organizada em diferentes ícones, como artes gráficas de redes sociais, infográficos ou landing pages.

4. Elegante

Se a vaga divulgada exige um pouco mais de sofisticação dos candidatos, não hesite em criar um currículo elegante. Siga o formato minimalista e redija as informações em fontes especiais, como:

  • Times New Roman;
  • Baskerville;
  • Gotham;
  • Helvetica;
  • Akzidenz Grotesk;
  • Didot;
  • Bodoni.

5. Criativo

Um currículo criativo pode ser a aposta certeira para um cargo em publicidade ou em qualquer área que precise de profissionais que pensem "fora da caixa". Se você se considera uma pessoa criativa, sabe exatamente o que fazer: combinar cores, ícones, fontes e até mesmo imagens.

Dica extra: essa opção é recomendada apenas para quem sabe exatamente o que está fazendo. Se você tem vontade de ter um currículo criativo, mas não domina técnicas de criação visual, procure um designer profissional.

Como criar seu próprio modelo de currículo

Os modelos de currículos mostrados acima podem servir de inspiração para você elaborar o documento à sua maneira. Veja, a seguir, algumas dicas úteis sobre como criar seu próprio modelo de currículo.

Use o Canva

O Canva é um programa de criação e edição de artes gráficas gratuito e intuitivo. É amplamente usado para criar posts de redes sociais, mas também serve para montar currículos e outros formatos de materiais visuais.

A plataforma foi desenvolvida para que qualquer pessoa com o mínimo de conhecimento sobre tecnologia possa usufruir ao máximo de todos os recursos de um software intermediário de edição de imagens, pois ele funciona na base do "arrastar e soltar" elementos da arte.

Na plataforma (disponível na versão desktop e em aplicativo), é possível escolher um template de currículo já pronto e editá-lo da forma que você desejar. Há centenas de opções disponíveis, basta digitar "currículo" na barra de pesquisa do Canva e escolher a arte que se adéque melhor ao perfil das empresas que você deseja se candidatar.

Insira seus dados pessoais

Após escolher um template, é a hora de começar a preencher o currículo com suas informações. O primeiro passo é inserir seus dados pessoais e contatos. Apenas nome completo, e-mail e número de celular são suficientes.

Informe seus objetivos profissionais

Um currículo bem estruturado deve ser relevante em cada uma de suas seções, mas o objetivo profissional é um dos pontos que mais exige atenção, pois é nessa parte que a área e o cargo aos quais você está se candidatando devem ser informados.

As informações devem ser expressas de forma sucinta, ou seja, com clareza e objetividade. "Estágio em marketing" ou "representante de vendas" são bons exemplos do que colocar.

Liste suas habilidades e competências

O currículo é o lugar ideal para você mostrar que é um profissional qualificado e um candidato de peso. De maneira organizada e com bom senso estético, liste conhecimentos, soft skills e hard skills, competências e tudo o que for relevante para o cargo ao qual você está se candidatando.

Apresente sua experiência profissional

Essa é a parte mais importante de todo o currículo, já que se tratam das experiências profissionais que comprovam que você tem a expertise necessária para preencher o cargo em aberto na nova empresa.

Em formato de lista, organize suas experiências de trabalho, informando o nome da companhia, a função e o período em que você atuou em cada cargo.

Caso seja um currículo para primeiro emprego, não há motivo para se preocupar. Nos processos seletivos, as empresas já esperam por pessoas que estão começando a jornada profissional.

Não se esqueça de adicionar a sua formação

Nessa seção, adicione as instituições em que você estudou, os cursos que realizou — de curta, média ou longa duração —, os certificados que tem e todo tipo de formação que agregue valor à sua experiência profissional gradução, MBA, mestrado, doutorado, extensão etc.

Cursos de idiomas, informática ou quaisquer outras formações técnicas específicas também devem ser incluídas nessa parte do currículo. É recomendado informar o local e as datas em que você adquiriu esses conhecimentos.

Para finalizarmos, vale lembrar que os modelos de currículos são apenas fontes de inspiração. Você tem total autonomia e criatividade para montar seu próprio modelo da maneira que achar melhor. O importante é não esquecer de informar o que é essencial para o cargo em questão. Assim, suas chances de se sobressair no processo de recrutamento e seleção são maiores.

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