O que é job description? Saiba qual a importância e como fazer
Encontrar o candidato certo para uma posição na empresa pode ser um desafio. Um dos passos mais importantes para vencê-lo começa na hora de descrever a oportunidade em aberto para os talentos em potencial. É aí que entra a job description ou, em português, descrição da vaga.
O termo, muito usado pela área de Recursos Humanos, consiste em descrever as atividades, competências e habilidades necessárias para determinada vaga na empresa.
Uma job description deve conter, entre outros pontos, qualificações para a função, tarefas a serem executadas e benefícios oferecidos. Neste post, entenda o que é uma job description, sua importância e como fazer.
O que é job description?
Uma job description é a atividade em que se listam as informações sobre uma posição de trabalho em aberto na empresa. Ela contém, entre outros pontos, qualificações necessárias, competências, atividades que serão exercidas, diferenciais que o candidato pode ter e benefícios oferecidos.
Uma job description completa e alinhada com a missão, visão e valores da empresa faz toda a diferença na busca pelos melhores candidatos. Afinal, uma descrição detalhada evita que pessoas não qualificadas apliquem para a vaga.
Além disso, reforçar pontos como as principais características da empresa aumenta as chances de atrair talentos que realmente tenham fit com a marca.
Qual a importância de ter uma boa descrição de vaga?
A etapa de recrutamento e seleção é essencial para a área de Recursos Humanos. Atrair não só os candidatos mais qualificados como, também, aqueles alinhados com os valores da marca é algo que facilita o processo seletivo e evita atrasos no preenchimento de vagas.
Nesse sentido, ter uma boa descrição de vaga faz toda a diferença. Veja porque vale a pena investir nesse ponto.
Atrair candidatos alinhados com a marca
Ter uma job description completa e bem-feita ajuda a atrair talentos que realmente tenham identificação com a marca. Ao colocar uma descrição da empresa e um resumo do dia a dia que o candidato terá trabalhando já aumenta as chances de receber currículos de pessoas que se identifiquem com a rotina e com a personalidade da marca.
Manter a boa reputação da empresa
Foi-se o tempo em que a busca por empregos era feita pelo jornal. Atualmente, o recrutamento on-line está em alta. Com isso, é ainda mais importante investir em uma job description que venda a empresa de forma positiva e represente bem sua essência.
Uma descrição genérica ou mal escrita pode comprometer a reputação da marca ao causar uma péssima impressão em quem tem acesso à vaga.
Controlar a quantidade de currículos recebidos
Um job description completa, que lista todas as qualificações necessárias para a posição, assim como os benefícios oferecidos, pode reduzir substancialmente a quantidade de currículos recebidos.
Isso facilita o processo de seleção, já que, a princípio, só os candidatos que preenchem os requisitos e/ou que se interessam pelo que a vaga tem a oferecer buscarão concorrer à oportunidade.
Como fazer uma job description campeã?
Agora que você já sabe a importância de uma boa job description, fica a pergunta: como fazer uma boa descrição? Antes de tudo, é preciso garantir que ela contenha pontos indispensáveis, como informações sobre a empresa, qualificações necessárias e responsabilidades da função.
Benefícios e tópicos importantes para o candidato, como tipo de contratação, também não podem ficar de fora. Veja como fazer uma job description campeã e facilitar sua gestão de vagas.
Fale sobre a empresa
Uma boa job description precisa, antes de tudo, apresentar a empresa que está contratando. Nesse sentido, é importante colocar um breve resumo da história do negócio, suas principais características, áreas em que atua etc.
Nesse tópico vale também mencionar, por exemplo, se a marca é reconhecida entre as melhores para trabalhar, se recebeu prêmios importantes e, ainda, sua missão, visão e valores.
Especifique as qualificações necessárias
Depois de apresentar a empresa, é preciso especificar para os candidatos em potencial quais são as qualificações necessárias para concorrer à vaga. Formação, certificações e experiência necessárias devem ser citadas de forma clara e objetiva. Liste também as soft skills que fazem a diferença.
Cite as responsabilidades da função
Um job description também deve ter as responsabilidades do cargo. Desafios da posição e principais atividades que o profissional terá no dia a dia, por exemplo, devem ser explicitadas. O ideal é ser o menos genérico possível para, assim, atrair pessoas que realmente consigam executar as tarefas necessárias para a posição.
Liste os benefícios
Depois de listar o que espera do candidato é essencial, descreva o que a empresa tem a oferecer. Uma job description deve mostrar para o talento o que ele ganhará ao escolher trabalhar para aquela marca.
Nesse sentido, é importante descrever não só benefícios básicos, como vale-alimentação e plano de saúde, como outros menos convencionais, como horário flexível e oportunidades de desenvolvimento profissional.
Coloque informações importantes para o candidato
Por fim, uma job description campeã contém também informações importantes para qualquer candidato que está escolhendo uma empresa para trabalhar, como formato de contratação (CLT ou PJ, por exemplo). É essencial, ainda, falar sobre horário de trabalho e, também, se a vaga é para atuação presencial, híbrida ou home office.
Seja o mais específico possível
Uma job description campeã é o mais específica possível. Nesse sentido, é importante não indicar o cargo de forma genérica, nem esquecer de listar atividades que a empresa espera que o profissional execute. Um outro ponto importante é descrever requisitos razoáveis para a posição que está em aberto.
Investir tempo em uma job description não só agiliza o processo de seleção como é um passo essencial para atrair os melhores talentos para a empresa. Uma descrição de vaga completa valoriza a imagem da empresa e, ainda, aumenta as chances de contratar profissionais que tenham alinhamento com os valores da marca.
Por isso, é essencial não esquecer de nenhum ponto importante na descrição, como perfil da empresa, qualificações necessárias, responsabilidades do cargo e benefícios. Dessa forma, você agiliza o processo de seleção e aumenta a chance de preencher a vaga com o melhor talento para a posição.
Sabemos que não é fácil acertar 100% no Job Description, ainda mais na correria do dia a dia. Por isso, queremos dizer que pode contar conosco para ajudar na implementação. O Grupo Seres é autoridade em consultoria de RH já por quase 60 anos, sempre se atualizando e trazendo o que há de melhor para os processos. Estamos à disposição, fale conosco aqui .
Saiba como divulgar treinamentos na empresa com estas 10 estratégias
Saber como divulgar treinamentos da forma certa é fundamental para garantir que os colaboradores tenham acesso às informações necessárias para o desenvolvimento de suas atividades na empresa. Muitas vezes, no entanto, a divulgação é falha, e a adesão aos treinamentos fica abaixo do esperado.
Motivar os colaboradores a participarem dos treinamentos é essencial para garantir o sucesso das ações de capacitação na empresa. Neste conteúdo, vamos apresentar estratégias e dicas para que você possa divulgar treinamentos na empresa de forma eficiente e motivar os colaboradores a participarem.
Acompanhe para saber mais!
Entenda a importância da divulgação de treinamentos na empresa
Antes de apresentarmos as estratégias para divulgar treinamentos, é importante ressaltar a importância desse processo para o sucesso da empresa.
Por meio dos treinamentos internos, os colaboradores podem se atualizar, aprender novas habilidades e se desenvolver profissionalmente. Isso traz benefícios tanto para a empresa, que conta com profissionais mais capacitados, quanto para os colaboradores, que podem crescer em suas carreiras.
No entanto, de nada adianta oferecer treinamentos de qualidade se os colaboradores não são informados sobre eles e não participam. Por isso, a divulgação é um passo crucial para garantir que os treinamentos sejam bem-sucedidos e tragam os resultados esperados.
Confira 10 estratégias para divulgar treinamentos na empresa
Existem diversas estratégias que podem ser utilizadas para divulgar os treinamentos na empresa. Confira, a seguir, nossa lista de sugestões.
1. Utilize os canais de comunicação interna
Um dos primeiros passos para divulgar os treinamentos é utilizar os canais de comunicação interna, como e-mails, intranet, murais e outros recursos que possam ser acessados pelos colaboradores.
É importante utilizar uma linguagem clara e objetiva, destacar os benefícios do treinamento e informar as datas e horários.
2. Faça ações de marketing interno
Assim como no marketing externo, é possível criar ações de marketing interno para divulgar os treinamentos. Isso pode incluir cartazes, folders, vídeos e outros recursos que chamem a atenção dos colaboradores, e despertem o interesse pelo treinamento.
3. Utilize as redes sociais corporativas
As redes sociais corporativas também são uma excelente ferramenta para divulgar os treinamentos. É possível criar eventos no Facebook, publicar posts no LinkedIn e até mesmo criar um grupo exclusivo para os participantes do treinamento.
4. Promova palestras e workshops
Outra estratégia interessante é promover palestras e workshops para apresentar os treinamentos e esclarecer dúvidas. Isso pode ser feito tanto presencialmente quanto virtualmente, por meio de videoconferências.
5. Faça parcerias com empresas
Estabelecer parcerias com outras empresas do mesmo setor ou com empresas que ofereçam treinamentos complementares pode ser uma excelente estratégia para divulgar os treinamentos na empresa. Essas parcerias podem ser divulgadas por meio dos canais de comunicação da empresa — por exemplo, por intranet e e-mail marketing.
6. Invista em mentoria interna
Incentivar a realização de programas de mentoria interna pode ser uma forma eficaz de divulgar os treinamentos na empresa. Nesse tipo de programa, os colaboradores mais experientes são designados para ajudar os menos experientes a se desenvolverem em suas áreas de atuação.
Além de ajudar na divulgação dos treinamentos, essa estratégia contribui para o desenvolvimento profissional dos colaboradores.
7. Colha o feedback dos participantes
Usar o feedback dos colaboradores que já participaram dos treinamentos para divulgar as próximas edições pode ser uma estratégia eficaz para atrair novos participantes. É importante solicitar feedbacks detalhados, que incluam não apenas aspectos positivos, mas também sugestões de melhorias.
8. Faça vídeos explicativos
Produzir vídeos curtos e informativos sobre os treinamentos é uma forma criativa e atraente de divulgar as ações de capacitação na empresa. Os vídeos podem ser postados nas redes sociais corporativas, no site da empresa e enviados por e-mail para os colaboradores.
9. Utilize-se da gamificação
Fazer uso de técnicas de gamificação nos treinamentos é uma forma interessante de tornar a participação nos treinamentos mais atrativa e engajante. A gamificação consiste em utilizar elementos de jogos, como pontuação, recompensas e desafios, para incentivar a participação e o aprendizado dos colaboradores.
Por exemplo, é possível criar um sistema de pontuação para cada treinamento concluído, oferecendo prêmios e recompensas para os colaboradores que atingirem as melhores pontuações. Além disso, é possível utilizar jogos e simulações para tornar os treinamentos mais dinâmicos e interativos, estimulando a participação e o aprendizado.
10. Alie-se à IA
A utilização da Inteligência Artificial na divulgação de treinamentos pode ser uma estratégia eficaz para alcançar o público-alvo e melhorar o engajamento dos colaboradores. A IA pode ser utilizada de diversas formas, a exemplo:
- da personalização de conteúdo: com base nas informações coletadas sobre cada colaborador, a IA pode personalizar o conteúdo do treinamento de acordo com as necessidades e interesses individuais, tornando-o mais relevante e envolvente;
- da automação de comunicação: você pode automatizar o envio de mensagens e lembretes sobre o treinamento, garantindo que todos os colaboradores sejam informados e incentivados a participar;
- da análise de dados: fica muito mais fácil coletar e analisar dados sobre o desempenho dos colaboradores no treinamento, o que permite identificar áreas que precisam de mais atenção e ajustes para melhorar a efetividade do treinamento.
Saiba como motivar os colaboradores a realizarem os treinamentos
Uma das principais estratégias para alcançar esse objetivo é mostrar aos funcionários os benefícios que eles terão ao participar dos treinamentos, como a possibilidade de desenvolver novas habilidades e competências, aumentar a produtividade e melhorar o desempenho no trabalho. Além disso, é importante:
- oferecer incentivos para a participação, como certificados de conclusão e promoções;
- envolver os colaboradores no processo de escolha dos treinamentos, perguntando as áreas em que gostariam de se aprimorar e quais as suas necessidades de desenvolvimento profissional.
As 10 estratégias apresentadas neste conteúdo podem ser usadas em conjunto ou separadamente, de acordo com as necessidades da empresa e do público-alvo. Ao aplicar essas estratégias, é possível aumentar a visibilidade e o engajamento dos colaboradores nos treinamentos, bem como aprimorar a qualidade do processo de aprendizagem.
Saber como divulgar treinamentos empresariais de forma eficaz é crucial para o sucesso do desenvolvimento dos colaboradores e da empresa como um todo. Afinal, a busca constante por capacitação da equipe faz total diferença no dia a dia e nos resultados, tantos do negócio como das ações de cada membro do time.
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O que é rapport e como usá-lo para se destacar no mercado de trabalho?
Você sabe o que é Rapport? Pois bem, de forma simplificada, é um conjunto de técnicas de Programação Neurolinguística (PNL) que têm como objetivo aprimorar as capacidades de comunicação, estabelecendo uma conexão de reciprocidade entre o locutor e o interlocutor.
Não é por coincidência que essa estratégia é frequentemente usada por vendedores e publicitários. No entanto, também é comum que profissionais que desejam se destacar no mercado de trabalho a usem, para que seus gestores ou entrevistadores enxerguem todo seu potencial.
Por isso, preparamos este conteúdo para você entender o que é Rapport, quais os elementos que compõem essa tática, quais as principais técnicas e como ele pode ser usado para o mercado de trabalho. Continue a leitura do artigo para saber mais sobre o assunto!
O que é Rapport?
Geralmente relacionada à Programação Neurolinguística, nos contextos de vendas e de posicionamento no mercado de trabalho, a palavra de origem francesa, Rapport, se refere ao desenvolvimento de uma relação de confiança, onde locutor e interlocutor têm empatia um pelo outro e trabalham em cooperação.
Sendo assim, podemos afirmar que Rapport consiste na aplicação de estratégias de aproximação, cuja finalidade é aumentar a capacidade de persuasão e de convencimento do indivíduo, além de diminuir os conflitos interpessoais. Ou seja, o Rapport visa trabalhar as habilidades de comunicação por meio de técnicas específicas, como o Espelhamento, que consiste em reproduzir gestos e comportamentos para quebrar barreiras e gerar mais conexão e receptividade.
É por isso que o Rapport também é muito usado por pessoas que desejam se posicionar melhor no mercado de trabalho. Buscando formas não apenas de se destacar nos processos seletivos, como também de se tornarem profissionais inestimáveis nas empresas e, assim, garantir a sua estabilidade.
Quais são os elementos do Rapport?
O Rapport é composto por diversos elementos que, em conjunto, contribuem para uma comunicação baseada em reciprocidade, interação e estabilidade. Veja, a seguir, quais são esses elementos:
- contato visual;
- postura corporal;
- expressão facial;
- tom de voz;
- equilíbrio emocional;
- andamento — (timing);
- comunicação verbal;
- intensidade da voz;
- comunicação não-verbal — (gestos).
Qual a importância do Rapport?
Rapport é uma técnica muito utilizada no segmento de vendas, especialmente pela facilidade que ela oferece na construção de um relacionamento. Por meio dela, sua comunicação fica otimizada, a mensagem é transmitida com clareza e há mais empatia nesse tipo de contato.
Isso permite desenvolver um vínculo de confiança, respeito e entendimento que é fundamental para levar a fidelização do cliente. Desse modo, tanto a empresa quanto os profissionais do setor comercial se beneficiam desse tipo de abordagem.
Por isso, vale a pena investir no desenvolvimento dessa estratégia e na sua plena implementação. Vale destacar que ela é excelente para as primeiras abordagens, tendo em vista que foi desenhada para simplificar o contato entre pessoas desconhecidas. Portanto, ela representa um grande diferencial para seu currículo.
Quais são as principais técnicas do Rapport?
Agora que você já sabe o que é Rapport e quais seus elementos, mostraremos algumas de suas principais técnicas, usadas tanto por profissionais de vendas quanto por indivíduos que procuram se posicionar melhor no mercado de trabalho.
Use o espelhamento
Sem dúvidas, essa é a técnica mais conhecida e usada. Basicamente, o espelhamento consiste em incorporar a linguagem corporal do interlocutor, como expressões faciais, respiração, gestos, postura, entre outros comportamentos que ajudem a criar empatia.
Contudo, é muito importante ter bom senso e controle na hora de usar a técnica do espelhamento. Sua aplicação deve ser gradual e cuidadosa, caso contrário, o interlocutor pode perceber que está sendo copiado e achar que é alvo de deboche.
Invista na reciprocidade
Compartilhar interesses em comum é o famoso método do “dar sem esperar nada em troca”. Essa estratégia é muito comum no dia a dia das pessoas e ajuda a desenvolver relações baseadas em confiança e camaradagem.
Essa técnica é útil não apenas para que o indivíduo conquiste seus objetivos profissionais, como também contribui para que todo o clima organizacional da empresa seja mais humanizado, saudável, produtivo e amistoso. Ou seja, o coletivo é beneficiado quando há reciprocidade entre os indivíduos.
Portanto, tal abordagem funciona bem na interação com seus prospects, mas também pode ser utilizada na hora de se relacionar com colegas de trabalho e até na sua vida pessoal. Desse modo, além de adotar uma postura mais generosa, você também cria vínculos mais fortes em seu dia a dia.
Conte com sorriso
Em tempos de alta competitividade e rotinas aceleradas, as pessoas se fecham cada vez mais, o que abre margem para que o sorriso seja uma ferramenta muito poderosa. Ele favorece qualquer tipo de relação, mas tem um valor especial para o mercado profissional, pois demonstra gentileza e empatia.
Além de deixar o interlocutor mais confortável, o sorriso muda o tom de voz e contribui para uma comunicação mais eficiente. Parar para dar um sorriso, mesmo em meio a uma rotina agitada e cansativa, pode ser um alento tanto para quem o dá quanto para quem o recebe.
O sorriso pode fazer com que uma pessoa em um dia ruim tenha um momento de leveza. Contudo, assim como no caso da técnica de espelhamento, o sorriso deve ser usado com moderação, para que não passe uma impressão de comportamento forçado.
Aposte nas interações
Após aplicar as técnicas citadas acima e causar uma boa impressão inicial, chega o momento de aprofundar o relacionamento e torná-lo mais estável e sólido. Para chegar a esse resultado, é possível usar diferentes estratégias para determinar um fluxo de comunicação.
A melhor forma de interagir com outro ser humano é a conversa. Procurar falar sobre assuntos que sejam do interesse do interlocutor pode fazer com que ele sinta empatia pelo locutor.
No caso de um profissional que procura se estabelecer no mercado de trabalho, a interação pode ocorrer por meio da desenvoltura do candidato ao mostrar sua eloquência e facilidade de comunicação durante as etapas do processo seletivo.
Chame o cliente pelo nome
Ninguém quer sentir que significa pouco para o próximo. Esse sentimento de irrelevância pode prejudicar suas interações com qualquer cliente ou colega. Por isso, chamar as pessoas pelo seu nome é uma excelente forma de mostrar que você se importa e que está ouvindo com atenção.
Ao chamar a pessoa pelo seu nome, durante uma ligação, por exemplo, mostra que você se importa com ela, com suas dores e que não está apenas realizando um discurso mecanizado para fechar negócio.
Pode parecer um aspecto trivial, mas até mesmo as estratégias de e-mail marketing estão evoluindo para trazer o nome da pessoa no corpo do texto, além de outros elementos de personalização. Portanto, não deixe de anotar, registrar e relembrar o nome dos clientes antes de qualquer contato.
Dê um quick win
Você provavelmente já recebeu algum email que afirma: “Oi, Maria! Vi que você baixou o e-book “ Liderança 4.0: o que você precisa saber sobre isso?”, então tomei a liberdade de trazer mais conteúdos que podem ajudar em sua jornada profissional. Veja o que preparamos especialmente para o seu perfil!
Essa também é uma técnica de Rapport que busca aumentar a autoridade da empresa no assunto, gerando valor para o cliente por meio de informações valiosas para ele. Essa abordagem funciona para diversos meios, mas é especialmente útil para as estratégias de e-mail marketing.
Desse modo, além de gerar relacionamento entre o cliente e a corporação, é possível aumentar a consciência do lead sobre o problema, potencializar as vendas, além de se posicionar como um especialista no assunto.
Seja otimista
Você já conversou por alguns minutos com uma pessoa pessimista? Se sim, provavelmente sentiu o desgaste, a infelicidade e a vontade de terminar logo esse tipo de conversa. Por isso, adotar uma postura otimista é fundamental para quem trabalha com o público, seja no atendimento, no suporte ou em qualquer atividade na área de vendas.
Seja um lead, um cliente, ou até mesmo um amigo, eles estão em busca de soluções para os problemas. Por isso, é necessário manter uma postura receptiva e exercitar a capacidade de ouvir nesses casos.
Na hora de realizar uma venda, o otimismo é ainda mais importante, dado que o cliente está em busca de soluções para algum problema. Portanto, é necessário manter o olhar para o lado positivo, independente da situação.
Claro que você não pode desenvolver um discurso desprendido da realidade e fantasioso. Mas existem diversas abordagens que permitem manter uma postura positiva, mesmo em situações delicadas.
Tenha paciência
Na realidade atual, com tantos compromissos, obrigações e demandas, as pessoas tendem a ter pouca paciência, especialmente com o próximo. Por isso, essa também é uma habilidade muito importante para desenvolver.
Trabalhar com o público exige uma escuta ativa, atenção e foco, sendo que para fazer tudo isso é necessário paciência. Além disso, muitas situações de estresse e desgaste podem aparecer no dia a dia, exigindo uma dose extra e de autocontrole.
Para quem está iniciando sua jornada profissional, desenvolver a paciência permite que você evolua no próprio ritmo e drible a ansiedade enquanto aprende mais sobre sua própria profissão. Assim, vale a pena praticar tanto a paciência com os outros quanto consigo mesmo.
Busque uma conexão
Construir uma conexão mais próxima é essencial para o Rapport, dado que esse sentimento cria o ambiente necessário para um bom relacionamento, independentemente do seu objetivo.
Desse modo, as pessoas ficam mais receptivas a ideias, opiniões e qualquer novidade que você apresenta. Pensando no ambiente de trabalho, esse tipo de conexão é importante, pois cria um bom clima organizacional e incentiva a colaboração entre colegas.
Desenvolver tal habilidade também contribui para a carreira de quem está em busca de cargos de liderança. A capacidade de se conectar com a equipe e com os clientes é fundamental para comandar um time de sucesso.
Faça perguntas abertas
As perguntas abertas são aquelas que não podem ser respondidas com sim ou não. Ao realizar esse tipo de questionamento, você fornece espaço para que o interlocutor possa se expressar abertamente.
Durante as vendas, questionar sobre as necessidades ou dores dos clientes, permite que você crie um discurso posterior referente ao modo como seus produtos são capazes de atender essa pessoa. Já no atendimento, essa abordagem contribui para humanizar a comunicação e torná-la mais clara.
Como usar o Rapport e outras estratégias para se destacar no mercado?
O mercado de trabalho moderno prioriza candidatos que saibam se adaptar às mais diversas situações do cotidiano corporativo, gostem de se manter informados e atualizados sobre as tendências de consumo e como fatores externos (políticos e socioeconômicos) afetam o mundo dos negócios.
O Rapport tem se mostrado muito útil no universo profissional, devido ao fato de contribuir para que, mesmo em meio a tanta cobrança e todas as preocupações comuns no ambiente de trabalho moderno, os gestores e colaboradores consigam manter relações humanizadas. O que é crucial não apenas para gerar vendas, mas também para tornar o clima organizacional mais leve, saudável e produtivo.
Dado o contexto, usar o Rapport em processos seletivos, entrevistas de emprego e até mesmo no cotidiano da empresa (no caso de um profissional já inserido em uma organização) faz com que o indivíduo se destaque. Isso vai gerar empatia e solidariedade em seus entrevistadores ou líderes, que podem enxergar o seu potencial e como ele poderia ser usado em benefício dos resultados do negócio.
Quais os benefícios dessa estratégia?
Agora que você já sabe como usar o Rapport durante entrevistas, processos seletivos e nas buscas das suas vagas, que tal entender quais são os benefícios que ele pode gerar? A seguir, destacamos várias delas:
- ajuda a manter relações pessoais mais próximas;
- permite o desenvolvimento de relacionamentos longevos;
- aumenta a confiança de ambas as partes durante negociações;
- gera satisfação, otimizando as suas chances de sucesso;
- ajuda na hora de desenvolver um bom diálogo com as pessoas.
Essas são algumas das vantagens de investir na técnica de Rapport. Portanto, é válido alocar o seu tempo para aprofundar os seus conhecimentos sobre ela e melhorar as chances de sucesso em sua jornada profissional.
Como você viu neste conteúdo sobre o que é Rapport, essa prática abrange uma série de técnicas e estratégias que, em conjunto, contribuem com a melhoria das habilidades de comunicação do indivíduo e suas hard e soft skills. Além disso, ela é útil para reduzir seus conflitos interpessoais, o que pode ser relevante para quem deseja se destacar no mercado profissional.
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Mapeamento de competências: um guia completo sobre o assunto
Não dá para negar que lacunas de conhecimento e experiência são parte do ambiente de negócios atual, não é mesmo? No entanto, também não é simples desenvolver certas habilidades na equipe em prol de melhorar o desempenho organizacional. Mas isso tem solução e o primeiro passo é fazer o mapeamento de competências.
Essa metodologia ajuda a identificar o que precisa ser trabalhado e em quais focos investir nesse caminho, tornando sua empresa ainda mais competitiva a partir do time. Porém, para utilizá-la é fundamental compreender bem do que se trata, certo?
Por isso, vamos contar tudo neste guia completo. Confira!
O que é mapeamento de competências?
O mapeamento de competências é uma ferramenta de diagnóstico que parte da estruturação das habilidades necessárias à organização para buscar candidatos adequados ou desenvolver os colaboradores que formam o quadro da corporação.
Na prática, visa a entender tanto quais conhecimentos e aptidões a empresa precisa para a execução de uma determinada função quanto quais são as características que os profissionais já têm, estabelecendo convergências ou lacunas sobre as quais agir.
Em última análise, permite melhorar o desempenho coletivo a partir do aperfeiçoamento individual. Dessa forma, também serve para reconhecer os recursos técnicos e comportamentais da equipe que geram vantagem competitiva ao negócio.
Do ponto de vista estratégico, essa abordagem oportuniza atrelar o sucesso corporativo ao aprimoramento do time, construindo uma motivação conjunta para o progresso. Mais que isso, possibilita encontrar perfis que se identificam com o fit cultural, facilitando a criação de vínculos.
Outro efeito envolve a otimização dos treinamentos, direcionando-os ao que realmente é útil. Assim, funcionários não perdem tempo estudando o que já sabem e o empreendimento não gasta com o que não agrega.
Quais são os tipos de mapeamento de competências?
O foco do modelo de mapeamento de competências a ser adotado varia de acordo com as prioridades estabelecidas pela própria empresa entre elementos culturais, comportamentais ou técnicos que os funcionários ideais devem ter.
Desse modo, é preciso buscar metodologias que destaquem e classifiquem esses aspectos nos profissionais para se chegar a uma convergência. Veja a seguir 2 exemplos de tipos de abordagens para isso!
CHA
A sigla para Conhecimento, Habilidade e Atitude é uma proposta de autoconhecimento e gestão que equilibra componentes comportamentais com técnicos, buscando tanto encontrar quanto classificar as características dos profissionais de acordo com suas 3 bases, que se referem respectivamente à:
- acesso e entendimento de informações;
- capacidade de implementar conceitos ou realizar tarefas;
- proatividade e reação diante das circunstâncias.
DISC
Abordagem voltada a entender tendências comportamentais que se dividem em 4 perfis que indicam pontos fortes e fracos em relação tanto ao desenvolvimento quanto à atuação no ambiente de trabalho. A sigla se relaciona a cada um deles conforme manifestam:
- dominância: representa o executor que lidera e age de forma ativa tomando a frente das situações;
- influência: associada ao comunicador capaz de persuadir à mudança e se adaptar diante dela;
- estabilidade: ligada ao planejador que pensa estrategicamente e busca manter a calma para resolver problemas racionalmente;
- conformidade: se refere ao analista que se mantém atrelado às regras, focando em exatidão ao trabalhar.
Quais são as suas etapas?
Ainda que haja variação de foco na hora de direcionar o que analisar nos perfis, de maneira geral o mapeamento de competências segue algumas etapas como padrão. Descubra quais são elas a seguir!
Definir, classificar e priorizar as necessidades da empresa
A primeira etapa do mapeamento de competências é entender quais delas são necessárias para cada função dentro da empresa. Nesse cenário, desde os objetivos do negócio, sua cultura e área de atuação até perfil dos colaboradores que já estão no empreendimento influenciam.
Tal processo requer uma avaliação que inclui pesquisas, observações in loco e o uso de instrumentos amparados em metodologias capazes de coletar os dados realistas, a fim de criar um cenário completo sobre cada cargo.
Depois de compreender tais necessidades, é preciso classificá-las entre técnicas, comportamentais ou culturais e priorizá-las conforme a importância do candidato tê-las ou do funcionário desenvolvê-las para o progresso da organização.
Estabelecer uma escala de nivelamento
Cargos operacionais, gerenciais e estratégicos precisam de competências relacionais, técnicas e culturais, não é mesmo? O que muda entre eles é a profundidade do entendimento sobre cada um desses tipos de aptidões.
Basicamente, a escala serve para parametrizar esses níveis, indicando o quanto de uma habilidade ou conhecimento é necessário em cada função. Nesse sentido, o uso de um modelo quantitativo facilita sua gestão e sua análise.
O exemplo mais comum é a divisão em básico, intermediário e avançado. Mas isso pode ser ampliado ou alterado de acordo com a realidade do negócio, utilizando opções numéricas ou outras expressões. O importante é ser simples de aplicar nos processos avaliativos e de seleção.
Registrar a descrição detalhada das competências necessárias
Formalizar o que foi definido, descrevendo detalhadamente, cria um padrão a ser seguido por toda a organização, independentemente de mudanças na gestão ou na equipe de Recursos Humanos (RH). Ainda, possibilita que cada colaborador saiba o que é esperado dele no exercício de sua função.
Para tanto, é importante que os técnicos de cada área contribuam com as especificações quanto a habilidades e conhecimentos nesse sentido. Enquanto o RH se volta ao detalhamento dos aspectos comportamentais.
Por fim, relacione cada competência com atitudes. Isso ajuda aos demais na hora de converter esses conceitos abstratos em ações concretas mediante situações reais, facilitando o aperfeiçoamento dos funcionários em face desses exemplos.
Conhecer as competências e as lacunas existentes na equipe
Se por um lado o mapeamento de competências exige saber o que a empresa precisa, do outro é necessário conhecer o que há disponível e quais são as lacunas existentes no quadro atual de colaboradores.
Na prática, trata-se de implementar métodos para analisar os funcionários, identificando seus perfis, conhecimentos, habilidades e comportamentos. Nesse momento, cada metodologia e seus instrumentos têm um foco distinto, devendo ser aplicados de acordo com a abordagem escolhida pelo negócio.
Correlacionar competências necessárias com existentes
Com os 2 lados do mapeamento de competências feitos, chegou a hora de confrontá-los para saber:
- se os colaboradores exercendo as funções têm o que é preciso para estar nelas;
- se seus pontos fracos ou lacunas atrapalham o progresso do trabalho;
- quais elementos devem ser desenvolvidos neles para maximizar seu desempenho;
- em que cargos eles podem ter uma performance melhor diante de seus perfis.
Criar um plano de carreira, desenvolvimento e remuneração
Com o panorama do mapeamento de competências estabelecido, é preciso agir. Entre as frentes em que essas informações devem ser aplicadas, a primeira é um plano de carreira, desenvolvimento e remuneração.
Isso garante que essas características sejam reconhecidas e recompensadas no âmbito organizacional, tanto incentivando a busca pelo progresso quanto valorizando quem conta com os diferenciais.
Aliás, é parte essencial desse planejamento disponibilizar oportunidades de aprendizado futuras, a fim de suprir lacunas e permitir a subida do profissional na hierarquia corporativa. Como efeito, os colaboradores se engajam em treinamentos e entregam um desempenho superior no dia a dia.
Utilizar as definições no recrutamento e seleção
A outra ação ligada ao cenário que o mapeamento de competências desenha, se refere aos profissionais externos à empresa. Ou seja, àqueles que querem fazer parte do quadro funcional.
Portanto, o processo de recrutamento e seleção deve se valer das constatações a fim de procurar por candidatos com as habilidades, conhecimentos, perfis ou comportamentos necessários para a função.
O que fazer para garantir o mapeamento de competências ideal?
Além de seguir as etapas citadas anteriormente, fazer o mapeamento de competências na prática envolve um conjunto de ações que potencializam seu resultado, tornando-o ideal. Descubra as principais dicas para isso!
Veja o cenário atual do negócio e do mercado
Qualquer diagnóstico que se preze começa pelo macro, não é? No mapeamento de competências isso significa entender o cenário atual do negócio e do mercado. Afinal, todos os recursos da empresa devem convergir em direção aos seus objetivos estratégicos.
Ter esse contexto é importante para compreender se as conclusões e ações decorrentes delas viabilizam tais metas. Ao mesmo tempo, serve para conhecer que elementos externos impactam nisso, exigindo ajustes.
Portanto, avalie a situação do empreendimento e descubra a perspectiva mercadológica quanto a economia, ao seguimento etc., definindo quais pontos precisam ser considerados ao mapear tais características.
Faça uma pesquisa do histórico das funções
Ao longo do tempo, projetos, processos e responsabilidades dos colaboradores têm mudado para responder a transformações internas ou externas. Esse histórico é uma das bases para o mapeamento de competências e, mais a frente, para a construção do plano de carreira.
Desse modo, uma pesquisa documental abrangente desses registros sobre as funções é fundamental, uma vez que fornece um cenário a partir do qual elaborar constatações, entender contextos e crenças prévias dos envolvidos.
Observe os colaboradores no dia a dia
A observação dos colaboradores no cotidiano de trabalho é uma excelente forma de entender as tarefas que realizam e os desafios que enfrentam, permitindo deduzir quais são as competências necessárias para cada função ou diagnosticar tanto suas características quanto suas dificuldades.
Mais que apenas identificar e mapear tais elementos, a convivência possibilita perceber nuances que nem os próprios funcionários ou os gestores ligados ao setor viram. Com isso, o processo se torna realista e completo, evitando falhas por falta desses aspectos.
Use métodos qualitativos e quantitativos para analisar competências
Para ser preciso, o mapeamento e a análise de competências deve se valer de métodos tanto qualitativos quanto quantitativos, principalmente na hora de delimitar perfis, características ou lacunas da equipe.
Assim, a escolha de instrumentos para diagnosticar ou avaliar esses elementos precisa se basear na realidade do negócio, no volume da demanda e no nível de atuação do cargo, a fim de gerar indícios realistas que apoiem conclusões justas.
Defina e acompanhe indicadores e metas
Do mapeamento de competências surgem constatações que servem para guiar as políticas de contratação e desenvolvimento de recursos humanos da empresa. Mas seus impactos não podem parar por aí.
Toda uma forma de gestão é viável a partir das informações que essa ferramenta gerou. Entre as ações que promovem esse modelo gerencial, está o uso de indicadores e metas de desempenho como guia. Desde retornos sobre comportamentos até o atingimento dos objetivos são acompanhados nessa abordagem.
Desse modo, não só o negócio consegue aumentar seus resultados, também passa a ser capaz de criar uma base para apoiar novos processos que mapeiam essas características com o objetivo de atualizar as versões anteriores.
O primeiro passo é estabelecer quais KPIs (indicadores chaves de desempenho) são adequados para cada competência e em seguida a maneira de monitorá-los, incluindo a escolha dos instrumentos de avaliação.
Crie um processo de avaliação periódico
Quando se trata de avaliações embasados no mapeamento de competências, a periodicidade é central. Não só para que o colaborador possa ter dimensão do período disponível para construir o desempenho almejado, como para a empresa organizar a coleta de dados.
Nesse sentido, criar um processo com prazos, instrumentos e efeitos claros apoia a gestão, a fim maximizar seus resultados, ao mesmo tempo que abre a possibilidade dos membros do time planejarem seu desenvolvimento profissional. Além de que, essa é outra oportunidade de atualizar o que foi mapeado anteriormente.
Quais instrumentos usar para fazer análise de competências?
Como visto, analisar as competências dos colaboradores ou candidatos é uma parte fundamental do mapeamento, já que é com seus resultados que a empresa confronta suas expectativas. Mas esse processo exige precisão. Ou seja, depende do uso de instrumentos cujos métodos garantam a exatidão das constatações. Conheça alguns a seguir!
Entrevista não estruturada
Uma boa conversa ainda é base sobre a qual gestores e profissionais de Recursos Humanos constroem suas constatações acerca dos colaboradores. Por isso, faz sentido as entrevistas serem instrumentos tão importantes para o mapeamento de competências.
As não estruturadas deixam o entrevistado livre para se expressar. Por mais que crie oportunidades para identificar aspectos não considerados em um modelo estruturado ou objetivo, essa opção torna difícil mensurar as competências, ficando atrelada a percepção do entrevistador.
Entrevista estruturada
Ainda dentro das entrevistas, o modelo estruturado se baseia em perguntas padronizadas, em que cada resposta indica uma tendência comportamental ou cultural, revelando afinidades ou distanciamentos que impactam nas relações.
Análise situacional
Esse instrumento apresenta situações ou revisita eventos passados, a fim de entender qual é a reação do profissional. Essa avaliação possibilita identificar uma série de limitações, facilitando a compreensão sobre a adequação do colaborador ou candidato a uma função.
Avaliações psicológicas
As avaliações psicológicas são um conjunto de instrumentos com métodos variados que permitem perceber não só competências de todas as suas esferas, como propensões comportamentais, traços de personalidade e quais são os melhores meios de aprendizagem.
Auto-avaliações
No âmbito das competências culturais e comportamentais, as autoavaliações funcionam como instrumentos para descobrir a forma que um profissional se percebe, dando indicativos sobre vieses e acerca da influência do ambiente de trabalho.
Entretanto, essa opção não deve ser usada sozinha, já que sua subjetividade limita a precisão e a capacidade de coletar informações úteis em relação às reais habilidades dos avaliados.
Questionários objetivos
As questões de múltipla escolha não são novidade no ambiente de trabalho, servindo desde fonte de autoconhecimento até como meio para identificar as competências necessárias às funções. No mapeamento, ainda é útil para avaliar o quanto um profissional se encaixa em um cargo.
Testes técnicos
O conhecimento técnico depende de testes muito mais específicos para ser medido, incluindo provas teóricas e experiências práticas em que são levados a descrever ou realizar as tarefas.
Feedback dos gestores e colegas
Outro instrumento subjetivo, mas que ajuda a compor um panorama sobre as competências de um colaborador, é o feedback. Tanto colegas quanto gestores podem apresentar sua visão por meio de metodologias objetivas ou discursivas, possibilitando saber como esse funcionário é no dia a dia nas 3 dimensões do CHA.
Avaliação dos clientes
Na mesma linha que o feedback dos colegas e dos gestores, a avaliação dos clientes também funciona como um instrumento para a análise de competências a partir da visão de outros envolvidos.
Oferecer uma oportunidade dos consumidores falarem e de responderem questionários, proporciona a descoberta de lacunas ou de diferenciais que se destacam, facilitando o aprimoramento da equipe.
Qual é a importância do mapeamento de competências?
O mapeamento de competências é uma atividade estratégica para qualquer negócio que queira se manter competitivo. Até porque os colaboradores são a principal fonte de inovação e diferenciação de um empreendimento.
Além disso, essa ferramenta impacta diretamente no desempenho das equipes, tanto ajudando a alocar a pessoa certa no cargo certo, quanto direcionando o processo de desenvolvimento como um todo.
Nesse último aspecto, a empresa economiza ao oferecer apenas cursos específicos e realmente úteis. Enquanto o colaborador consegue alcançar o progresso profissional sem depender de formações que não engajam por tratarem de temas já conhecidos. Assim, a real aplicabilidade se torna um elemento central que tal estratégia ajuda a identificar.
Outro desafio que permite superar é a dificuldade de mensurar características tão distintas, uma vez que desde experiência e acesso à educação até a personalidade influenciam nos resultados. Portanto, se posiciona como um meio objetivo de entender se um candidato está apto para uma posição ou não, e para avaliar sua performance nela.
Já do ponto de vista dos funcionários, isso passa a ser uma referência para crescer na organização ao deixar claro as expectativas dela. De igual maneira, serve de guia para indicar posturas e ações adequadas dentro do ambiente corporativo. Ou seja, favorece a gestão de carreira por todos os envolvidos.
Quais são os principais indicadores de competência profissional?
Quando se pensa em indicadores, muitas vezes são métricas vêm à mente, certo? Entretanto, em relação àqueles associados ao mapeamento de competências, o aspecto comportamental igualmente precisa ser considerado em uma avaliação. Nesse cenário, seus principais exemplos incluem:
- eficiência: a capacidade de maximizar seu desempenho diante de situações restritivas depende de análises quantitativas e qualitativas das entregas;
- produtividade: uma boa gestão do tempo dedicado ao trabalho pode significar consistência, volume de realizações, atingimento de metas ou atendimento de prazos de acordo com a função desempenhada na empresa;
- qualidade: mensurável por meio do controle de perdas, erros ou retrabalhos, esse diferencial também envolve o alcance de padrões e expectativas a serem vistos pelo avaliador;
- comunicação: saber se expressar com clareza e exatidão, eliminando mal-entendidos ou rusgas que a falta disso gera, somente é avaliável na prática;
- relacionamento interpessoal: ligado a competências culturais e comportamentais, exige um conjunto de habilidades para lidar com pessoas diversas em momentos variadas demandando a observação para ser verificado;
- liderança: proatividade associada a tomada de posição diante dos eventos não se limita a uma necessidade de certos cargos, é importante perceber quem se prontifica resolver problemas e entregar o melhor sempre;
- comprometimento: quesito analisado por dados concretos como absenteísmo ou pontualidade e mediante atitudes que simbolizam o apoio a organização, principalmente nos piores cenários;
- adaptabilidade: responder bem a mudanças, se manter resiliente quando elas ocorrem e demonstrar abertura para adotar novas práticas facilmente é o conjunto de comportamentos a ser observado para isso;
- inovação e criatividade: desde a apresentação de sugestões ou de ideias até a implementação de novos meios ou formas de fazer algo indicam sua presença;
- negociação: totalmente relacionada a ação de encontrar um ponto de equilíbrio entre duas partes, requer o acompanhamento cotidiano para ser notada;
- planejamento: antecipar e construir um modelo de atuação é outro exemplo atitudinal, portanto abrange um julgamento baseado nisso;
- assertividade: agir ou reagir na medida certa, limitando excessos sem cometê-los é analisável a partir de relacionamento direto com o avaliado;
- foco: ater sua atenção ao que é necessário e fundamental não só é perceptível quando ocorre, avaliações psicológicas são aplicáveis;
- visão sistêmica: aptidão aferível usando testes situacionais ou práticos, ela implica em compreender causas e efeitos;
- integridade e ética: a idoneidade se manifesta durante a realização das tarefas e em circunstâncias específicas, mas é identificável por meio de questionários ou conversas com profissionais especializados.
O mapeamento de competências serve a muitas necessidades de uma empresa. A começar pela contratação mais adequada, seguindo pelo desenvolvimento de talentos, gestão de carreiras e recompensa ao progresso.
Por outro lado, essa ferramenta ajuda os profissionais a saber como devem agir nessas mesmas situações, criando uma convergência de posturas que gera bons resultados para todos.
A Seres pode te ajudar nisso. Como consultoria, temos um conjunto de soluções pensadas para o Desenvolvimento Humano e Organizacional. Entre em contato e descubra mais!
6 indicadores de treinamento para analisar no RH
Tudo que é mensurável passa informações essenciais para que um trabalho seja bem-feito e de qualidade. Com dados em mãos, é possível melhorar e aprimorar processos que, até então, não eram tão eficientes assim. É por isso que, dentro do RH, os indicadores de treinamento são ferramentas fundamentais para a empresa.
Quer ver um dado interessante? De acordo com uma Pesquisa da Isma Brasil, 72% das pessoas estão insatisfeitas com o trabalho, e a maioria é por falta de reconhecimento. Isso é um dado para o RH trabalhar dentro de uma organização, melhorando a motivação, reconhecendo o trabalho e, assim, gerando mais resultados.
Essa é uma tarefa que começa desde a contratação, passando pela carreira do colaborador dentro da empresa. Para você conhecer os principais indicadores de treinamento, continue conosco neste post!
O que são os indicadores de treinamento?
Os indicadores de treinamento e desenvolvimento são dados que levam a equipe de RH a aprimorar e buscar e excelência na hora de contratar, treinar e capacitar o funcionário de um departamento. Dessa maneira, por meio de métricas, a empresa conseguirá comprovar se as ações promovidas geram resultados esperados.
Imagine um negócio gastar tempo e dinheiro em um treinamento para levar educação empresarial aos colaboradores. Depois do curso, como saber se ele foi eficaz no que a companhia se propôs a fazer? Para isso servem os indicadores, avaliando o antes, o durante e o depois de cada treinamento.
Alguns desses indicadores, como avaliação de comportamento, taxa de abandono, entre outros, mostram para o RH como gerenciar de forma estratégica os treinamentos. Assim, ele saberá quais práticas deram bons resultados, podendo aferir tudo e mostrando a relevância do curso.
Qual a importância dos indicadores de treinamento?
No mundo corporativo, ter eficiência em qualquer trabalho gera mais resultados e menos despesas. Assim, o objetivo do departamento de Recursos Humanos é definir os indicadores de treinamento para cada área, realizando a coleta de informações e aprimorando os processos.
A importância dos indicadores está relacionada a vários fatores, desde analisar os gastos do treinamento até a satisfação do colaborador com ele.
Imagine que o TI de uma empresa, por exemplo, tem um ótimo trabalho em equipe, mas precisa desenvolver um lado mais técnico para um programa novo. Será mais útil buscar por treinamentos para o software do que um treinamento comportamental. Com certeza, a taxa de adesão será maior.
Com a maior precisão das informações coletadas pelos indicadores, melhor será a tomada de decisão da empresa para desenvolver o time. Além disso, a companhia conseguirá criar planos de carreira e formações mais sólidas, fazendo o colaborador se desenvolver dentro da empresa. Isso gera a otimização dos resultados e uma fidelidade maior do funcionário.
Quais os 6 principais indicadores de treinamento?
Agora que você sabe o que são os indicadores e a importância deles dentro da organização, vamos trazer os seis principais que o RH deve instituir dentro da rotina de trabalho.
1. Taxa de adesão
Não adianta gastar tempo e dinheiro com treinamentos se a taxa de adesão é baixa. Aliás, esse é um indicador de algo errado, e que é preciso buscar uma solução.
Para que mudanças sejam feitas por meio do treinamento, é preciso que uma parcela da empresa participe. Uma baixa adesão pode indicar divulgação ruim, baixo interesse dos funcionários e pouca relevância do tema.
A conta é simples: basta dividir o número de pessoas que foram ao curso pelo total de funcionários.
2. Custo per capita
Com a taxa de adesão é possível mensurar também quanto a empresa gastou por funcionário para o treinamento. Para chegar a esse número, é preciso somar todos os gastos durante o evento, desde material, metodologia, palestrante e até o coffee break.
Depois é só dividir pelo número de participantes do treinamento. Essa métrica é fundamental para saber quanto é gasto com aprendizagem para cada funcionário.
3. Taxa de retenção
Essa métrica é vital para treinamentos mais longos, que duram dias ou, até mesmo, semanas. Ela aponta quantos colaboradores começaram e finalizaram todo o processo, avaliando também quantos o abandonaram.
Assim é possível aferir se o conteúdo e a metodologia tiveram problemas e no que é possível melhorar. Assuntos desinteressantes ou que o colaborador já domina tendem a desmotivá-lo a participar.
4. Aplicação do aprendizado
Quando a empresa se propõe a dar um treinamento, espera que o colaborador absorva o conhecimento e o coloque em prática. Para isso, a taxa de aplicação do aprendizado é a melhor métrica e trará dados se o profissional aprendeu o conteúdo e se ele está sendo aplicado.
É um indicador pós-treinamento e precisa ser feito em um timing ideal, porque o colaborador precisará de tempo para colocar tudo em prática. Fazer testes antes e depois do treinamento trará uma métrica boa sobre o aprendizado, mas a prática será apenas com o tempo mesmo.
5. Avaliação de comportamento
Treinamentos sobre poder de negociação, atendimento ao cliente, liderança e gestão de projetos estão em alta, e todos são ótimos para melhorar as soft skills.
A avaliação de comportamento mede se a capacitação surtiu efeito nos colaboradores e se eles realmente melhoraram o comportamento. O dado ajuda a aprimorar o ambiente interno, o atendimento ao cliente e, até mesmo, a comunicação e a disseminação do conteúdo aprendido.
6. Avaliação de satisfação
Se os indicadores de treinamento ajudam a melhorar a eficiência da empresa, a avaliação de satisfação é fundamental para aprimorar os próximos cursos. Após o evento, é interessante captar o feedback dos participantes, seja por escalas numéricas ou perguntas diretas.
O questionário deve ser amplo, mas tente não deixá-lo longo, trazendo dados comportamentais observáveis, concretos e melhorias. Alguns exemplos são “o conteúdo do curso foi valioso para você?” e “o que achou da estrutura do treinamento?”
Qual a importância de fazer a metrificação do trabalho?
Essas métricas auxiliam a empresa a investir mais e melhor no funcionário, mas como captar e analisar? Bom, a tecnologia ajuda a coletar informações por meio de formulários digitais, e-mails e outros softwares. A análise é feita em conjunto com a equipe de RH e líderes para avaliar o sucesso do treinamento.
Os indicadores de treinamento ajudam a empresa a crescer de forma sustentável por criarem um desenvolvimento humano organizacional. Vale a pena apostar!
Quer saber mais sobre isso e ver dicas? Confira este texto sobre DHO e suas atribuições.
Exame admissional: Tudo o que você precisa saber
A relação de trabalho envolve os direitos e os deveres da empresa e do empregado. Nas obrigações do contratante, está o exame admissional, uma responsabilidade para garantir um ambiente laboral seguro e que não comprometa a saúde nem a integridade física dos funcionários.
O Ministério do Trabalho cuida dessas garantias com normas que todas as empresas devem seguir. E o exame admissional existe para isso, garantindo os direitos das duas partes. Neste post, listamos tudo o que você precisa saber sobre o exame admissional. Confira em detalhes!
O que é exame admissional?
As empresas são legalmente obrigadas a cultivarem o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e suas respectivas avaliações médicas. Elas devem ser feitas nos momentos de contratação e de demissão, além dos periódicos e de validação de licenças.
A primeira delas é a realização do exame admissional, a ser feito no ato da contratação, antes mesmo do início das atividades do colaborador. Apesar de simples, ele é uma garantia a mais para as partes envolvidas. É válido ressaltar que os custos referentes aos exames são de total responsabilidade do empregador.
De modo geral, o exame admissional é uma forma de avaliar se o candidato a um emprego está apto a desenvolver as atividades necessárias para o cargo. Ele é realizado antes da contratação e consiste em um conjunto de testes médicos, psicológicos e físicos que avaliam habilidades específicas do profissional.
Para que serve o exame admissional?
O principal objetivo do exame admissional é avaliar as condições de saúde do profissional, a presença de problemas e o histórico de doenças. No mais, ele serve para verificar se o indivíduo não tem nenhuma condição de saúde que possa colocar em risco sua própria vida, bem como a dos colegas de trabalho.
O procedimento também ajuda a detectar se existem problemas psico-sociais que podem afetar sua capacidade produtiva, além de identificar possíveis deficiências motoras e cognitivas que podem limitar seu desempenho no cargo pretendido.
Esse tipo de avaliação é obrigatório por lei para algumas funções, principalmente aquelas relacionadas à área da saúde, em que existem requisitos adicionais para garantir a segurança desses profissionais. Assim, o médico verifica se há limitações ou se alguma informação desse histórico de saúde pode impedir ou prejudicar a pessoa no exercício das atividades designadas ao cargo que ocupará.
Como é feito o exame admissional?
No primeiro contato, o médico fará perguntas sobre o histórico de saúde — doenças preexistentes, doenças na família e até sobre as condições de trabalhos anteriores. Depois disso, deve ser feito um exame clínico básico para registrar fatores como:
- frequência cardíaca;
- pressão sanguínea;
- dores crônicas;
- histórico de doenças mentais;
- doenças genéticas familiares;
- doenças ocupacionais anteriores.
Dependendo da função, o médico também pode pedir alguns procedimentos complementares, como o exame admissional de sangue ou teste psicotécnico. Posteriormente, ele vai emitir um Atestado de Saúde Ocupacional (ASO). Esse é o comprovante de que a condição de saúde do funcionário é adequada, ou não, para que ele possa iniciar suas atividades junto à empresa.
Entenda um pouco mais a fundo quais são as principais etapas do exame!
Anamnese médica
A anamnese médica é uma parte essencial do exame admissional. Trata-se de um processo de avaliação que identifica possíveis fatores de risco para o empregado. É realizada por meio da entrevista com o paciente, quando se coletam informações sobre a saúde geral, histórico familiar e hábitos pessoais.
Além disso, podem ser solicitados exames laboratoriais e/ou radiológicos adicionais. Eles servem para determinar se existem condições pré-existentes que possam afetar a aptidão do candidato para desempenhar as atividades profissionais requeridas pelo cargo pretendido.
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Avaliação física e psicológica
As avaliações física e psicológica são requisitos fundamentais para o exame admissional. A primeira tem por finalidade verificar se o candidato conta com condições físicas adequadas às atividades da empresa. Já segunda é realizada para identificar se o candidato tem as habilidades comportamentais necessárias para desempenhar a função oferecida.
Os testes físicos avaliam a capacidade do candidato em relação à resistência, força e flexibilidade, por exemplo. Já os testes psicológicos avaliam o comportamento do indivíduo em situações específicas, como liderança, habilidades interpessoais e tomada de decisão.
Exames complementares
Os exames complementares pedidos durante o exame admissional são realizados antes da contratação, e podem identificar doenças preexistentes, alergias e outras condições que afetem o desempenho da pessoa no trabalho.
Em alguns casos, o indivíduo só descobre certos problemas de saúde nesse momento, favorecendo também um tratamento adequado que leva à qualidade de vida no âmbito pessoal. Alguns dos benefícios são:
- detectar doenças infecciosas;
- avaliar a capacidade auditiva, visual e motora;
- identificar problemas respiratórios;
- verificar se houve exposição a substâncias químicas perigosas;
- descobrir distúrbios cardiovasculares;
- detectar doenças crônicas, entre outras.
Além disso, os exames adicionais fornecem informações úteis sobre as aptidões físicas e mentais de um candidato para determinado cargo, complementando as avaliações realizadas para isso que citamos anteriormente.
Quais são os tipos de exame admissional?
Os tipos de exames admissionais variam dependendo do cargo e das necessidades da organização. Geralmente, incluem o que pontuamos até aqui: anamnese, avaliação clínica, testes laboratoriais e testes específicos relacionados à área de atuação.
Alguns cargos também podem requerer outros exames complementares como raio-x ou ultrassonografia. É bom ressaltar que todos os resultados são confidenciais e serão somente compartilhados com o próprio candidato.
O que não é permitido?
Alguns exames de saúde, quando solicitados no processo de admissão em um emprego, podem representar uma forma de discriminação do contratante. Diante deste cenário, a Lei 9.029/1995 foi criada para proibir a realização de determinadas avaliações, como:
- teste de gravidez;
- HIV;
- toxicológico;
- esterilização.
No entanto, mesmo após essa lei ter sido implementada, muitos casos discriminatórios ainda são relatados. É preciso compreender que existe uma diversidade imensa entre as pessoas, por isso, torna-se inviável e injusto um único modelo para medir o desempenho delas no trabalho.
Nenhum profissional deve ser avaliado por questões morais ou religiosas para adquirir um cargo. Caso o empregador solicite a realização de tais exames como requisito para um processo seletivo, é possível que o candidato acione a Justiça do Trabalho para reivindicar os seus direitos.
Vale lembrar que todo cidadão tem direito à igualdade de condições, assim como à inviolabilidade da sua intimidade e vida privada. Sendo assim, é importante saber que, caso seja imposto a realização desse tipo de exame, a pessoa terá o direito de recorrer à Justiça perante qualquer irregularidade.
Quem paga o exame admissional?
Frequentemente, os trabalhadores revisitam a questão de quem é responsável pelos custos dos exames admissionais. Embora possa parecer confuso, a legislação esclarece que todos os procedimentos relacionados ao Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) são de responsabilidade do empregador — são pagos pela empresa.
O empreendedor é o encarregado por manter as contas do exame médico admissional, periódico, de retorno ao trabalho, mudança de função e demissional. Além disso, caberá a ele realizar avaliações também para garantir que seus funcionários estejam desenvolvendo suas atividades com segurança e qualidade.
Dessa forma, ambas as partes recebem benefícios: enquanto os trabalhadores contam com melhores condições para desenvolver suas atividades laborais diariamente, o empregador poderá evitar prejuízos financeiros decorrentes da negligência na execução desses procedimentos.
Onde são feitos os exames para admissão do colaborador?
Em relação à realização dos exames, existem clínicas especializadas que oferecem inspeções de saúde para as empresas. Em alguns casos, é possível agendar um horário para realizar o exame admissional. No entanto, também há estabelecimentos que aceitam pacientes sem prévia marcação, contanto que seja apresentada a requisição emitida pelo local de trabalho.
A assinatura de um médico do trabalho é exigida, independentemente da opção escolhida. Algumas empresas têm profissionais com essa competência em seu quadro de funcionários, sendo assim, os exames são realizados no local de trabalho. Quando não é o caso, os colaboradores são encaminhados a clínicas e profissionais parceiros.
Para garantir a eficiência das inspeções, esses locais devem contar com equipamentos e equipes qualificadas para realizarem os testes necessários à verificação da saúde do colaborador. Quando necessário for realizar exames complementares, estes podem ser feitos em laboratórios externos — o RH da empresa pode indicar lugares confiáveis e legalizados, com boa reputação.
Por que o exame admissional é tão importante?
A realização desses exames pode ser obrigatória por lei ou voluntária, dependendo da natureza do trabalho oferecido. Logo, é fundamental que os recrutadores conheçam as diretrizes legais pertinentes antes de solicitarem esses procedimentos.
Além disso, os resultados dos exames permitem que o gestor tome decisões embasadas sobre quais candidatos estão aptos para ingressar na empresa. Por isso, é fundamental que os profissionais estejam cientes desses procedimentos antes da contratação.
Benefícios para o funcionário
- Minimiza injustiças em caso de acidente ou doença;
- oferece um atestado de boa saúde, que pode provar, no caso de problemas futuros (acidente de trabalho ou doença ocupacional), que a condição foi adquirida após a contratação.
Benefício para a empresa
- Garante a contratação de colaboradores aptos a exercer as funções com bom desempenho;
- no caso de contratação de pessoas com necessidades especiais, fornece as informações essenciais;
- evita implicações legais pelo não cumprimento de normas obrigatórias;
- reduzir o absenteísmo causado por doenças.
Partindo-se do princípio de que o exame admissional é uma ferramenta criada para proteger tanto a empresa quanto o próprio contratado, torna-se fundamental que seja visto com bons olhos, como um benefício, e não apenas como mais uma etapa burocrática.
Quer saber mais sobre processos de contratação? Entre em contato conosco!
Saiba quais os benefícios da gamificação nas empresas
A gamificação nas empresas consiste na utilização de mecanismos de jogos, ou em diferentes setores para alcançar objetivos específicos. Podemos dizer que dentro de uma empresa é a ação de promover jogos aos colaboradores ou candidatos de vagas internas.
Na área educacional, a gamificação já é bastante utilizada para auxiliar no aprendizado e incentivar os estudantes. Há alguns anos ela vem sendo implementada em empresas de diversos segmentos. No texto a seguir nós vamos falar como funciona essa gamificação empresarial e quais são seus benefícios.
O que é a gamificação?
Nick Pelling, em 2002, criou o conceito “gamification” que é a prática de se utilizar conceitos de games em vários setores, como marketing, vendas, relações sociais, entre outros.
O objetivo principal é potencializar seus resultados, seja dentro de uma empresa ou de uma instituição de ensino. Quando falamos de gamificação de empresas, devemos levar em consideração que esses jogos não são jogos de entretenimento, mas sim jogos com uma perspectiva técnica.
O conceito por trás da gamificação nas empresas consiste em trazer resultados com o objetivo de analisar o comportamento humano por meio dos jogos. É utilizado esse nível de engajamento para melhorar resultados ou alcançar objetivos dentro de uma empresa. Assim, com o uso de jogos corporativos é possível moldar comportamentos e também gerar motivação entre clientes e colaboradores.
Por que utilizar a gamificação nas empresas?
A razão para utilizar a gamificação nas empresas é estimular características do seu humano que auxiliam na melhora da produtividade. Com a implementação da gamificação, as empresas perceberam que o melhor caminho para transformar o comportamento de um funcionário é a diversão.
A gamificação instiga diretamente duas características do ser humano: a cooperação e a competitividade. É uma técnica que funciona como um sistema de recompensas, o colaborador deve realizar certas tarefas predeterminadas, e ainda terão outras etapas para superar. Cada tarefa que for realizada com sucesso terá uma gratificação.
Quais as vantagens da gamificação nas empresas?
As vantagens da gamificação nas empresas é:
Foco
Haverá um maior estímulo da concentração da equipe, isso fará com que as tarefas sejam priorizadas em meio às rotinas que são cada vez mais dinâmicas.
Motivação
É comum que os colaboradores se sintam sobrecarregados, sem estímulos, e sem engajamento por conta da demanda excessiva e da falta de organização do dia a dia. Estimular a motivação do colaborador ainda é um grande desafio para as empresas, a gamificação veio como uma técnica para facilitar isso.
Colaboração
A gamificação é muito utilizada para estimular o trabalho em equipe. Se a empresa tem muito desentendimento entre equipes ou entre setores, é válido construir equipes mistas, com colaboradores de equipes e setores diferentes, assim estimulando a colaboração de todos.
Competição saudável
Se você quer obter um empenho maior do colaborador, a competição saudável é uma boa alternativa. O senso de competição nos motiva a dar o nosso melhor. A ideia é oferecer alguma recompensa para o colaborador com o melhor desempenho, e dialogar com aqueles que não se saíram tão bem.
Senso de urgência e prioridade
As tarefas podem estimular o senso de urgência da equipe, sendo tarefas com tempo marcado ou com desafios simultâneos.
A gamificação não traz benefícios somente para os times, vamos listar a seguir as vantagens da implementação da gamificação no ambiente de trabalho:
- maior produtividade para o time;
- estimula a integração da equipe e as relações interpessoais;
- tomadas de decisões mais seguras;
- maior organização das atividades;
- domínio sobre a rotina de trabalho e sobre as demandas;
- diálogo aberto entre equipes e setores;
- maior entendimento sobre o negócio;
- cumprimento de metas;
- estímulo à criação de times de alto desempenho.
Como implementar a gamificação na minha empresa?
Agora que já sabemos todos os benefícios que essa estratégia pode trazer para a empresa, é necessário pensar nos objetivos desejados. Para isso, é necessário ter em mente que a gamificação é uma estratégia corporativa, e não apenas um entretenimento.
Para isso, é necessário traçar um plano de implementação, definir metas e acompanhar os resultados, é preciso não perder de vista o verdadeiro objetivo da ação.
A estratégia de gamificação é composta por 6 pilares, vamos listá-los a seguir.
Regras
Todo jogo tem suas regras, no caso dos jogos corporativos isso não é diferente, para conquistar a recompensa, o colaborador deve seguir as regras que foram preestabelecidas.
Metas
Para que a empresa atinja um objetivo, é necessário que as metas sejam bem estabelecidas e comunicadas aos seus colaboradores, o mesmo ocorre nos jogos, em que várias etapas devem ser cumpridas para se completar uma fase. Quando a empresa estipula uma meta, acaba estimulando a equipe a atingir aquele objetivo.
Feedback
Com o feedback em tempo real, os colaboradores saberão se suas ações foram positivas ou negativas, isso faz com que ele melhore em diversos aspectos.
Participação voluntária
As recompensas da gamificação faz com que os colaboradores se sintam estimulados a participar do jogo.
Aprendizado
O jogo é útil para que o colaborador adquira conhecimento de forma descontraída.
Premiação
Reconhecer o trabalho dos colaboradores faz com que ele se sinta motivado a buscar resultados cada vez melhores.
Assim vemos que a gamificação é uma técnica que pode ser utilizada em diversos setores e traz muitos benefícios para a empresa. A estratégia pode ser utilizada em treinamentos, processos seletivos, comunicação interna e para plano de carreira.
Quais os exemplos de gamificação nas empresas?
Ela pode ser aplicada como quizz, gincana e escape games. Uma referência que nós temos é a Domino's Pizza, eles têm uma estratégia que foi chamada de “Pizza Maker”, se trata de um treinamento que faz simulações para engajar o funcionário, em seguida eles são avaliados e recompensados.
Por conseguinte, a gamificação nas empresas é uma maneira do colaborador adquirir mais conhecimento e se especializar, se tornando um melhor funcionário para a empresa. Tudo isso é possível utilizando as técnicas de gamificação nas empresas, que traz benefícios também para o processo seletivo.
Se você curtiu o assunto e tem interesse em saber mais, acesse o nosso texto com mais dicas sobre o tema!
6 dicas para uma gestão de folha de pagamento eficiente
Fazer a gestão de folha de pagamento tem se tornado cada vez mais importante para o sucesso das empresas. Isso devido ao fato que se elas forem feitas de maneira correta, a confiabilidade dos funcionários aumentará. Eles não terão que verificar minuciosamente cada informação da folha, já que terão a certeza de que tudo está descrito corretamente.
Esse processo de confecção da folha de pagamento e gestão dela, devem ser feitos com muita atenção. Fato crucial, tendo em vista que à medida que a empresa vai crescendo, mais pessoas são contratadas. Sem uma boa administração dos valores e descontos, com mais folhas de pagamento para confeccionar, a dificuldade vai aumentando.
Neste post explicaremos de forma simples algumas dicas sobre a gestão de folha de pagamento. Confira!
O que é gestão de pagamento e como funciona na prática?
A gestão da folha de pagamento, nada mais é do que a organização das informações e processos, que apuram os dados ali apresentados, fazendo assim possíveis correções, quanto a valores e outros dados prestados nesse documento.
Tal documento não tem um padrão de formatação, e pode variar de empresa para empresa. Já as informações que devem estar nele são basicamente as mesmas para todos os empreendimentos que possuem funcionários contratados no regime da CLT. A folha tem função informativa, contábil e fiscal.
No holerite, como também é chamado o documento, os dados informados são basicamente referentes à remuneração do funcionário dentro de um mês. Informações sobre as despesas também constam nesse papel ou informativo digital. O cálculo, pode parecer uma simples conta de somar ou subtrair, mas o trabalho é muito mais intenso do que se imagina.
A dificuldade está relacionada ao fato de terem que ser considerados aspectos de desconto de benefícios, horas extras, desconto de refeição, vale presente, férias e outras informações. Por ser mais simples e prático, algumas empresas optam por um sistema de gestão que as auxilia na confecção da folha.
Quais são as melhores dicas para uma boa gestão de folha de pagamento?
A folha de pagamento é a base para o pagamento dos salários. E, erros comuns podem prejudicar a relação da empresa com o funcionário. Sem contar que informações indevidas podem servir até para a movimentação de processos jurídicos futuros. Por essa e muitas outras razões, é importante que as folhas sejam feitas com calma. Veja abaixo algumas dicas para uma gestão de folha de pagamento eficiente.
1. Defina os cargos e salários
Dependendo de que estágio está o seu negócio, algumas funções podem não estar bem definidas. É importante verificar qual é o salário base para cada função e oferecer ao funcionário o que é justo para ele e para a empresa. E, não se esqueça de verificar quais são os benefícios que podem ser ofertados a ele.
Se o funcionário desempenhar papel de gestor ou líder, geralmente o seu salário é um pouco maior. Você também pode verificar quantas pessoas ocupam cargo idêntico e ofertar o mesmo valor para esses colaboradores, isso para que nenhum se sinta prejudicado. Tendo uma tabela, com cargos e valores, é mais fácil realizar os pagamentos de maneira correta.
2. Planeje os pagamentos
Os pagamentos dos funcionários podem ser planejados. As datas podem ser previamente programadas e o dia do fechamento da folha também pode ser determinado. Outros acertos como o pagamento do 13° salário e possível rescisão contratual, também podem ser provisionados.
Ter uma posição de todas as questões citadas acima, ajuda a empresa a manter uma boa saúde financeira empresarial. Isso, devido ao fato de evitar desfalques diante de qualquer eventualidade que possa ocorrer e do planejamento com o qual o empresário tem uma noção de qual valor vai sair do caixa para pagar os serviços prestados pelos funcionários.
3. Esteja atento às mudanças
O setor de recursos humanos da empresa, deve prestar muita atenção nas movimentações da legislação, para que a confecção do documento esteja de acordo com as normas. Outros aspectos que devem ser verificados são:
- transições da empresa;
- promoções internas;
- novas contratações.
Todas essas questões podem impactar na folha de pagamento. Caso exista alguma dúvida, contate a sua contabilidade e tenha auxílio nessa parte.
4. Determine uma rotina de entrega de holerites
Se a empresa possui muitos setores, faça uma lista com cada setor e determine o dia em que serão entregues aos gestores as folhas dos funcionários de seu setor. Se preferir que a entrega seja feita diretamente pelo RH, selecione o funcionário responsável pela entrega das folhas. Sabendo a ordem de recebimento, os funcionários podem se programar melhor.
5. Mantenha os dados atualizados
Alguns dados são obrigatórios na folha de pagamento. E, para que elas saiam de maneira correta no holerite, mantenha os dados atualizados em seu sistema de gestão. As informações que devem ser discriminadas no documento são:
- nome da pessoa;
- função;
- cargo do funcionário;
- valor da remuneração;
- valor ou porcentagem de desconto do INSS;
- se houver salário-maternidade;
- outros descontos legais.
Mantendo esses dados atualizados, a empresa pagará a todos o valor correto.
6. Adote a tecnologia
Não é novidade, que a tecnologia tem auxiliado a todas as empresas. Por meio de um sistema de gestão é possível realizar a confecção da folha de pagamento com maior facilidade. De maneira intuitiva e automatizada, os valores são calculados e não haverá necessidade de se preocupar com os cálculos. Claro que é importante conferir as informações, pois, às vezes, uma vírgula no lugar errado pode acarretar algum erro.
Quais são as vantagens de contar com uma empresa especializada nesse tipo de serviço?
Contar com a parceria de uma empresa especializada em holerites, ajuda a trazer mais agilidade e segurança para os processos de gestão de folha de pagamento. A empresa Seres se destaca na área de RH e presta uma consultoria mais completa para as empresas que são suas clientes. Sem contar que com esse auxílio, sua empresa terá uma redução de custos significativa nessa área.
Então, agora que você já teve acesso as nossas dicas de como realizar a gestão de folha de pagamento de maneira eficiente, não deixe de procurar uma empresa especializada para te auxiliar. Dessa maneira você evitará dores de cabeça futuras e os seus funcionários terão mais confiança ao receberem o documento.
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Saiba quais são as etapas do processo de treinamento
O processo de treinamento em empresas é o procedimento pelo qual os funcionários de uma organização são capacitados para desempenhar suas funções de maneira eficiente e eficaz. Isso pode incluir treinamentos presenciais, cursos online, treinamentos on-the-job, workshops, palestras, outras atividades de desenvolvimento e diferentes etapas do processo de treinamento.
O objetivo do treinamento em empresas é melhorar as habilidades, conhecimentos e competências dos funcionários para que possam desempenhar suas tarefas de maneira mais produtiva e com qualidade, contribuindo para os objetivos e metas da organização. Quer saber mais? Confira o post!
O que é processo de treinamento?
O processo de treinamento em empresas geralmente é liderado pelo departamento de recursos humanos ou por treinadores especializados, que desenvolvem e implementam programas de treinamento adequados às necessidades específicas de cada área ou setor da organização.
A avaliação contínua do processo de treinamento é fundamental para garantir a efetividade dos programas e o retorno sobre o investimento em treinamento.
Qual a importância do processo de treinamento em empresas?
O processo de treinamento em empresas é extremamente importante porque ele ajuda a melhorar o desempenho e a produtividade dos funcionários, além de contribuir para o alcance dos objetivos e metas da organização. Algumas das principais razões pelas quais o treinamento é importante em empresas incluem os itens abaixo.
Melhora do desempenho
Os funcionários treinados têm uma melhor compreensão das tarefas e responsabilidades de suas funções, o que os ajuda a executar suas tarefas com maior eficiência e eficácia. Isso pode levar a um aumento na produtividade e qualidade do trabalho.
Redução de custos
Funcionários treinados cometem menos erros e, portanto, há menos retrabalho e desperdício de materiais, o que pode reduzir os custos para a empresa.
Aumento da satisfação do cliente
Funcionários treinados são capazes de fornecer um serviço de qualidade superior aos clientes, o que pode levar a uma maior satisfação do cliente e a uma melhor imagem da marca.
Melhora da retenção de funcionários
Funcionários que recebem treinamento e desenvolvimento têm maior probabilidade de permanecer na empresa, o que pode reduzir a rotatividade e os custos associados à contratação e treinamento de novos funcionários.
Manutenção da conformidade
Os treinamentos podem ajudar a garantir que os funcionários estejam cientes das políticas e procedimentos da empresa, cumprir as regulamentações, leis aplicáveis e evitar multas ou penalidades.
Desenvolvimento de habilidades
O treinamento pode ajudar os funcionários a desenvolver novas habilidades e competências, o que melhora sua capacidade de assumir novas responsabilidades e de crescer dentro da empresa.
O processo de treinamento em empresas é crucial para o sucesso e crescimento da organização, além de contribuir para o desenvolvimento profissional dos funcionários.
Quais são as etapas do processo de treinamento?
O processo de treinamento em empresas pode variar dependendo da organização e do tipo de treinamento necessário, mas, em geral, as seguintes etapas estão envolvidas.
1. Identificação das necessidades de treinamento
Esta é a primeira etapa do processo, em que a empresa avalia as habilidades, conhecimentos, competências dos funcionários e identifica as áreas em que é necessário treinamento.
2. Planejamento do treinamento
Com base nas necessidades identificadas, o departamento de recursos humanos ou os treinadores desenvolvem um plano de treinamento que inclui objetivos de aprendizagem, métodos de treinamento e recursos necessários.
3. Implementação do treinamento
Nesta etapa, o treinamento é entregue aos funcionários. Isso pode ser feito por meio de treinamentos presenciais, cursos online, treinamentos on-the-job, workshops ou outras atividades de desenvolvimento.
4. Avaliação do treinamento
Depois que o treinamento é entregue, é importante avaliar se os objetivos de aprendizagem foram alcançados. Isso pode ser feito por meio de testes, avaliações de desempenho ou feedback dos participantes.
5. Retorno sobre o investimento
A empresa deve avaliar o retorno sobre o investimento (ROI) em treinamento para determinar se foi eficaz e se forneceu benefícios financeiros à organização.
6. Implementação do treinamento contínuo
O treinamento contínuo é importante para garantir que os funcionários estejam sempre atualizados com as mudanças nas políticas e procedimentos da empresa, bem como nas tecnologias e práticas de negócios emergentes.
7. Avaliação e melhoria contínua
A avaliação e melhoria contínua do processo de treinamento é essencial para garantir que os objetivos de aprendizagem sejam atendidos e que o treinamento forneça valor à empresa. Isso pode envolver ajustes nos métodos de treinamento, conteúdo e abordagens de avaliação.
Como implementar treinamentos nas empresas?
Para implementar treinamentos nas empresas, é importante seguir alguns passos essenciais.
Defina objetivos claros de aprendizagem
Com base nas necessidades de treinamento identificadas, é importante definir objetivos claros de aprendizagem que ajudarão a alcançar essas metas.
Escolha um método de treinamento
Existem diversas opções de métodos de treinamento disponíveis, desde treinamentos presenciais até cursos online. É importante escolher o método que melhor atende às necessidades de aprendizagem dos funcionários e da empresa.
Selecione os recursos necessários
Depois de escolher o método de treinamento, é importante selecionar os recursos necessários para a implementação do treinamento, como treinadores, materiais didáticos e equipamentos de treinamento.
Implemente o treinamento
Depois de definir os objetivos de aprendizagem, escolher o método de treinamento e selecionar os recursos necessários, é hora de implementar o treinamento. É importante que a empresa comunique claramente aos funcionários as datas, horários e locais do treinamento, bem como o que eles precisam fazer para se preparar.
Dessa forma é possível implementar o treinamento nas empresas de uma forma eficiente, ajudando na melhora de todos os setores empresariais. A valorização do funcionário fica clara quando é investido em treinamento, o que significa que a organização se preocupa com o trabalhador e deseja tê-lo por um bom tempo na empresa.
Assim, a implementação de treinamentos nas empresas envolve a identificação das necessidades de treinamento, a definição de objetivos claros de aprendizagem, a escolha do método de treinamento, a seleção de recursos necessários, a implementação do treinamento, a avaliação do treinamento e a melhoria contínua do processo de treinamento. Seguir as etapas do processo de treinamento é muito importante para otimizar a força de trabalho dos profissionais. Logo, é um investimento necessário, independentemente da área de atuação.
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Como descrever o meu desenvolvimento profissional? Saiba o que não pode faltar!
Existem diversas definições para "desenvolvimento profissional", mas, geralmente, o termo é mais utilizado para remeter à capacidade de integral compreensão do trabalho que é desenvolvido e dos meios de melhorá-lo. Ou seja, o conceito envolve muito a expansão e a aquisição de novas habilidades e, inclusive, o ganho de mais autonomia.
Nesse sentido, um profissional bem desenvolvido é aquele que está apto a fazer mais e, em paralelo, a assumir responsabilidades maiores. No entanto, cada vez mais, estamos encarando um mercado de trabalho altamente competitivo — isso é indiscutível.
Na prática, em grande parte dos setores, uma única vaga em aberto é disputada por diversos talentos. Logo, em meio a esse cenário, uma dúvida que comumente surge é: "Como descrever meu desenvolvimento profissional e me destacar em meio aos demais candidatos?".
Nas próximas linhas, vamos ajudá-lo nessa missão. Continue a leitura!
O que é desenvolvimento profissional?
Complementando a definição da introdução, o desenvolvimento profissional pode ser entendido também como a preocupação em evoluir e aperfeiçoar as competências e as skills necessárias para ocupar uma determinada posição e/ou para alcançar uma carreira bem-sucedida. Nesse caso, a busca pelo aprimoramento deve ser constante.
Você já parou para refletir, por exemplo, acerca da razão que leva algumas pessoas a ascenderem rapidamente no âmbito profissional, enquanto outras parecem permanecer estagnadas ao longo dos anos? Diferentemente do que muitos imaginam, na maioria dos casos, o fator "sorte" não é o responsável. Há, na verdade, um intenso e minucioso planejamento por trás.
Além disso, uma crença igualmente popular envolve a ideia de que existe uma íntima ligação entre o desenvolvimento pessoal e o desenvolvimento profissional. Muitos afirmam que o primeiro é a causa do segundo.
Mais uma vez, porém, essa conclusão está equivocada: a relação entre ambos não é verdadeira — pelo menos, não como uma regra.
Afinal, é perfeitamente possível (e até bastante comum) que um mesmo indivíduo esteja plenamente realizado na sua vida pessoal, mas tenha pouco ou total desinteresse em assuntos que remetem ao aspecto profissional. Inclusive, o contrário também acontece.
Qual é a importância de alcançá-lo?
Esteja você dando os primeiros passos para o ingresso no mercado de trabalho — por exemplo, após a conclusão de um curso de Nível Superior —, esteja você buscando uma recolocação profissional após passar por uma transição de carreira ou assumindo um movimento de superação após um desligamento involuntário inesperado, há um fato é irrefutável. O desenvolvimento profissional é essencial para se destacar perante os demais.
Atualmente, a grande realidade é que estamos vivenciando uma era de transformação digital nunca vista antes. Avanços e tendências tecnológicas surgem a todo momento e recaem sobre os mais variados setores como uma espécie de avalanche.
Ou seja, práticas que estão em alta em um determinado período podem se tornar ultrapassadas por novas soluções recentemente lançadas em questão de poucos meses.
Diante desse contexto, não há outro caminho para as empresas que desejam preservar a vantagem competitiva no seu nicho de atuação senão garantir a receptividade às novidades da área e — ainda mais importante — um capital humano disposto a evoluir e se atualizar.
Justamente por essa razão, é tão fundamental não só saber como descrever o desenvolvimento profissional, mas entender como colocá-lo em prática para não perder espaço e oportunidades de emprego para talentos mais bem qualificados.
Afinal, com tantas mudanças ocorrendo todos os dias, torna-se imperativo desenvolver continuamente um conjunto de skills para conservar a excelência na carreira mesmo em meio a cenários de incerteza.
Os seus impactos na carreira profissional
Como vimos, no mercado de trabalho atual, os profissionais que se mantêm inertes, como se aguardassem que as oportunidades "caíssem do céu", perdem a chance de evoluir e de se destacar em relação aos demais. Inclusive, isso é especialmente verdadeiro e perceptível nos processos seletivos, quando os candidatos menos atualizados e receptivos às transformações do universo corporativo, por vezes, nem mesmo avançam para as etapas seguintes.
Na prática, pode-se concluir que chegam mais longe os talentos que verdadeiramente abandonam a zona de conforto e assumem o protagonismo das suas conquistas, com uma postura mais proativa.
Ou seja, a partir do momento em que você decide trilhar o caminho certo, começa a ampliar o seu know-how, a descobrir competências novas e a aperfeiçoar as suas habilidades preexistentes. Como consequência, você expande o seu leque de possibilidades de construir uma carreira bem-sucedida. Na verdade, isso é desenvolvimento profissional!
Quando falamos desse conceito, falamos de um conjunto de iniciativas altamente construtivas e que o levam a superar os seus próprios limites — que, em muitos casos, não passam de crenças limitantes. Assim, torna-se possível manter em uma escalada de realizações em diversos âmbitos e de êxito.
Agora, vamos à pergunta-chave: "Qualquer pessoa é realmente capaz de se desenvolver profissionalmente?". A resposta é "sim". Apenas é importante ter em mente o quão necessário é fazer uma espécie de autoavaliação.
A partir dela, você poderá analisar o seu nível de comprometimento e de disposição — dois elementos imprescindíveis nessa trajetória — para assumir responsabilidades maiores e encarar desafios novos de maneira positiva. Além disso, é essencial que você deixe de lado qualquer ponto de vista que associe o sucesso profissional ao acaso e abandone a chamada "cultura do imediatismo".
Afinal, embora existam, sim, pessoas que atingiram altos patamares porque foram contempladas com oportunidades raríssimas, elas são a exceção, e não a regra. O percurso mais seguro a ser trilhado para o desenvolvimento profissional envolve muito mais as suas ações do que quaisquer fatores externos. Inclusive, no tópico seguinte, vamos abordar esse ponto!
Como alcançar o desenvolvimento profissional?
Existe uma máxima que afirma que é a prática que leva à perfeição. Seguindo essa linha de raciocínio, seria possível afirmar que o domínio técnico é suficiente para atingir o ápice da carreira. No entanto, se a fórmula do sucesso fosse tão previsível e simples, por que alguns o alcançariam e outros não?
Sim, não há dúvidas de que o treino — quando realmente contínuo — é determinante para garantir a expertise; a experiência. O fato é que apenas isso não é o bastante.
O erro cometido por grande parte das pessoas é tentar se guiar exclusivamente visando ao propósito final. O foco é necessário — isso é indiscutível. Mas, na prática, a "paixão" pelo processo de desenvolvimento é decisiva quando estamos falando de resultados. Até porque, quando não existe apreço pela jornada, a superação dos obstáculos se torna muito mais difícil.
Diante disso, a seguir, vamos elencar algumas iniciativas essenciais para garantir um desenvolvimento profissional verdadeiramente bem-sucedido. Confira!
Não pare de estudar
Antes de tudo, devemos lembrá-lo de que o processo de desenvolvimento profissional envolve uma caminhada contínua em prol do próprio aperfeiçoamento. Ou seja, é fundamental ter em mente que, quanto mais bem qualificado você for, melhor será a sua posição perante o mercado.
Inclusive, uma rápida pesquisa acerca dos processos de recrutamento e seleção (R&S) conduzidos pelas empresas já basta para notar que as exigências vêm se tornando cada vez maiores. Na prática, isso vale para praticamente todas as áreas de atuação e para todos os cargos, incluindo as posições que não fazem parte da alta hierarquia.
Portanto, o mais indicado é continuar estudando e mantendo-se atualizado às tendências e aos novos processos mercadológicos, por mais desafiador que isso seja — especialmente para os profissionais que lidam com jornadas duplas ou triplas diariamente. A propósito, nessas circunstâncias, pode ser interessante contar com a flexibilidade do ensino a distância (EaD) a seu favor.
Além disso, caso você já tenha concluído uma graduação, lembre-se de que, diferentemente dos tempos passados, um diploma de Ensino Superior já não representa um grande diferencial. No Brasil, de acordo com um levantamento relativamente recente feito pela consultoria IDados, 40% dos jovens graduados não têm um emprego qualificado.
Sendo assim, avalie a possibilidade de investir continuamente em especializações para aperfeiçoar as suas competências e se tornar um profissional cada vez mais qualificado na sua área de atuação. Acredite: isso vai aumentar exponencialmente as suas oportunidades.
Trace metas palpáveis
Não há como falar em desenvolvimento profissional sem mencionar a importância da elaboração de um plano de carreira. Isso porque, na prática, só se torna viável traçar uma trajetória potencialmente bem-sucedida quando você sabe exatamente aonde quer chegar.
Nesse sentido, é imperativo traçar metas que sejam de curto, de médio e de longo prazo e começar imediatamente a pensar em como agir para atingi-las.
Mantenha o foco
A manutenção do foco está estritamente relacionada com o estabelecimento de metas do qual falamos acima. Afinal, pouco adianta desenhar um plano de carreira bem-feito se não houver determinação para buscar concretizá-lo.
É claro que imprevistos surgem e não é possível controlá-los, então, nem sempre é viável manter o foco 100% do tempo. Em situações assim, procure "driblar" o sentimento de culpa, pois isso só tende a aumentar a frustração.
Além disso, uma medida interessante para encarar com mais facilidade os desafios inerentes à jornada é adotar métodos de organização, já que eles serão valiosos aliados para "treinar" a sua disciplina. A elaboração de um cronograma, por exemplo, pode ser uma alternativa muito útil.
Amplie o networking
A expansão da sua rede de contatos é indispensável se você estiver buscando um verdadeiro desenvolvimento profissional e, inclusive, o alcance de uma boa posição no mercado de trabalho. A razão para tanto é que as conexões que fazemos ao longo dos anos — como as provenientes do ambiente acadêmico —, muitas vezes, podem dar aquele "empurrãozinho" que faltava para o preenchimento da vaga dos sonhos.
Ou seja, na prática, quanto mais bem relacionado você for profissionalmente, maiores serão as chances de ser bem-sucedido nesse âmbito.
Invista em autoconhecimento
Ainda que nem todos saibam, o autoconhecimento é o ponto de partida para a compreensão dos seus próprios limites — quando cabível — e para a elaboração de metas que sejam compatíveis com a realidade que você está vivendo.
Aposte em cursos livres
Os cursos livres são uma excelente alternativa para quem busca opções econômicas, práticas, rápidas e que realmente agreguem valor ao processo de desenvolvimento profissional.
Apenas é fundamental que, antes de efetuar a matrícula, você avalie cuidadosamente a reputação da instituição de ensino. Assim, dê preferência àquelas que são referência nos assuntos que dialogam com as suas expectativas.
Desenvolva competências valorizadas pelo mercado
Quando o assunto envolve desenvolvimento profissional, normalmente, logo vêm à mente as hard skills, que são as habilidades técnicas. Ou seja, as competências que estão ligadas à área específica de atuação de um profissional.
No entanto, cada vez mais, as chamadas soft skills — que são habilidades mais gerais e, comumente, de natureza interpessoal —, como espírito de liderança, capacidade de negociação e boa comunicação, têm sido valorizadas. É claro que as competências técnicas continuam sendo extremamente relevantes, mas a verdade é que, em regra, é possível aprendê-las em médio prazo.
Já as soft skills, embora até possam ser desenvolvidas, em muitos casos, estão bastante vinculadas ao perfil do colaborador. Além disso, sem elas, ir além de certo ponto da carreira será muito mais difícil, pois, quanto mais estratégica for a posição a ser ocupada, mais necessárias são as soft skills.
Como descrever o seu desenvolvimento profissional para a conquista de uma vaga?
Via de regra, existem dois momentos cruciais nos quais saber destacar o seu desenvolvimento profissional pode fazer toda a diferença para o preenchimento (ou não) de uma vaga em aberto: durante a elaboração do currículo e ao longo de uma entrevista com o recrutador. Comecemos pelo primeiro!
Ao montar o seu currículo — ou preenchê-lo digitalmente em uma plataforma online —, não há tanta abertura para discorrer sobre as suas competências, experiências e vivências e acerca dos fatores que o diferenciam dos outros participantes do processo seletivo. Então, nesse caso, o mais recomendável é:
- especificar o seu nicho de atuação — antes de descrever as suas experiências profissionais e destacar a sua formação, é interessante apresentar uma área de atuação bem estabelecida, mas de maneira sucinta, com poucas palavras. O intuito é comunicar brevemente com o que você trabalha (ou no que está buscando trabalhar);
- descrever a sua formação — também de modo objetivo, é importante descrever os seus cursos de graduação, pós-graduação etc., dando preferência à ordem do mais recentemente concluído/iniciado ao mais antigo, destacando a modalidade, a instituição de ensino e outras informações igualmente relevantes;
- resumir as suas qualificações profissionais — em poucas palavras, resuma as suas qualificações principais, com a descrição das áreas nas quais você atuou e da função que desempenhava em cada uma;
- descrever as suas experiências profissionais — a menos que você esteja tentando ingressar no mercado de trabalho pela primeira vez, estamos falando da seção mais importante do seu currículo, na qual serão dispostas as suas experiências mais relevantes para o cargo pleiteado e mais atuais. Novamente, o ideal é optar pela ordem da mais recente para a mais antiga, informando o nome da empresa, o período trabalhado, a última posição ocupada, as atribuições desempenhadas etc.
Além disso, claro, durante a elaboração do currículo, é importante ter atenção a outros aspectos, "economizando" na quantidade de dados pessoais informados, certificando-se de que a linguagem está correta etc.
Por outro lado, ao longo de uma entrevista, por se tratar de um diálogo, há um espaço maior para abordar o caminho que você vem trilhando até o momento e toda a trajetória que tem traçada em prol do seu desenvolvimento profissional.
No entanto, é necessário ter em mente que, nesse momento, o objetivo do recrutador é avaliar as suas competências e o seu perfil para entender o quão alinhado você está ao fit da vaga e da empresa.
Nessas situações, é comum que os candidatos se sintam sob grande pressão e, por vezes, em razão da tensão, não consigam transmitir confiança nas respostas, o que pode tornar toda a experiência bastante negativa.
O fato é que, em grande parte dos casos, isso é resultado da falta de preparo. Então, quanto mais domínio você tiver sobre os diferentes estágios da seletiva, mais tranquilo e confiante você ficará.
Inclusive, uma excelente alternativa para se antecipar às possíveis perguntas que serão feitas durante a entrevista — independentemente do método adotado pelo recrutador — é recorrer à técnica STAR. Vamos entendê-la em mais detalhes no próximo tópico!
Técnica STAR
O primeiro fato que você precisa manter em mente é que, independentemente das competências profissionais que o entrevistador questionar, há um trajeto certo a ser trilhado. Logo, ao ouvir a pergunta, concentre-se em pensar em um momento da sua trajetória profissional no qual você precisou lidar com alguma circunstância que comprovará a habilidade desejada.
Por outro lado, se você estiver participando de um processo seletivo em busca do primeiro emprego, é interessante direcionar o seu pensamento para vivências pessoais. Experiências acadêmicas e/ou de convívio familiar/social são bons exemplos.
Agora, abordando efetivamente a técnica STAR, é preciso entender que essa ferramenta é constituída por quatro passos que, conjuntamente, desenvolvem uma estrutura e respondem às perguntas acerca do seu desenvolvimento profissional do modo mais adequado. "STAR" é uma sigla que tem origem nas seguintes palavras:
- situação;
- tarefa;
- ação;
- resultado.
A seguir, vamos entender mais a fundo o que cada uma delas remete ao contexto profissional.
Situação
A situação é, em termos simples, a contextualização da sua vivência. Ou seja, daquele momento da sua vida que logo veio à mente quanto determinada competência foi questionada e do cenário à volta.
O ideal é relatar, principalmente, onde e quanto tal fato ocorreu. Nesse caso, também é interessante mencionar alguns detalhes que facilitem a compreensão da situação narrada por parte do entrevistador.
Tarefa
No momento seguinte, você deve compartilhar informações acerca das suas responsabilidades no momento da vivência da situação. Se você estiver falando de um projeto, por exemplo, é hora de destacar qual era o seu papel nos processos envolvidos.
Nesse estágio, ainda não existe nenhuma comprovação da competência, mas todas as considerações feitas até aqui são relevantes para que o recrutador entenda o que ocorreu na ocasião.
Ação
Dando continuidade, o próximo passo envolve o detalhamento do que você fez de acordo com as suas responsabilidades e/ou em conformidade com o seu papel naquela situação. Lembre-se de manter o enfoque em detalhes que comprovem a habilidade desejável durante a sua narrativa.
Na prática, é recomendável relatar um desafio que tenha surgido de forma inesperada e a maneira como você o enfrentou com sabedoria.
Resultado
Por último, concluindo o passo a passo da técnica STAR, é chegado o momento de abordar o resultado que foi alcançado — focando o caráter positivo. Ou seja, demonstre como a sua determinada competência inicialmente questionada foi decisiva e fez toda a diferença para a resolução bem-sucedida da situação.
Notou como, a partir da aplicação da técnica STAR, você narrou toda uma experiência profissional vivenciada, com início, meio e fim? Com a utilização dessa estrutura, então, foi viável detalhar todo o contexto envolvido, o desafio que precisava ser superado, a ação colocada em prática e, por fim, o resultado obtido.
Inclusive, o mais interessante é que você pode adaptá-la para abordar qualquer elemento que faça parte do seu desenvolvimento profissional, como a educação continuada, as metas traçadas, o investimento em qualificação, a prática do networking etc.
Afinal, mais importante do que demonstrar — e comprovar — o quanto você vem trabalhando para a sua evolução e o quão apto está a preencher a posição pleiteada ao recrutador somente é focar verdadeiramente no desenvolvimento.
Até porque, como mencionado ao longo do texto, no atual mercado que enfrentamos, com a alta competitividade, manter-se estagnado pode não só ser prejudicial para o sucesso da sua carreira, mas, eventualmente, levá-la ao fim.
Como vimos, o desenvolvimento profissional envolve um contínuo processo de ensino-aprendizagem a fim de se tornar um talento cada vez mais qualificado e apto a atuar no mercado de trabalho.
Afinal, a transformação digital vem notoriamente impactando os mais diversos setores e, cada vez mais, quem não buscar se atualizar e ser receptivo às inúmeras mudanças que acontecem em um ritmo veloz tende a perder espaço. A razão é simples: as empresas focam na formação de uma força de trabalho que seja capaz de manter a mentalidade tão aberta quanto preciso para a manutenção da sua vantagem competitiva e para o alcance dos melhores resultados.
A leitura do texto o ajudou a solucionar a dúvida "Como descrever meu desenvolvimento profissional?". Então, aproveite para continuar a visita ao blog e leia também o nosso post sobre os principais tipos de estágio e como escolhê-los de acordo com o seu perfil!




