Guia para implementar um programa de estágio em sua empresa
Já pensou em implementar um Programa de Estágio na sua empresa? Muito se fala em atração de talentos, no entanto, é importante pensar que, muitas vezes, esses talentos ainda nem começaram a atuar no mercado de trabalho. Por essa razão, é necessário criar oportunidades para que esses profissionais deem início às suas carreiras e possam aprender mais sobre a sua profissão na prática.
Nesse momento, uma das estratégias de RH precisa estar voltada para a prospecção de estagiários que tenham o perfil exigido da vaga. Dessa forma, as contratações passam a ser mais eficazes e o profissional escolhido consegue atender melhor às expectativas, uma vez que possuirá as competências alinhadas às estratégias organizacionais da empresa.
É nesse momento que o Programa de Estágio se faz importante. Por isso, elaboramos esse guia completo para você entender como ele funciona e como implementá-lo no seu negócio. Continue a leitura deste artigo até o final e saiba tudo sobre o assunto!
O que é Programa de Estágio?
O Programa de Estágio nada mais é que uma ferramenta organizacional que ajuda a empresa a encontrar profissionais qualificados no mercado e que estejam alinhados à sua missão. Nesse sentido, ele facilita a identificação de talentos, auxiliando no desenvolvimento de habilidades que permitem que o profissional tenha sucesso dentro do negócio.
Isso significa que o Programa de Estágio mostra aos novos contratados que há chances reais deles serem efetivados, desde que desempenhem um bom trabalho dentro do seu setor. Dessa forma, os estagiários se motivam a melhorar a sua prestação de serviço e se tornam mais engajados com os resultados da empresa — logo, conseguem produzir mais e melhor.
Vale destacar um item importante da Lei nº 11.788/2008: o estágio do profissional só pode durar entre 6 meses a 2 anos, pois ele é visto como ato educativo escolar, sendo assim, o vínculo empregatício dos demais funcionários é diferente em alguns aspectos.
Qual a importância do Programa de estágio para a empresa?
O Programa de Estágio é uma via de mão dupla. A partir do momento que você desenvolve esse programa, com uma estrutura bem planejada — desde a construção da divulgação da vaga até a definição de como os estagiários desenvolvidos dentro da empresa —, é possível formar um profissional preocupado com o crescimento da organização.
Ao mesmo tempo que você ganha em resultados, o estagiário ganha em conhecimento e experiência. Com o passar do tempo, ele não só conhecerá as ferramentas disponíveis na empresa, mas também os clientes e os processos que envolvem toda a rotina de trabalho. Com isso, eles conseguem até mesmo pensar em estratégias importantes e que podem fazer toda a diferença na hora de se destacar no seu segmento.
O Programa de Estágio ajuda os estagiários a se sentirem confortáveis para apresentar suas ideias e, inclusive, tomar iniciativa e explorar novas possibilidades nas suas atividades. Assim, eles também conseguem evoluir profissionalmente e se sentir seguros para executar suas funções com excelência.
Por que se preocupar com a contratação de estagiários?
Toda empresa deseja atrair e reter talentos, uma vez que eles são figuras indispensáveis para o sucesso de qualquer negócio. No entanto, existem outros fatores que mostram por que você deve se preocupar com a contratação de estagiário em sua companhia. Veja, a seguir, quais são eles.
Novas ideias
Na maioria das vezes, os estagiários contratados são jovens que estão no início da sua vida profissional. Logo, eles chegam na empresa animados, com novas ideias, antenados às inovações tecnológicas e, em alguns casos, até trazem concepções de novos métodos de trabalho — é claro que para eles terem toda essa confiança de apresentar o que pensam a respeito dos processos da empresa é preciso que deem a eles a liberdade necessária, mas se isso acontecer, a organização só tem a ganhar.
Os estagiários podem ser também a “ponte” necessária para unir as práticas já validadas dos profissionais mais experientes às inovações. Tudo isso sem deixar de lado os valores da empresa.
Redução de custos
Antes de qualquer coisa, é importante ressaltar que os estagiários têm alguns direitos trabalhistas semelhantes aos colaboradores contratados em regime de CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Por exemplo, a cada 6 meses trabalhados, eles têm direito a 15 dias de recesso e podem ter registro em CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social).
Vale destacar que o estagiário, quando contratado, entra na empresa sem precisar realizar o processo seletivo, diferente do regime CLT. Para você ter uma noção melhor do que estamos falando, o processo seletivo envolve vários custos, desde campanhas de divulgação até outros custos indiretos, como a necessidade de adaptar a alguma infraestrutura da empresa para realizar o processo de seleção. Enfim, quanto mais longo é esse processo, maior será o investimento — tudo isso é simplificado com o Programa de Estágio.
Caso o estagiário tenha um bom desempenho, ele pode ser efetivado no cargo. Nesse momento, a empresa evita gastos com treinamentos, uma vez que o profissional já está apto para exercer suas funções.
Além disso, os custos para a empresa são reduzidos porque eles são contratados na condição de profissionais aprendizes. Sendo assim, os estagiários recebem bolsa-auxílio com uma remuneração menor.
Busca de crescimento
Todo estagiário sabe dos benefícios que pode ter se desempenhar seu trabalho com dedicação. Portanto, quanto mais ele aperfeiçoar seus conhecimentos e investir no seu crescimento profissional, mais chances ele terá de fazer parte do quadro fixo de colaboradores da empresa.
Ele sabe que precisa aproveitar ao máximo essa oportunidade, por isso, sempre se dedicará ao máximo em cada projeto e em cada função que exercer. Bons estagiários costumam ir além do que lhe é pedido, uma vez que entendem que todo esforço valerá a pena para a sua carreira.
Mais segurança na contratação
Os riscos que a contratação de um estagiário oferece são mínimos, principalmente em relação às suas exigências formais ou adequação à vaga. Isso porque a apresentação de documentos que comprovam a sua matrícula em uma escola ou faculdade são indispensáveis para a assinatura do contrato.
Além disso, a empresa precisa fazer um acompanhamento supervisionado das atribuições do estagiário, a fim de assegurar o seu rendimento profissional. Logo, há uma garantia maior de que os resultados serão satisfatórios.
Quais os benefícios do Programa de Estágio?
Depois de entender a importância de um Programa de Estágio, queremos mostrar a você o que a sua empresa tem a ganhar ao implementá-lo. Conheça agora os principais benefícios que ele oferece.
Novos talentos
Muitos jovens desejam entrar no mercado de trabalho, mas a sua pouca ou nenhuma experiência, muitas vezes, os impedem de dar o seu primeiro passo na carreira profissional. Para as empresas, o Programa de Estágio aparece como uma excelente oportunidade de encontrar ou descobrir novos talentos, os quais futuramente podem compor o quadro de funcionários fixo da organização.
Descobrir novos talentos significa ter a oportunidade de sair na frente da concorrência, uma vez que esses profissionais trarão uma visão mais inovadora para os processos e estratégias do negócio.
Parcerias de ensino
Ao investir em um Programa de Estágio, a sua empresa, basicamente, será uma parceira de ensino das instituições. Convenhamos: não há nada melhor para aprimorar o conhecimento de alguém do que o ensino prático. Teoria é algo importante, sem dúvidas, mas a prática leva a pessoa à perfeição — ou quase isso.
Logo, à medida que o estagiário passa mais tempo dentro da empresa, vivenciando os processos e a rotina empresarial, fica mais fácil para ele absorver o conteúdo ministrado em sala de aula.
Suponhamos que a sua empresa precisa de um estagiário para auxiliar na área jurídica. Aqui, o estudante de Direito terá a oportunidade de criar petições iniciais, contestações, entre outros trabalhos jurídicos. Na hora de realizar uma prova na faculdade, por exemplo, ele terá mais facilidade para responder questões que envolvem o tema que ele está habituado a praticar na empresa. Percebeu o quanto o seu negócio também pode contribuir para a aprendizagem?
Multiplica conhecimento
Com o auxílio do Programa de Estágio, além de contratar o estagiário, a empresa contribui para o desenvolvimento do seu perfil profissional de acordo com os valores e missão da organização. Dessa forma, ela consegue multiplicar o conhecimento sobre as competências esperadas, formando um profissional apto para realizar suas funções e, ainda, pronto para encarar qualquer desafio que surgir.
Renovação experiente
Com o Programa de Estágio, as renovações contratuais passam a ser mais experientes. Como assim? Calma, vamos explicar. Ao realizar a contratação de estagiários para o seu quadro fixo, é possível “renovar” o contrato de trabalho com alguém que já tem uma boa bagagem na sua área de atuação. Isto é, no período de estágio, o profissional adquiriu todo o conhecimento necessário para crescer dentro da empresa.
Após efetivá-lo, ainda existe a possibilidade desse “ex-estagiário” rever todos os processos e desenvolver novas habilidades à medida que ensina os próximos estagiários.
Agrega valor à empresa
Empresas que agregam valor atraem cada vez mais talentos interessados em fazer parte do seu quadro de funcionários — e, nesse quesito, não estamos falando apenas de vagas de estágio. Isso porque esse tipo de programa ajuda o estudante a construir sua carreira, seja dentro da organização, seja fora dela.
Empresas que investem em Programa de Estágio são vistas como companhias que abrem oportunidades para quem está começando no mercado, que se importam com a carreira de seus colaboradores e que investem para que eles cresçam e se destaquem.
Pense da seguinte forma, ao procurar por um emprego, qual empresa o talento vai querer trabalhar: naquela que oferece um plano de carreira concreto e que dá chances para ele crescer, ou naquela que só precisa de um estagiário para ir ao banco e fazer outros pequenos processos administrativos?
Motiva os demais colaboradores
O dia a dia de uma empresa nem sempre é tranquilo. Há dias que os colaboradores precisam se esforçar mais para cumprir prazos, alcançar metas e melhorar os resultados. Nessa avalanche de demandas, eles se sentem sobrecarregados até mesmo com as atividades mais simples.
É nesse momento que o estagiário aparece como a solução perfeita. De início, esse profissional começará a executar funções mais simples, e isso é perfeitamente normal, à medida que o tempo passa e ele começa a ser mais confiante, outras tarefas mais complexas podem ser repassadas a ele.
Mas o que queremos dizer aqui é que o estagiário ajudará a tornar a rotina dos seus colaboradores mais leves. Logo, os funcionários ficarão menos estressados e se sentirão mais motivados para executar suas funções, uma vez que terão todo o suporte necessário para garantir que tudo sairá conforme o esperado.
Como implementar o Programa de Estágio?
Vamos à parte mais importante deste artigo: a implementação do Programa de Estágio na sua empresa. Nesse momento, você precisa contar com profissionais experientes e que tenham um bom conhecimento para não cometer nenhum erro que possa trazer prejuízos ao orçamento e à imagem do seu negócio.
A seguir, daremos as principais dicas para fazer essa implementação da maneira correta.
Defina quem será o responsável pelo programa
É importante ter em mente que o trabalho do estagiário precisa ser supervisionado. Isso não significa que ele “não sabe fazer as coisas”, mas sim que ele está em fase de aprendizagem e precisa receber todo o suporte necessário para executar suas funções da melhor maneira possível. Sendo assim, é preciso definir quem será o responsável pelo Programa de Estágio.
Ele deverá conhecer a Lei do Estágio e analisar as oportunidades de vagas, a fim de impedir que erros comuns aconteçam, como direcionar o novo estagiário para uma área de atuação que ele não tem habilidade.
Estabeleça o perfil do estagiário
Feito isso, é hora de decidir qual o perfil de estagiário que a empresa precisa nesse momento. Aqui, o gestor do setor e o RH precisam conversar para alinhar as expectativas e definir quais serão os pré-requisitos para o preenchimento da vaga. Entre os principais deles podemos citar:
- turno e horário de estudo;
- cursos e habilitações;
- semestre que está sendo cursado;
- conhecimentos técnicos e habilidades;
- perfil comportamental e emocional.
É importante frisar que esses pré-requisitos ajudam a garantir que o estagiário atenderá as expectativas da empresa e fará um bom trabalho. Além disso, também será necessário disponibilizar treinamentos e capacitação complementar para assegurar o bom desenvolvimento do profissional.
Faça um planejamento de todas as etapas do processo
Tudo em uma empresa precisa de planejamento, e com o Programa de Estágio, isso não é diferente. Afinal, estamos falando de um profissional que fará parte do dia a dia da organização e estará a par de todos os processos e estratégias utilizadas para prospectar clientes e crescer.
Após definir o perfil do candidato, é necessário fazer a triagem dos currículos, a fim de eliminar aqueles que não atenderam os pré-requisitos.
Na fase da contratação é preciso pensar em dinâmicas e como a entrevista e a avaliação serão realizadas. Nesse momento, você pode contar com a ajuda de ferramentas de uso remoto e até mesmo softwares para auxiliarem no processo.
Faça uma integração eficaz dos estagiários à empresa
Normalmente, o estágio costuma ser o primeiro emprego das pessoas, ou seja, é o seu primeiro contato com o mercado de trabalho. Devido a isso, é importante que a equipe acolha e integre o estagiário na empresa.
Nesse momento, é necessário mostrar a ele como o negócio funciona, como é a rotina de trabalho, quem são os líderes de cada setor e, principalmente, qual será a sua função. Assim, é possível fazer com que ele entenda a importância do seu papel e a quem deve recorrer quando tiver alguma dúvida sobre os processos.
Deixe claro o valor que ele tem para que a empresa consiga alcançar seus objetivos, motivando-o a ter um bom desempenho dentro da organização.
Monitore os resultados e ofereça feedback
Agora, vamos falar sobre dois pontos muito importantes e que, infelizmente, muitos gestores deixam de lado: o acompanhamento dos resultados e o feedback. O estagiário precisa ter um acompanhamento para que suas habilidades sejam aprimoradas, a fim de contribuir para a sua formação profissional.
Nesse sentido, o Programa de Estágio desempenha um papel muito importante, pois por meio dele é possível ter a orientação necessária para saber como aprimorar o trabalho do estagiário e, se for o caso, corrigir eventuais falhas no processo — o que é algo perfeitamente normal para quem ainda está em fase de aprendizagem.
Não podemos esquecer do feedback, pois ele é essencial para a melhora do desempenho dos estagiários. Isso porque ele precisa saber se o que tem feito dentro da empresa está correspondendo às expectativas dos seus supervisores. Em suma, podemos afirmar que o feedback e o aprimoramento andam juntos, pois o estagiário não consegue aprimorar suas habilidades sem saber quais são seus pontos negativos e positivos.
É claro que estamos falando de um feedback construtivo, que não ofenderá e nem desmotivará o profissional, muito pelo contrário, fará com que ele queira verdadeiramente trabalhar para melhorar seus resultados.
Valorize o trabalho do estagiário
Além de contribuir para tornar a rotina de trabalho dos colaboradores mais produtiva, o estagiário também ajuda a empresa a melhorar seus resultados. Portanto, esse profissional precisa ser reconhecido e valorizado dentro da organização — mas como fazer isso? O primeiro passo é fazer com que ele participe ativamente até mesmo dos processos mais importantes.
Por exemplo, suponhamos que a empresa precisa pensar em uma estratégia para melhorar a sua prospecção de clientes. Nesse momento, é interessante contar com a ajuda dos estagiários, uma vez que eles podem trazer ideias inovadoras para a solução do problema.
Mesmo que eles não contribuam muito, o fato deles participarem de toda a elaboração da estratégia permite que eles se sintam mais valorizados e ganhem em experiência para que, na próxima vez, estejam mais atentos e tenham mais conhecimento para contribuir de alguma forma.
Como uma consultoria especializada auxilia nesse processo?
Como você pode perceber, implementar um Programa de Estágio em uma empresa não é uma tarefa fácil. Isso exige muito conhecimento e experiência para garantir que tudo saia conforme o esperado e sem infringir a Lei do Estágio.
Uma consultoria especializada vai garantir que tudo seja feito da melhor maneira, desde o processo seletivo e a identificação do perfil comportamental do estagiário até o desenvolvimento dele dentro da empresa. Além disso, ela também oferece outras vantagens, as quais listamos a seguir. Acompanhe.
Visão especializada
Quando uma empresa começa a crescer, o gestor precisa começar a delegar funções. Isso porque, devido à alta demanda, ele não consegue atender todos os departamentos. Dessa forma, ele começa a contratar mão de obra especializada para cumprir cada função.
O que acontece é que, muitas vezes, o serviço de alguns setores pode ser terceirizado, como é o caso da implementação do Programa de Estágio. A consultoria, por exemplo, terá uma visão especializada no assunto.
Com isso, esses profissionais conseguirão ter mais facilidade e rapidez para identificar problemas, erros e oportunidades que não foram vistos pela equipe da empresa. Portanto, além de otimizar o processo de implementação, também é possível melhorar a produtividade das equipes.
Otimização dos custos
Há quem pense que contratar uma consultoria especializada é algo muito oneroso, no entanto, este tipo de pensamento está completamente equivocado. Quando falamos em investimentos, precisamos pensar no longo prazo. Quanto custa um colaborador ou até uma equipe de funcionários para a empresa? Você, como gestor, sabe que é preciso manter não só o salário dessas pessoas, mas também outros custos que são direito delas, como FGTS, INSS, férias etc.
Além disso, nem sempre os próprios colaboradores dominam com precisão os processos de implementação do Programa de Estágio — e é aqui que mora o perigo, pois qualquer erro pode levar a empresa a ter problemas, principalmente em relação aos direitos trabalhistas. Ao colocar tudo isso na “ponta do lápis” é possível compreender que a contratação de uma consultoria especializada é um ótimo investimento para a empresa.
Olhar imparcial sobre a instituição
Uma consultoria especializada olhará para a sua empresa como um todo, sem parcialidade, a fim de identificar quais são os pontos de conflitos que podem trazer problemas no futuro. Dessa forma, conseguem também trazer soluções mais eficientes para ajudar os gestores a terem um melhor direcionamento nas suas tomadas de decisões.
Um Programa de Estágio bem implementado ajudará a sua empresa a melhorar seu processo de seleção, contratando talentos que farão toda a diferença enquanto estiverem trabalhando na organização. Além disso, especialistas saberão como investir em diversidade, motivação e desenvolvimento das habilidades. Acredite, esse é um investimento que permitirá que a sua empresa colha bons frutos por muitos anos.
Precisa de ajuda para implementar o Programa de Estágio na sua empresa? Entre em contato conosco e saiba mais sobre nossa solução — afinal, somos especialistas em gente e queremos contribuir para o sucesso do seu negócio.
Saiba quais são os principais pilares do bem-estar dos colaboradores
Bem-estar é um termo referente às avaliações subjetivas e as experiências emocionais vivenciadas no cotidiano. O conceito tem relação com o modo como as pessoas se sentem diante de situações de rotina. No ambiente de trabalho, o conforto e a tranquilidade são aspectos fundamentais para uma boa produtividade.
Um colaborador que se sente seguro e acolhido se sente mais motivado em realizar suas funções, entregar melhores resultados e se empenhar. Sendo assim, o clima favorável é primordial para que as empresas funcionem de forma adequada e se tornem lucrativas. Diante disso, os gestores precisam se preocupar com o bem-estar dos colaboradores, para que todos tenham retornos positivos.
Deseja compreender a importância do bem-estar dos colaboradores e quais os principais pilares? Continue a leitura!
Entenda o que é o bem-estar dos colaboradores
Como já foi dito, bem-estar é uma palavra usada para representar a satisfação de necessidades humanas, físicas e sensoriais. No universo corporativo, trata-se de ter sensações agradáveis durante a execução das rotinas em um ambiente laboral. Significa sentir contentamento e prazer ao realizar as atividades delegadas pelos líderes durante o expediente de trabalho.
Compreenda a importância do bem-estar dos colaboradores
Existem alguns pilares que auxiliam na manutenção do bem-estar dos trabalhadores. Eles servem de base para manter o psicológico, o mental e o físico dos colaboradores equilibrados diante de adversidades que ocorrem durante a vida. Esses parâmetros devem ser priorizados pelos líderes que pretendem trabalhar com equipes bem estruturadas.
Veja a seguir os mais relevantes!
Social
O pilar social engloba o desenvolvimento de bons relacionamentos no ambiente empresarial. As amizades são importantes na vida pessoal e no trabalho, visto que podem trazer felicidade no decorrer do tempo. Os grupos de interesses pessoais ou as comunidades no trabalho ajudam a promover a sensação de pertencimento e melhora o comprometimento com a organização.
É um parâmetro que se relaciona com as tarefas feitas pelo trabalhador em conjunto com os demais colaboradores. Um gestor experiente sabe que os profissionais têm papéis distintos na comunidade, na família e na empresa, os quais precisam ser considerados. Abra um espaço para que os times participem de integrações e troquem feedbacks. Conheça bem os seus colaboradores e tenha uma boa relação ou comunicação com eles.
Físico
Esse pilar está mais ligado ao estilo de vida que os colaboradores de uma empresa preferem adotar. Os profissionais podem optar pela prática de exercícios físicos, alimentação saudável e cuidados com o sono, se forem orientados nesse sentido. Já as estruturas físicas devem oferecer iluminação, qualidade do ar, ventilação, acústica, temperatura e opções de alimentação.
O parâmetro físico abarca a saúde física dos trabalhadores que atuam em um ambiente confortável, seguro e ergonômico. Nele ainda estão incluídas as medidas executadas para evitar doenças ocupacionais e acidentes que podem prejudicar os colaboradores.
A inconformidade, a negligência ou a imprudência conseguem gerar afastamentos, quedas na produtividade e faltas inesperadas. Se a empresa não estiver cumprindo as leis vigentes e ocorrer um acidente ou o trabalhador desenvolver uma doença ocupacional, é muito provável que enfrente problemas legais.
Financeiro
Um pilar de grande relevância é o que englobas as questões relativas à saúde financeira dos colaboradores. Os problemas com as finanças causam muito estresse nos ambientes de trabalho e dificuldades de relacionamento, bem como atrapalham a saúde dos profissionais. Tenha cuidado para fornecer salários apropriados e insista para aprenderem a gerenciar esses recursos.
Uma iniciativa interessante é a criação de um programa de educação financeira para os integrantes dos times. Contudo, o planejamento precisa ser feito de modo personalizado, de acordo com o momento, as condições e os ganhos de cada profissional.
Para evitar o endividamento dos trabalhadores, disponibilize uma consultoria para planejamento orçamentário e para investimentos. Por outro lado, os salários devem ser justos para todos os colaboradores, independentemente de raça, sexo ou preferências. Evitar o preconceito e manter a igualdade no ambiente de trabalho é crucial para assegurar o bem-estar dos profissionais.
Mental
Os cuidados com a saúde psicológica ou psíquica dos funcionários estão abrangidos pelo pilar mental. Essas questões precisam ser consideradas dentro e fora da empresa, já que impactam de forma considerável o bem-estar dos trabalhadores. Caso as circunstâncias não colaborem, os profissionais podem desenvolver ansiedade, depressão e síndrome de burnout.
O aspecto mental interfere na qualidade dos serviços dos colaboradores e atrapalha a sua produtividade diária. Por esse motivo, as organizações precisam escutar as opiniões dos trabalhadores, oferecer suporte emocional e promover ações de conscientização. A gestão, por sua vez, deve atentar-se a essas questões e criar estratégias adequadas para motivar as equipes.
Confira as ações que ajudam a melhorar essa questão
O bem-estar e a saúde dos profissionais é fundamental para o bom andamento das atividades organizacionais. O setor de gestão é responsável por atuar juntamente com as lideranças para valorizar os talentos que fazem parte da empresa. Observe, abaixo, as principais ações que podem ser feitas pelos líderes para prevenir uma série de dificuldades.
Foco em saúde mental
Adote programas voltados para a criação de saúde mental dos funcionários. Isso é essencial para demonstrar o respeito da empresa com os seus colaboradores. Por exemplo, ofereça treinamentos sobre desenvolvimento pessoal e atendimento psicológico gratuito para as equipes. Dê feedbacks continuamente e procure aumentar a autoestima dos profissionais por meio do reconhecimento.
Seja claro e objetivo ao lidar com os trabalhadores e tente inspirá-los, em vez de fazer críticas não construtivas. Valorize os bons resultados obtidos e tire todas as dúvidas que surgirem diariamente. Faça o que tiver ao seu alcance para diminuir a exaustão mental e controlar os níveis de estresse, que geram privação do sono e pressão.
Sem cobranças excessivas
Rotinas engessadas, conflitos e excesso de cobranças causam estresse nos profissionais, que podem acabar desenvolvendo enfermidades físicas e emocionais. Elas desmotivam os times, afetam o ambiente de trabalho e levam muitos talentos a procurar outras oportunidades no mercado.
Invista em recursos, salas de jogos e de descompressão, para reduzir a pressão sobre os colaboradores. Os líderes precisam ter uma boa organização do calendário da empresa, estipular uma demanda de trabalho adequada para cada funcionário e datas de entregas que sejam plausíveis.
Estruturação de bons planos de carreira
Uma maneira de manter os profissionais engajados é ofertar possibilidades de crescimento profissional e pessoal. Demonstre que há oportunidades para alavancar a carreira e que surgirão novos espaços a serem preenchidos na organização. Os colaboradores estagnados perdem a motivação e o interesse em produzir excelentes resultados. Então, estruture planos com salários e cargos atrativos.
Adoção de práticas saudáveis
Crie políticas para favorecer práticas saudáveis, que elevem o bem-estar dos profissionais. Considere que a saúde física requer atenção ou impactará negativamente a produtividade e a lucratividade do negócio. Os colaboradores ativos que aderem aos exercícios e preferem alimentos naturais tendem a se sentir mais dispostos. Faça parcerias com academias, incentive pausas para esticar o corpo, manter a postura correta e descansar os olhos do computador.
Agora, você já sabe quais são os principais pilares do bem-estar dos colaboradores. Todas as questões mencionadas neste conteúdo podem impactar diretamente a empresa e trazer consequências desagradáveis. Invista na saúde dos seus colaboradores e melhore a qualidade de vida deles, sempre respeitando seus diferentes pontos de vista e permitindo a inclusão.
Gostou do conteúdo? Então, confira os nossos outros artigos que tratam de temas semelhantes e fornecem excelentes dicas para o desenvolvimento da sua empresa!
Quais são seus pontos fortes? Saiba o que responder em uma entrevista de emprego
Você saberia responder quais são seus pontos fortes se um recrutador fizesse essa pergunta em um processo seletivo? Esse é um dos questionamentos mais comuns que aparecem durante uma entrevista de emprego e, por isso, é muito importante que você se prepare para respondê-lo de uma maneira satisfatória.
Os pontos fortes, também chamados de pontos positivos, são as principais qualidades que um profissional tem. É tudo aquilo que uma pessoa faz bem e que a destaca da maioria. Se você ainda tem dúvidas sobre como falar dos seus, este post é para você! Nele, mostraremos algumas dicas para você se sair bem em qualquer processo seletivo.
Acompanhe!
Foque a resposta no que a empresa em questão procura
Toda empresa procura um perfil específico de profissional, que possa se adequar melhor à cultura de trabalho que ela pratica. Além de boa qualificação técnica na área — que às vezes é considerado como o mínimo necessário —, é preciso que o candidato demonstre que tem a personalidade certa para esse cargo.
Por isso, uma boa dica é pesquisar sobre a empresa antes mesmo de comparecer ao processo seletivo. Assim, você conhecerá sobre os valores dela, a maneira que trabalha e conseguirá falar sobre os seus pontos positivos, que mais se encaixem no que os recrutadores procuram.
Para o cargo em questão, o processo também é parecido. Basta pesquisar um pouco sobre quais são as habilidades e as competências mais importantes para ele e, a partir daí, tentar perceber quais são as mais importantes que você já tem. Depois, é só esperar o momento certo na entrevista para falar sobre eles. Os recrutadores costumam deixar algumas brechas para que você fale durante o processo, você só precisa ficar atento.
Tenha sempre honestidade
Todo e qualquer processo seletivo é uma ótima oportunidade para o recrutador conhecer mais sobre as características de cada um dos candidatos. Só assim, é possível que a empresa encontre o profissional ideal para a vaga em questão. Por esse motivo, a sinceridade é um ponto muito forte.
Se existe um fator que faz com que o candidato perca a chance de conseguir a vaga é se ele tentar manipular a entrevista de alguma maneira. Então, quando o entrevistador perguntar quais são os seus pontos positivos — ou até mesmo os negativos —, responda com honestidade.
Um hábito muito comum é o de mentir em relação aos cargos que ocupou ou sobre os trabalhos que realizou. Lembre-se de que essas informações são muito fáceis de serem verificadas e que é comum que o RH faça esse tipo de checagem. Se os responsáveis descobrirem que você mentiu, será desclassificado na mesma hora.
Use o anúncio da vaga para orientar a sua resposta
O anúncio da vaga em questão é um ótimo ponto de partida para que você comece a estruturar a sua resposta. Isso porque ele já entrega muitas pistas sobre qual perfil comportamental e profissional a empresa procura. Pense, por exemplo, em uma vaga que as características desejadas sejam um perfil criativo, flexível e proativo, facilidade no trabalho em equipe e boa comunicação interpessoal. Ao mesmo tempo, os conhecimentos necessários incluem familiaridade com metodologias ágeis.
O que você pode tirar dessa descrição? Que a empresa procura alguém que tenha esse perfil e que conte com essas habilidades — se não todas, pelo menos a maioria delas. São essas informações que você pode usar como base para explicar quais são seus pontos fortes sem precisar mentir.
Contextualize os pontos positivos com exemplos reais
Um dos principais fatores de um processo seletivo bem-sucedido é conseguir comprovar os seus pontos fortes. Falar que você é bom em uma habilidade específica não significa muito se não tiver um bom — e verdadeiro — exemplo real sobre alguma situação que aconteceu durante suas experiências profissionais.
Para isso, conte algum caso que ilustre as suas experiências, assim como a sua capacidade de resolução de problemas. Todo profissional já vivenciou situações muito parecidas em outros trabalhos, então você também deve ter boas histórias para contar.
Lembre-se de que não é necessário fazer uma narrativa cinematográfica. Às vezes, uma simples solução que você conseguiu colocar em prática ou mesmo um acontecimento comum já podem demonstrar a sua capacidade. Tente relembrar desses fatos relevantes antes do processo seletivo e as use para adicionar outros pontos positivos no seu currículo.
Mostre que você tem um bom autoconhecimento
Quando o recrutador perguntar sobre as suas qualidades e pontos fortes, não precisa fazer uma relação imensa de tudo aquilo que você sabe que é e faz. Nessa etapa, é importante que você tenha autoconhecimento — uma ótima soft skill para você desenvolver, aliás —, mas ao mesmo tempo saiba discernir quais são os seus maiores atributos dentro de todos os que tem.
O ideal é falar apenas sobre os pontos que tenham uma aderência real à vaga. Uma boa dica é escolher de uma a três qualidades. Todas elas precisam ser muito bem selecionadas, já que precisam reforçar sua imagem e desempenho profissional e, além disso, agregar pontos que façam você avançar na corrida pela vaga oferecida.
Lembre-se de que os pontos fortes podem falar por você
Algumas vezes, você nem precisará pontuar seus pontos fortes — já que se apresentarão de uma maneira natural. Como exemplo, a pontualidade é muito marcante — alguém que não consegue cumprir o horário do processo seletivo costuma não ser bem-visto.
A vestimenta também é importante e demonstra que você leva esse código a sério — outro ponto forte. Empresas mais formais exigem roupas no mesmo estilo. Já se a entrevista for em uma instituição mais informal, é recomendável adotar roupas que sejam mais discretas, mesmo que os colaboradores se vistam com camiseta, chinelo e bermuda.
Todas essas dicas servem para ajudar você a não se preocupar quando um recrutador questionar seus pontos fortes em um processo seletivo. Como você viu, é importante saber quais são os mais relevantes, para que você não tenha que pensar somente quando surgir o questionamento. Para isso, você pode anotá-los em uma lista previamente ou, até mesmo, perguntar para as pessoas mais próximas se ainda estiver em dúvida.
Você procura por uma nova colocação no mercado de trabalho? Então, acesse o nosso portal e conheça todas as oportunidades disponíveis!
Liderança situacional: o que é, quais os tipos e como desenvolver?
Uma das principais características de bons líderes é a sua capacidade de adaptação a cenários variados. Cada profissional tem a sua própria personalidade, que vai impactar diretamente no modo como ele deve ser liderado. Por isso, os gestores precisam ter diferentes abordagens, para lidar com as diferenças e garantir o engajamento dos times.
Essa necessidade deu origem aos modelos diferenciados de liderança situacional. Afinal, esses profissionais precisam se adaptar aos liderados, fornecer explicações sobre erros, levar respostas aos questionamentos dos superiores e tomar decisões difíceis. Existem alguns tipos que podem ser ideais para determinadas empresas e é sobre esse assunto que vamos tratar neste artigo.
Gostaria de compreender o que é a liderança situacional e quais os seus modelos? Siga em frente!
O que é a liderança situacional?
Liderança situacional é um termo que se refere a uma teoria que surgiu em 1969, com o livro publicado por Paul Hersey e Ken Blanchard, denominado “A Teoria e as Técnicas da Liderança Situacional”. Trata-se de uma compreensão das atividades de gestão e o entendimento de que existem várias formas corretas de ser um ótimo líder.
Os autores deixaram claro que os melhores líderes são aqueles que sabem agir de maneira distinta, com talentos diferentes, e explicaram diversos detalhes relacionados ao tema. De acordo com a teoria, não é necessário criar uma série de regras e decorá-las para fazer a aplicação na prática. Existe uma forma interessante para associar e modificar as condutas.
Quais são os tipos de liderança situacional?
Como você pode ver, a liderança situacional disponibiliza alternativas para a formação de líderes que serão capazes de reconhecer e seguir o melhor caminho diante de circunstâncias que se modificam. Não existem estilos perfeitos de liderança, porém, com o auxílio dessa teoria, fica mais fácil preparar os gestores para terem sucesso em suas rotinas.
Direção
A direção é uma modalidade de liderança na qual o líder adota a postura de direcionar os subordinados, ou seja, mostrar aos colaboradores o que precisa e como deve ser feito. Os liderados aprendem sobre as suas atividades e ainda têm sensações de insegurança, alto comprometimento, mas baixa competência.
Por essa razão, o líder supervisiona a execução das tarefas pelo colaborador e, se perceber alguma falha, indica o que precisa ser corrigido. Esse estilo requer da liderança o acompanhamento regular, o fornecimento de informações claras e o investimento de tempo para treinar o liderado. Ao perceber resultados positivos, o gestor precisa celebrar e motivar o subordinado.
Orientação
Esse estágio ficou conhecido como sendo o segundo nível, no qual o subordinado ainda não confia completamente nas suas habilidades, apesar de já estar adaptado ao ambiente de trabalho. Diante disso, a liderança continuará a supervisionar e dar feedbacks para a realização de melhorias. O líder pode apresentar sugestões novas, que contribuirão para o desempenho do colaborador.
Apoio
O estilo de apoio se refere ao momento no qual a liderança oferece maior autonomia ao subordinado. O liderado começa a executar as suas tarefas com um respaldo maior, pois se sente competente para as atividades que desempenha. Ele ainda não demonstra comprometimento total e pode parecer inconsistente.
Desse modo, a liderança terá que dar apoio ao liderado e se mostrar presente, apesar de não realizar um acompanhamento frequente. O líder demonstra que está presente e disposto a apoiar, enquanto monitora os serviços para assegurar que os níveis exigidos sejam realmente atingidos pelo subordinado. Nessas circunstâncias, o gestor mantém um relacionamento com os integrantes do time.
Delegação
O último modelo de liderança permite que o líder se afaste um pouco mais dos liderados. Isso ocorre porque os colaboradores se encontram altamente comprometidos e com as suas competências desenvolvidas para tomar decisões acertadas. Os liderados já conseguem decidir e assumir responsabilidades pelos acontecimentos decorrentes de suas ações no trabalho.
A supervisão é mínima, em virtude da maturidade que os liderados têm e do fato de saberem exatamente o que a empresa requer deles. A liderança delega as tarefas e realiza o acompanhamento, para se certificar de que terá excelentes resultados ou que as metas e os objetivos serão alcançados. Assim, o líder fica mais livre para atuar.
Quais são os seus benefícios?
A liderança situacional tem capacidade para ouvir as opiniões dos seus liderados e encontra soluções apropriadas para as dificuldades apontadas. Os conflitos internos diminuem, a equipe se mostra eficiente e todos colaboram para um clima saudável. Veja, a seguir, os principais benefícios de os gestores aplicarem os estilos mencionados na empresa!
Eficiência da comunicação
Um profissional que opta por aplicar os modelos de liderança situacional consegue ter eficiência na comunicação. Ele transmite com clareza as políticas e a cultura do negócio, ajuda os subordinados e compreende o que se espera dele com objetividade. Com isso, os colaboradores têm ciência e segurança de que conseguirão enfrentar as dificuldades.
Fortalecimento do clima organizacional
A flexibilidade da liderança pode levar uma organização a atingir um novo patamar, sem pressionar os liderados ou usar condutas autoritárias. Consequentemente, o clima organizacional fica mais positivo, os times se sentem motivados e os objetivos são mais rapidamente alcançados. Ainda, o índice de rotatividade diminui, o padrão de qualidade se eleva e a produção aumenta.
Resiliência da equipe
Com os estilos da liderança situacional, se torna possível criar um ambiente com perfeitas condições de atuação. Os modelos criados pelos autores auxiliam os líderes a encontrar meios para aprimorar os processos e para trabalhar com os times adequadamente. E os colaboradores, ao serem compreendidos, se sentem parte do negócio e potencializam o seu desempenho.
Como desenvolver a liderança situacional?
É importante aplicar a liderança situacional para o desenvolvimento das equipes, criar processos dinâmicos e atender às demandas com efetividade. Essa teoria é uma ferramenta relevante para melhorar a gestão dos colaboradores e promover o seu aprendizado. Observe, abaixo, as dicas para introduzir essas técnicas em suas rotinas:
- conheça as particularidades da equipe;
- defina as expectativas;
- ajuste o estilo de liderança;
- direcione as atividades.
Entendeu o que é, quais os tipos e como desenvolver a liderança situacional? Na prática, é necessário ter alguns cuidados em relação à maturidade dos liderados. Esteja disposto a apoiar, delegar tarefas, treinar e direcionar os colaboradores em suas atribuições. Descubra qual é a melhor forma de agir e aplique os seus conhecimentos todos os dias.
Gostou do conteúdo? Então, siga nosso Facebook, Instagram e LinkedIn para acompanhar todas as publicações!
Avaliações psicológicas: 7 opções para avaliar as lideranças da empresa
Promover os talentos com base em seus resultados pode ser uma ideia atrativa, contudo, é importante ir além das questões que envolvem merecimento. É fundamental realizar avaliações para identificar competências e características apropriadas para preencher os cargos de liderança, por exemplo. Afinal, o desempenho e a satisfação com a sua produtividade são insuficientes para comprovar determinadas habilidades.
A realização de avaliações psicológicas pode ajudar os gestores a obter sucesso nas contratações de profissionais que realmente têm perfis apropriados para as funções disponíveis. Esses testes podem ser aplicados periodicamente para reconhecer os talentos que já fazem parte de uma organização ou para contratar novos funcionários que farão parte das equipes ou das lideranças.
Gostaria de saber quais são as principais avaliações psicológicas geralmente aplicadas nas empresas? Acompanhe a leitura!
Entenda a importância de aplicar avaliações psicológicas
As avaliações psicológicas são essenciais para avaliar os desempenhos das lideranças de uma empresa. Os métodos utilizados para testar as características psicológicas e os traços de personalidade dos candidatos normalmente são indicados por psicólogos. Os resultados dos testes ajudam os profissionais a compreender os comportamentos das pessoas e suas reações em determinadas circunstâncias.
Os testes psicológicos em ambientes corporativos são cruciais para encontrar aspectos semelhantes e divergentes em candidatos que posteriormente serão agrupados. Com as avaliações, os entrevistadores podem descobrir se o perfil do potencial colaborador se ajusta às políticas e à cultura empresarial. Detalhes relevantes como nível de concentração e modo de administração do tempo podem ser obtidos.
A realização de avaliações psicológicas melhora a compreensão do perfil interno da organização. Os testes são úteis para fazer um levantamento dos perfis que já fazem parte das equipes da empresa, descobrir as origens de conflitos entre colaboradores e coletar informações para a criação de times estratégicos. Eles facilitam a escolha e o alinhamento dos profissionais.
Compreenda as principais avaliações psicológicas aplicadas pelo RH
As contratações de profissionais não dependem apenas da análise de conhecimentos e habilidades técnicas dos candidatos. As avaliações que são aplicadas durante o recrutamento e seleção servem para perceber se o candidato se encaixa nas exigências da organização. Veja a seguir os tipos de testes mais aplicados e que oferecem respostas promissoras aos recrutadores!
1. Avaliação 360º
Trata-se de uma metodologia considerada completa, motivo pelo qual é muito recomendada para empresas que buscam testes psicológicos efetivos para lideranças. Ela é conhecida ainda como Avaliação Multivisão por que possibilita que o perfil de avaliadores e avaliados seja identificado.
Os clientes também podem dar feedbacks interessantes sobre os profissionais, já que a metodologia inclui a coleta de opiniões sobre os colaboradores e gestores do negócio. As perguntas podem ser direcionadas aos fornecedores, parceiros, comandados, colegas de trabalho e superiores.
[rock-convert-cta id="27542"]
2. Avaliação do Perfil Comportamental
Uma Avaliação do Perfil Comportamental pode ser usada pelos gestores para verificar os aspectos predominantes da personalidade de cada líder. Esse teste é crucial para avaliar as necessidades de melhorias, os pontos fortes, as características pessoais e os valores desses colaboradores. O candidato responde a 25 perguntas para obter um resultado que revele diversos detalhes.
As respostas originam um mapa que aponta a dominância cerebral de cada profissional e relaciona os perfis ao lobo, tubarão, águia ou gato. Esses animais são necessários para construir a interpretação de algumas particularidades durante o processo seletivo ou avaliativo. O lobo é o colaborador que organiza, o tubarão é aquele que executa, a águia idealiza e o gato comunica.
3. Avaliação de Sistemas Representacionais
Cada pessoa tem um sistema representacional que predomina ou é mais acentuado conforme a Programação Neurolinguística. Existem 4 sistemas: visual, auditivo, cinestésico e digital. A Avaliação de Sistemas Representacionais ocorre com a aplicação de um questionário com cinco perguntas, cujas respostas vão esclarecer de que forma os profissionais avaliados armazenam, assimilam e codificam os dados em seu cérebro.
Diante disso, fica mais fácil analisar os comportamentos de cada liderança. A forma de aprendizagem influencia na organização, interação com os colegas de trabalho e atributos da personalidade. Mas o contexto organizacional interfere na escolha do sistema representacional pelo profissional. Por esta razão, é preciso que o colaborador esteja consciente desse detalhe.
4. Coaching Assessment
Essa avaliação psicológica costuma ser aplicada para testar o perfil comportamental dos colaboradores. Aplica-se um questionário com base em uma metodologia chamada DISC que avalia 4 fatores: conformidade, estabilidade, influência e dominância. As respostas fornecidas às perguntas de maneira offline e online são enviadas para um software que realiza cálculos.
Essa solução tem o nome de Assessment, sendo que ela emite e disponibiliza um relatório sobre o perfil de liderança ou candidato avaliado. O documento contém informações sobre estilos de lideranças, pontos fracos e fortes, possibilidades de aprimoramento do colaborador. O software pode fornecer diagnósticos de potencial para a retenção e o desenvolvimento dos profissionais.
5. Avaliação de Atenção Concentrada
O teste de Avaliação Concentrada funciona para a medição da capacidade que o candidato tem de se concentrar e manter o foco durante a realização de suas atividades. Essa alternativa é baseada em formas geométricas e sequências e indica como o colaborador vai agir quando estiver sob pressão.
Por isso, pode ser aplicado para profissionais que ocuparão cargos que exigem habilidades de organização e facilidade de se compenetrar ou de estarem atentos às tarefas de rotina.
6. Questionário de Avaliação Tipológica
É uma avaliação psicológica conhecida como Quati que identifica aspectos comportamentais e traços de personalidade. O teste baseado nas teorias de Carl Jung é realizado para obter respostas dos candidatos em situações diversas. Com esse método é possível separar candidatos conforme o seu tipo psicológico de acordo com alguns traços: sentimento, pensamento, intuição, sensação, extroversão e introversão.
A Avaliação Tipológica traz em seu questionário cenários distintos de uma organização para que o colaborador reflita e revele as suas possíveis atitudes diante dos contextos apresentados. Isso facilita identificar os perfis dos indivíduos e saber como eles vão reagir no cotidiano, a maneira como percebem e se comportam diante das mudanças.
7. Teste Não Verbal de Inteligência
Um exemplo desse tipo de teste é chamado de G38 e serve para verificar o potencial intelectual de um colaborador. Ele é um modelo adequado para avaliar líderes e que fornece um parâmetro para fazer comparações por meio de uma avaliação de desempenho de múltipla escolha.
Consequentemente, são verificadas certas habilidades relacionadas ao raciocínio por analogia e por lógica, que são necessárias para um bom líder. Mas há outros modelos de testes não verbais de inteligência, como o G36, com finalidades semelhantes.
Enfim, essas são as 7 opções de avaliações psicológicas para avaliar as lideranças da empresa! Saiba que o papel do RH é muito importante na aplicação de testes psicológicos para identificar e favorecer os líderes da organização. Uma consultoria de RH qualificada pode contribuir para alcançar dados confiáveis, criar estratégias e muito mais.
Quer entender por que o Seres Assessment é uma poderosa ferramenta para apoiar os processos de autoconhecimento e desenvolvimento, pessoal ou profissional? Entre em contato conosco!
Qual a importância e como aplicar a gestão humanizada no RH?
Quando falamos de gestão humanizada, nos referimos a ações que visam o bem-estar e a qualidade de vida do colaborador, colocando essa questão no centro das estratégias de gestão de uma empresa.
Nesse sentido, o objetivo é proporcionar mais conforto aos trabalhadores, fazendo com que eles se sintam satisfeitos com o seu ambiente de trabalho.
Porém, essa não é uma tarefa fácil, já que é preciso que todos estejam empenhados nesse propósito, principalmente a liderança. Em alguns casos, inclusive, é preciso que o líder mude toda a sua forma de trabalhar para lidar melhor com cada situação.
Agora, você deve estar se perguntando: mas será que esse tipo de gestão é tão importante? Neste artigo, apresentamos a você os benefícios que uma gestão humanizada no RH proporciona e como colocá-la em prática. Acompanhe!
Quais os benefícios da gestão humanizada no RH?
O bem-estar do funcionário é algo que deve ser visto como prioridade dentro da empresa. Afinal, com colaboradores satisfeitos é muito mais fácil atrair os melhores talentos do mercado e, consequentemente, melhorar os resultados do negócio.
Mas os benefícios da gestão humanizada vão muito além disso. A seguir, separamos os principais. Confira!
Retenção de talentos
Perder bons colaboradores é ruim tanto para o desempenho da empresa quanto para as finanças — afinal, a demissão de um funcionário envolve vários custos que, quando feita em grande volume ou com muita recorrência, acaba se tornando um problema para o fluxo de caixa.
Com uma gestão humanizada no RH é possível oferecer melhores condições de trabalho, que contribuem para a permanência dos talentos na empresa. Dessa forma, é possível criar um vínculo com o colaborador e, consequentemente, aumentar o engajamento dele com os resultados da companhia.
Foco na saúde mental do colaborador
A Síndrome de Burnout está em evidência. Isso porque o Brasil ocupa o 2º lugar no ranking de trabalhadores com a doença, segundo pesquisa.
Os números são preocupantes, uma vez que o burnout está ligado ao trabalho excessivo. No entanto, quando a gestão do RH é humanizada, esse problema é eliminado, pois todos os esforços são pensados visando a saúde mental do colaborador.
Por meio dessa humanização, é possível criar iniciativas que estimulam o bem-estar mental do colaborador, impactando positivamente na produtividade e na qualidade de vida de cada um.
Aumento da produtividade
Ter colaboradores produtivos é fundamental para garantir o sucesso de qualquer negócio. No entanto, vale destacar que metas exorbitantes e um alto volume de demandas não são sinônimos de produtividade — muito pelo contrário, isso desmotiva e sobrecarrega o time.
Na gestão humanizada é possível criar ações que motivam e satisfazem as equipes, oferecendo a elas liberdade e benefícios adequados a cada demanda de trabalho. Logo, a produtividade tende a ser muito maior, pois os funcionários estão contentes com a empresa.
Melhora do clima organizacional
A insatisfação dos colaboradores impacta diretamente na geração de conflitos dentro da empresa, o que também reflete no crescimento do negócio, uma vez que eles não terão ideias inovadoras e nem se sentirão motivados a entregar o seu melhor.
Relações de trabalho estremecidas ainda impedem que metas sejam alcançadas e prejudicam a imagem da empresa.
Ao investir em uma gestão humanizada no RH, é possível reverter esse cenário, implementando uma cultura de feedback que ajudará a entender as necessidades dos colaboradores e, consequentemente, melhorar o clima organizacional.
Quais os principais passos para aplicar a gestão humanizada no RH?
Para aplicar a gestão humanizada no RH da sua empresa, alguns passos precisam ser colocados em prática. Veja quais são eles!
Avalie o cenário da empresa
O primeiro passo é avaliar o cenário da empresa para entender quais são os gargalos mais urgentes que precisam ser eliminados. Feito isso, você consegue traçar estratégias para colocar em prática uma gestão humanizada que vai de encontro às necessidades do negócio.
Por meio dessa análise, você também conseguirá entender quais pontos da gestão já estão focados no colaborador para, então, definir um projeto ideal.
Conte com o apoio de uma consultoria especializada
Por mais que você tenha anos de experiência em empreender, não é possível conhecer tudo sobre todos os processos — e está tudo bem! Existem tarefas que podem ser terceirizadas para experts sem nenhum risco ao seu negócio, como a humanização da gestão de RH.
Ao contar com o apoio de uma consultoria especializada, você terá a certeza de que colocará em prática os processos e estratégias certas e, ainda, terá mais tempo disponível para focar em outras áreas da sua empresa que exigem mais a sua atenção.
Ofereça boas condições de trabalho
Oferecer aos colaboradores boas condições de trabalho é indispensável para fazer com que eles se sintam mais valorizados e, claro, possam executar as suas obrigações com segurança — o que fará com que o desempenho de cada um melhore significativamente.
Além disso, é interessante investir em tecnologia e outras ferramentas que facilitem a execução do trabalho e o torne mais assertivo, a fim de evitar acúmulo de tarefas e de funções.
Crie oportunidades de desenvolvimento
Criar oportunidades de desenvolvimento é mostrar ao colaborador que a empresa quer que ele cresça profissionalmente — até porque à medida que ele cresce, o negócio ganha também.
Portanto, não meça esforços para oferecer às suas equipes treinamentos periódicos. Disponibilize cursos e materiais educativos para que os colaboradores possam se atualizar sobre as tendências de cada área.
Inclusive, nesse momento é até mesmo interessante perguntar aos funcionários em quais áreas eles gostariam de aperfeiçoar os seus conhecimentos.
Garanta a segurança emocional
Quando as emoções estão à flor da pele, o ambiente de trabalho começa a ficar “pesado”. É como se fosse uma bomba-relógio prestes a explodir.
Como sabemos que você não quer isso, trouxemos uma solução eficiente: investir na segurança emocional da sua equipe — e isso um RH humanizado consegue tirar de letra.
Dessa forma, os colaboradores conseguem lidar com as suas emoções de maneira mais saudável, evitando desentendimentos e confusões. Eles saberão como se portar diante das dificuldades e terão segurança para tomar decisões em seus departamentos.
Percebeu como a gestão humanizada no RH pode fazer toda a diferença na sua empresa? Aumento da produtividade, melhora no relacionamento e otimização da comunicação são apenas algumas vantagens que você terá.
Entre em contato conosco agora mesmo e saiba como podemos ajudar a otimizar a gestão de RH do seu negócio!
Síndrome do impostor: confira o guia completo sobre o assunto
Muitos profissionais extremamente qualificados duvidam frequentemente da própria capacidade e não se sentem bons o suficiente para lidar com a rotina do trabalho — muito menos com uma promoção. Essa condição é conhecida como síndrome do impostor, que faz com que a pessoa não consiga reconhecer suas capacidades e se sinta uma fraude. Você já ouviu falar dela?
Ela pode acometer tanto homens quanto mulheres em qualquer idade que não conseguem compreender os seus próprios méritos por entregar bons resultados, mesmo que todos do time estejam cientes disso. Por esse motivo, é importante saber como identificar essa condição para ajudar quem sofre com o problema. Acompanhe as principais informações sobre o assunto neste texto!
1. O que é síndrome do impostor?
A síndrome do impostor é, basicamente, um fenômeno mais voltado para o âmbito profissional, mesmo que não tenha ligação direta com um perfil comportamental específico. Nela, a pessoa passa por sensações distintas e toma atitudes que são baseadas em uma crença de não ser boa o suficiente no que faz, de que não é responsável por suas próprias conquistas ou fica com um sentimento constante de não pertencimento.
Esse transtorno foi estudado e descrito pela primeira vez no ano de 1978 pelas psicólogas estadunidenses Suzanne Imes e Pauline Rose Clance. O foco do estudo era entender como — e por quais motivos — profissionais bem-sucedidos, principalmente mulheres, se sentiam como impostoras ou fraudes.
Aqui, é importante frisar que não se trata de uma doença ou algo parecido. No entanto, é um aspecto da vida psíquica e social de muitas pessoas que pode levar a ações com impactos negativos e até mesmo paralisar por completo o desenvolvimento profissional e pessoal.
Não existe um consenso sobre a origem dessa síndrome. Existem algumas pesquisas, porém, que a atribuem à dinâmica familiar desde a infância, geralmente a contexto de cobranças excessivas por parte dos pais ou dos adultos cuidadores ou muitas críticas com relação às falhas dessas crianças.
Além disso, a síndrome do impostor também pode estar ligada diretamente a sintomas clínicos. Os mais comuns são a ansiedade generalizada, a baixa autoestima, depressão e diversos outros transtornos que podem contribuir para que ela apareça.
Tipos de impostores
Segundo a pesquisadora Valerie Young que escreveu o livro “Os pensamentos secretos das mulheres de sucesso”, existem 5 tipos diferentes de impostores. Confira, a seguir, cada um deles.
Perfeccionista
O perfeccionista experimenta níveis altos de preocupação, ansiedade e dúvida. Tem expectativas tão altas sobre ele próprio que o foco da sua atenção nunca está nas conquistas em si, mas no que poderia ter feito melhor e em pequenos erros cometidos. Na verdade, a insatisfação leva essa pessoa a se sentir um fracasso.
Super-herói
O tipo de impostor super-herói é caracterizado pelo esforço extremo. São os famosos workaholics e vivem em função de ter sucesso em todas as áreas da vida. Esse movimento, porém, pode levar ao esgotamento. Pessoas assim têm o bem-estar físico e mental afetados, assim como as relações com os outros — principalmente os mais próximos, como familiares e colegas de trabalho.
Solista
Esse impostor é aquele tipo de pessoa que faz de tudo para não precisar pedir ajuda. Ele prefere trabalhar sozinho porque tem medo de ser taxado como incompetente. Nos casos em que finalmente consegue abrir espaço para receber qualquer tipo de ajuda, o sentimento de fraude aparece fortemente.
Especialista
O tipo especialista tem atitudes bastante desmedidas em relação a assuntos como conhecimento. As capacitações nunca são o bastante para que ele se sinta mais confiante e essa busca incessante por informações chega a ser tão excessiva que atrapalha e compromete a conclusão de projetos e até tarefas mais simples.
Gênio
Os impostores do tipo gênio estão acostumados a adquirir habilidades e desenvolver competências de uma maneira muito rápida e fácil. Quando isso não acontece de primeira, é comum que essas pessoas se sintam envergonhadas e passem a duvidar de si mesmas ainda mais.
2. Quais as causas?
De uma maneira mais abrangente, as cobranças familiares feitas desde a infância são uma das possíveis causas para que a síndrome do impostor tenha início no profissional. Isso acontece porque os pais que exigem que os filhos tenham desempenhos excelentes geralmente são extremamente críticos em relação às suas falhas.
Isso, por si só, já contribui para que a pessoa desenvolva um sentimento de falta de confiança e desvalorização das próprias capacidades. Então, quando chega à fase adulta, carrega o sentimento de inadequação constante mesmo quando recebem elogios e reconhecimento no trabalho. Esses sentimentos, aliás, podem evoluir para outros transtornos ainda mais sérios.
3. Quais os sinais mais característicos?
Existem alguns sinais que são mais característicos dessa síndrome que atrapalha tanto o desempenho dos profissionais. A seguir, listamos alguns deles.
Procrastinação
Um dos principais sinais de quem convive com esse problema é a procrastinação. Nesse caso específico, ela surge a partir da insegurança do profissional sobre as tarefas que precisa realizar. Esse perfeccionismo faz com que a pessoa passe a ter medo de que o seu trabalho seja criticado por outras pessoas e, consequentemente, tenha um resultado não satisfatório.
Como resultado, esses profissionais costumam deixar compromissos para a última hora ou mesmo adiar as tarefas mais importantes. Quando precisam cumprir determinadas obrigações, é comum que levem o máximo de tempo para evitar serem avaliados ou criticados por conta de suas atividades.
Autossabotagem
Quem sofre da síndrome do impostor passa a visualizar o fracasso como uma situação inevitável. Somado às altas cargas de ansiedade causadas pelo transtorno, isso faz com que o profissional passe a arruinar as próprias conquistas por conta do modo que age diante das tarefas.
Além disso, criam certos mecanismos para fugir de determinadas experiências — principalmente aquelas que não se sentem confiantes e seguras para desempenhar um bom papel. O resultado é a perda cada vez mais frequente de boas oportunidades e um arrependimento cada vez maior.
Esforço exagerado
Por ter a necessidade de justificar as suas conquistas o tempo todo, o profissional com esse transtorno se esforça o tempo todo de maneira excessiva na busca por apresentar resultados com alta qualidade. Em muitos casos, acredita que precisa atingir a perfeição.
Isso acontece porque, na verdade, ela constantemente se sente inferior aos colegas e desconfia de si mesma o tempo todo. O resultado desse tipo de pensamento é baixa na produtividade e maiores chances de desenvolver ansiedade pelo fato de estar sempre alerta em relação aos resultados que apresenta.
Medo da exposição
Um dos sintomas mais frequentes nessa síndrome é o medo de ser visto, de se expor. Por isso, quem sofre com ela tem muito receio de ser avaliado ou julgado. Como resultado, a pessoa é discreta, não divide as inquietações e busca não aparecer ou se destacar. Além disso, quando alguém a elogia ou a possibilidade de uma promoção aparece, tem grande dificuldade em acreditar ou aceitar.
Ingratidão
Geralmente as pessoas com essa condição têm bastante dificuldade em aceitar que os outros apontem boas características nelas pelo fato de não acreditarem serem boas naquilo que fazem. Dessa forma, sempre negam os elogios recebidos e costumam contrapor e discordar das pessoas em relação a esses assuntos o tempo todo. O resultado disso é que se torna cada vez mais difícil apreciar qualquer reconhecimento recebido.
Comparação
A comparação é considerada como o principal sinal de quem sofre com a síndrome do impostor. Isso porque é quase uma regra que essas pessoas só consigam enxergar as boas características nos colegas e jamais nelas próprias.
Essa característica as coloca em uma corrida sem fim na direção de um ideal de perfeição inalcançável que, na verdade, não condiz com a realidade de ninguém — nem delas próprias, muito menos dos outros profissionais. Aliás, basta que uma pequena análise seja levantada para que quem sofre com a síndrome comece a relacionar pontos da sua vida com os das outras.
4. Como identificar?
Para identificar se uma pessoa sofre com a síndrome do impostor, mais importante do que realizar testes psicológicos é ter empatia no momento da análise do comportamento em questão. Os principais sinais que podem ser demonstrados incluem:
- a identificação de um sentimento de não pertencimento ou não merecimento;
- o desconforto diante de um elogio que não era esperado;
- um sentimento de inadequação diante dos outros colegas de trabalho que desempenham a mesma função;
- o nervosismo excessivo perante a entrega de um grande projeto ou uma apresentação;
- a crítica negativa excessiva sobre o seu trabalho de uma maneira geral;
- algumas atitudes que podem ser classificadas como autossabotagem que prejudicam qualquer chance de sucesso.
É preciso pontuar que esses são apenas alguns dos principais sinais de que alguém pode estar enfrentando essa síndrome. Sendo assim, é importante ressaltar que os sintomas podem ser mais abrangentes e, por isso, é preciso avaliar cada caso de maneira individual.
5. Como a síndrome do impostor impacta a sua carreira?
Existem diversas maneiras em que esse problema pode impactar o plano de carreira de um profissional de maneira direta. A seguir, listamos as principais delas.
Perda de oportunidades
Um dos maiores impactos dessa síndrome em quem é acometido por ela é a perda de diversas oportunidades. Muitas pessoas passam a fugir de situações como desafios, posições de liderança e aumento de responsabilidades por medo de ficarem em evidência e não conseguirem alcançar as expectativas que foram depositadas em cima delas.
Um estranho medo de ser desmascarado e ter a incompetência exposta faz com que o profissional fique paralisado. Na cabeça dele, a única alternativa possível nesses casos é abrir mão desse tipo de oportunidade.
Produtividade comprometida
Quando acometido pela síndrome do impostor, o profissional passa a ter grande dificuldade de organizar as suas próprias tarefas. Isso acontece porque produtividade não tem relação direta com fazer muitas coisas, mas sim realizar várias tarefas em menos tempo com mais qualidade.
O acúmulo de tarefas, no entanto, impede que o que precisa ser feito seja realizado da maneira correta. Com isso, a situação se torna uma grande bola de neve e os resultados passam a ser cada vez piores.
Sobrecarga
Quem sofre com essa síndrome tem grande dificuldade em dizer não no trabalho. Isso acontece porque essa pessoa pensa que precisa fazer sempre mais e mais para que a sua tal incapacidade não seja exposta para os colegas e superiores.
O resultado disso é uma sobrecarga de trabalho, já que as prioridades passam a ser desconsideradas no momento em que o profissional se disponibiliza para fazer tudo o que os outros colegas pedem. Geralmente, ele aceita ajudar mesmo sem ter tempo suficiente para realizar todas as tarefas.
Esgotamento mental
Existem alguns casos em que a síndrome do impostor pode evoluir para um quadro ainda mais preocupante e grave. Não acontece em todos os casos, mas infelizmente pode acometer algumas pessoas.
Quando não são identificados e tratados da forma correta, todos os sinais que mencionamos anteriormente podem levar a pessoa a um esgotamento mental — também conhecido como burnout. Outro impacto negativo que pode acontecer é a depressão, o que fará com que o profissional precise ser afastado de todas as suas atividades para se tratar.
Insatisfação de maneira constante
Essa síndrome impede que o profissional celebre as pequenas conquistas — como aquela tarefa que foi finalizada dentro do prazo estipulado. Ela sempre deixa uma sensação de que o resultado poderia ter sido muito melhor ou de que a pessoa poderia ter se dedicado muito mais.
Ou seja, o que acontece é que não existe mais a capacidade crítica de avaliar a necessidade real de ajustes ou se o resultado já está satisfatório. Como o profissional só o enxergará como negativo, vai continuar com uma sensação de insatisfação constante.
6. Como evitar ou combater o problema?
Agora que você já conhece as possíveis causas que desencadeiam a síndrome do impostor, precisa entender como evitar ou até mesmo combater esse problema. Confira a seguir algumas possíveis soluções.
Evite comparações desnecessárias
Você pode — e até deve — ter várias inspirações para incentivá-lo a se tornar um profissional competente e uma pessoa melhor, independentemente se elas forem próximas ou nem tanto. Se comparar a essas pessoas, no entanto, deve ser evitado.
Isso porque você, seu vizinho ou o seu colega de trabalho, por exemplo, têm origens, jornadas e personalidades distintas. Então, não existe nenhuma maneira de fazer uma comparação justa nessas condições. É praticamente impossível.
Cada pessoa tem as suas próprias competências e qualidades, sendo assim não faz nenhum sentido se sentir mal ao perceber que você não tem o mesmo que os demais. Ao invés disso, é mais benéfico focar no que você já tem, agradecer e se concentrar no que quer conquistar — mas sem comparações.
Compartilhe suas angústias e preocupações
Compartilhar as suas preocupações e angústias com as outras pessoas pode ser uma boa maneira de combater a síndrome do impostor. Os familiares e amigos íntimos, assim como cônjuges, colegas de trabalho de confiança e até mesmo psicólogos são ótimos para oferecer apoio nesses momentos.
Pessoas com mais experiência que você também podem compartilhar valiosos insights, assim como assegurar de que essa sensação é muito normal. Ao saber que outros já estiveram na mesma posição que você, a experiência se torna um pouco menos assustadora.
Tenha um mentor
Tente encontrar um conselheiro ou mentor para guiar você na sua jornada profissional. Essa pessoa pode ajudar no desenvolvimento de habilidades, a trabalhar os seus pontos fracos e conseguirá tranquilizar várias das suas inseguranças.
Além disso, os conselhos de uma pessoa vista como um mentor tendem a ser aceitos com muito mais facilidade. Isso porque eles não vêm de um competidor — o que nos dá muito mais segurança no momento de aceitá-los.
Celebre as suas conquistas
Uma das maneiras mais simples de evitar ou até mesmo combater a síndrome do impostor é celebrar as suas conquistas. Todo profissional merece ter um momento de comemoração depois de tanto trabalho duro e dedicação — e você também! Mesmo que seja pequena, se parabenize por ter conseguido chegar até ela.
Da mesma maneira, saiba aceitar reconhecimento, elogios e palavras de admiração sem pensar duas vezes. Se você começar a pensar muito sobre eles, pode incentivar os pensamentos autossabotadores. Então, o melhor a fazer é aceitá-los e focar no próximo desafio.
Trabalhe o autoconhecimento
Um dos principais pontos — e que merece bastante atenção — para evitar o problema é o autoconhecimento. Isso porque qualquer pessoa que sofre com essa síndrome costuma acreditar que não é digna ou boa o bastante para merecer o reconhecimento que merece.
Dessa forma, por meio do autoconhecimento é possível traçar os pontos fortes e os fracos da personalidade e do profissionalismo. Com ele, qualquer pessoa também pode conhecer mais a fundo as suas habilidades e capacidades. Sendo assim, ele se torna essencial para que os colaboradores possam ter uma boa saúde mental no ambiente de trabalho.
7. Quando buscar ajuda profissional?
A síndrome do impostor pode se desenvolver de diversas maneiras e com intensidades diferentes de pessoa para pessoa. Por esse motivo, o mais indicado é buscar a ajuda de um profissional para receber um diagnóstico e definir o ritmo com o qual o acompanhamento acontecerá.
Além disso, é importante estar sempre atento aos próprios sintomas, como os mencionados acima. Essa síndrome é perigosa e pode evoluir para um quadro de estresse crônico facilmente — e, por isso, é preciso entender que ela não precisa ser superada sem o auxílio correto.
Nesses casos, um psicólogo pode ajudar na compreensão do histórico pessoal do paciente e a examinar como a síndrome em si tem sido refletida no seu comportamento. Com um bom acompanhamento, é possível encontrar qual é a solução mais adequada para acabar com o problema.
8. Como o gestor pode ajudar?
O papel do gestor nesses casos se desdobra em duas partes: ajudar tanto quem sofre com a síndrome do impostor quanto o restante do time dessa pessoa. Aqui, é preciso entender que não existe nenhum tipo de receita infalível. O que pode ser feito é a implementação de formas de combater esse tipo de pensamento com incentivo, muita conscientização e ações de engajamento para manter os colaboradores saudáveis.
Sendo assim, uma gestão humanizada passa a ser fundamental no combate dessa síndrome, já que podem adotar medidas efetivas para assegurar que ela seja tratada — assim como qualquer outra dentro da empresa. Entre algumas iniciativas que podem ser implantadas, estão:
- o uso de ferramentas digitais para motivar e inspirar os colaboradores;
- um sistema de reconhecimento que pode ser oferecido individualmente e por equipes;
- a igualdade de salários entre homens e mulheres que desempenhem o mesmo cargo;
- o acompanhamento psicológico constante para os membros dos times de funcionários;
- os programas de mentoria e coaching.
Além dos exemplos citados acima, os líderes precisam acompanhar as equipes de perto junto ao RH e implantar algumas soluções da psicologia organizacional para garantir o bem-estar psicológico e físico dos colaboradores e oferecer ajuda sempre que um deles precisar. Para isso, as ações a seguir podem passar a fazer parte da rotina de trabalho na empresa.
Evitar comparações
Como dito anteriormente, o fato de comparar um colaborador com qualquer outro é uma prática injusta, visto que cada um deles tem vivências diferentes, um histórico familiar único e habilidades e competências que foram adquiridas ao longo dos anos. Sendo assim, é uma prática que deve ser evitada pelos gestores.
Ao invés disso, uma boa estratégia é adotar qualificações e programas de treinamento e incentivo. Dessa forma, é possível aumentar a autoestima do time de colaboradores ao mesmo tempo em que a produtividade é melhorada.
Incentivar constantemente
Um ponto bastante importante para evitar qualquer tipo de desenvolvimento de transtornos psicológicos é incentivar os funcionários. Essa prática, porém, pode ser um pouco trabalhosa de ser implantada.
Isso porque existem aqueles profissionais que se sentem entusiasmados apenas com palavras ao mesmo tempo em que algumas pessoas só chegam nesse patamar por meio de ações ou de um feedback mais aprofundado. De qualquer forma, os gestores precisam estimular a equipe para que sempre exista uma comunicação aberta com o intuito de que se sintam à vontade para compartilhar suas aflições e sentimentos.
Evitar qualquer tipo de pressão
Quem sofre com essa síndrome tem dificuldade de realizar as tarefas e, às vezes, basta apenas uma pergunta para que se sintam pressionados. Sendo assim, o líder precisa evitar pressionar, mas quando for necessário lembrar o profissional de algo que precisa ser feito, uma boa ideia é perguntar de maneira esporádica durante uma conversa qualquer.
Identificar sinais
Uma das principais maneiras de ajudar o time de colaboradores é observar o comportamento deles e saber identificar aqueles que podem estar sofrendo com essa ou com qualquer outra síndrome. É comum, porém, que quem esteja com esse problema permaneça em silêncio para não ser identificado como uma fraude.
Cabe aos líderes, então, identificar esse tipo de situação. Assim, será possível proporcionar mais qualidade de vida para o profissional e, caso seja necessário, iniciar o tipo de tratamento que for mais adequado para ele.
A síndrome do impostor é um problema que afeta diversos profissionais em muitas áreas da vida, não só ao que é relacionado ao trabalho. Esse problema, porém, pode ser contornado se as medidas corretas forem tomadas e o tratamento com um profissional for incentivado.
Gostou do conteúdo deste texto? Então, siga nosso LinkedIn, Instagram e Facebook e fique por dentro das novidades!
Conheça o guia completo para você aprender a fazer um currículo para seu primeiro emprego
A maioria das empresas já compreende a relevância social de oferecer oportunidades para os profissionais que têm interesse em participar do mercado de trabalho. Encontrar um emprego pode ser um grande desafio para quem está iniciando a carreira, contudo, existem competências que são bastante apreciadas e que podem ser registradas em um currículo.
Basta saber organizar as informações e experiências vivenciadas para aumentar as chances de participar de um processo seletivo. As atividades extracurriculares e um bom estágio são ótimas opções para se registrar nesse documento. É preciso colocar no papel todas as qualidades importantes para ocupar um cargo oferecido pelo empregador.
A construção de um currículo bem estruturado, objetivo e que represente um profissional como ele realmente é pode ser a solução para a conquista de uma vaga. Neste post, vamos explicar como montar um currículo para conseguir o primeiro emprego, sem ter experiência, mostrando as habilidades que devem ser abordadas e muito mais.
Deseja acessar um guia completo de como elaborar seu currículo para primeiro emprego? Continue a leitura!
Qual a importância do currículo para o primeiro emprego?
O currículo é muito importante na hora de encontrar o primeiro emprego, pois ele pode destacar um candidato entre os demais, bem como aumentar as suas possibilidades de contratação. Esse documento deve focar nos seus objetivos e nas suas habilidades, ainda que você não tenha nenhuma experiência ou carteira assinada.
Use o currículo para demonstrar que você tem outras qualidades que vão contribuir com o crescimento da empresa. Ele será um tipo de cartão de apresentação para o profissional que fará a seleção e recrutamento de novos colaboradores. Por esse motivo, aproveite essa chance e cause uma boa impressão desde a primeira etapa.
Quais informações relevantes para utilizar no currículo?
Reflita sobre o que precisa colocar no documento para assumir o cargo disponível e destaque as suas melhores características, habilidades e estudos. Algumas informações relevantes devem ser registradas no currículo para impressionar durante a seleção de candidatos. Veja a seguir como fazer para conquistar uma vaga sem ter prática profissional em sua área de atuação!
Dados pessoais
Os dados pessoais não podem faltar no seu currículo desde que sejam colocados na ordem correta no cabeçalho da página. Registre o seu nome completo, e-mail, número de telefone fixo e celular para contato, endereço de perfil nas mídias sociais, como Facebook, LinkedIn, Instagram, Twitter, entre outros. Aponte a cidade onde mora e se quiser, coloque a sua idade.
Objetivos
Aponte no documento a sua área de atuação com poucas palavras e os seus principais objetivos. Marque o seu campo de interesse se ele estiver de acordo com o cargo pretendido e jamais escreva que procura cargos não relacionados com a vaga disponível. Em determinadas situações, no campo das profissões, você poderá registrar o seu objetivo principal.
Experiências
Normalmente quem não tem experiência em outras organizações corporativas registra no currículo a sua prática em atividades voluntárias ou estágio. Caso você tenha participado de programas extracurriculares ou um de programa de iniciação científica, poderá colocar essas informações no documento. Lembre-se ainda de falar sobre trabalhos como freelancer ou ingresso em Organizações Não Governamentais.
Mas coloque dados que agreguem valor para a conquista da vaga pretendida, por exemplo, o cargo ocupado. Não se esqueça de revelar o nome do órgão de pesquisa ou da empresa onde estagiou, o período de trabalho nesse local com data de entrada e saída. Por fim, descreva as atividades realizadas neste local.
Qualificação
A qualificação profissional também corresponde à descrição das habilidades e competências técnicas que serão úteis para ocupar o cargo. Anote-as de maneira resumida sem esquecer-se das informações mais relevantes. Evite fazer uma lista enorme, mas inclua experiências no exterior, cursos extracurriculares, participação em eventos relevantes para o cargo. Organize por instituição, data e local. Também indique se possui conhecimento em uma língua estrangeira e seu nível de proficiência.
Formação acadêmica
No campo da formação acadêmica é indicado mencionar o nome do curso de graduação, o endereço e a denominação da faculdade e o período do curso. Se ainda não tiver sido concluído, aponte o ano da provável conclusão e formatura.
Como se destacar no currículo?
Inicie a reestruturação do documento com a finalidade de ter capacidade competitiva diante dos seus concorrentes. As informações precisam ser registradas de forma estratégica e acertada, levando-se em consideração que as empresas usam soluções tecnológicas que analisam palavras-chaves durante a triagem curricular. Observe abaixo outras dicas de como se destacar no currículo!
Coloque todas as informações necessárias
Crie um checklist para certificar-se de que o seu currículo tem tudo o que deveria ter antes de enviá-lo para a empresa. Confira se foram registradas as informações pessoais relevantes, o link de perfil das redes sociais e de portfólio atualizado. Se for preciso, inclua se tem carro próprio, os dados da carteira de habilitação e a disponibilidade para realizar viagens.
Preste atenção no descritivo da vaga
Analise minuciosamente a descrição da vaga para garantir que o seu currículo está direcionado para as atribuições solicitadas pelo setor de Recursos Humanos (RH). Tenha cuidado para atender aos requisitos registrados e elabore o documento do modo mais apropriado possível. Procure maneiras para melhorar a sua candidatura utilizando palavras adequadas.
Revise a ortografia do seu documento
Faça a revisão da ortografia do seu currículo, tendo em vista que os erros de grafia podem desqualificá-lo para a vaga. Um simples descuido no momento de digitar o documento pode causar falhas ou a colocação de uma letra incorreta entre as demais. As triagens feitas pelos robôs poderão impedir você de passar para a próxima fase de entrevista.
Cuidado com o layout
Cuide do layout, já que ele poderá melhorar o visual do seu currículo, torná-lo mais moderno e atrativo. Mas não exagere no uso de cores ou infográficos porque essas informações atrapalham a triagem. Evite usar aplicativos para a criação de currículos criativos, pois as caixas de texto poderão deixar de serem lidas pelas soluções tecnológicas.
Localize as palavras-chave
Pense em localizar as palavras-chave antes de concluir o seu currículo. Esses termos são as partes mais importantes do texto, as quais geralmente são sublinhadas durante a leitura para recordar o que está escrito. Durante a elaboração curricular, você pode destacar os dados mais relevantes da descrição para melhorar as suas chances.
Faça cursos e voluntariado
Invista em cursos e participe de voluntariados para ter boas experiências a serem registradas no seu currículo. Isso o ajudará a se mostrar capacitado para preencher as vagas. Esteja presente em palestras, workshops, certificações, pós-graduações etc. Há diversas instituições que oferecem cursos gratuitos muito bons e o voluntariado é uma ótima alternativa para praticar os estudos.
Saiba o que não precisa inserir
Alguns dados não precisam ser inseridos nesse documento, tais como endereço completo, fotografia, estado civil, idade, número de documentos pessoais, entre outros. As suas habilidades comportamentais serão analisadas na fase da entrevista, motivo pelo qual é aconselhável focar nas competências técnicas ao preencher o currículo. Tente interpretar a descrição das qualificações para o cargo pleiteado.
Como fazer um currículo para o primeiro emprego?
Um currículo para o primeiro emprego é organizado para alcançar a independência financeira e pessoal de um profissional. Esse documento não pode ser feito ou entregue aos departamentos de RH de qualquer maneira ou estar sem as informações essenciais ou experiências indispensáveis. Confira os detalhes sobre como fazer para elevar as chances de uma contratação!
Comece pelas informações pessoais sem exagerar
Sempre que o recrutador recebe um currículo, ele procura averiguar todos os dados pessoais do candidato. Essas informações devem revelar de forma rápida e direta o nome, o estado civil, a data de nascimento, a cidade, estado e CEP onde o profissional reside, endereço eletrônico e redes sociais ativas, telefone residencial e outras formas de contato.
Defina um objetivo profissional
Tenha em mente o seu objetivo profissional enquanto elabora o seu currículo. Seja claro e direcione às suas metas para a vaga em questão. Mas não escreva que está em busca de um emprego para conquistar a sua independência em um local que ofereça chances de crescimento profissional. Esse tipo de informação é óbvia e muito vaga.
Destaque a sua formação acadêmica e extracurricular
Encontre um meio de destacar a formação acadêmica e os cursos extracurriculares realizados. Diga aonde você fez a sua graduação e aponte diferenciais que complementem os seus estudos do ensino médio ou superior. Workshops e palestras referentes ao cargo almejado são dados relevantes que precisam constar no seu currículo.
Prove ao recrutador que esteve em busca de aprendizados e que já tem uma carreira definida, embora falte experiência prática na sua área. Enriqueça o seu currículo e se diferencie de outros candidatos ao registrar a previsão de término de um curso. Se não está estudando, aponte a sua formação mais recente que deverá ser a primeira da lista.
Mencione sua experiência com trabalhos voluntários
Fale a respeito da sua experiência com pequenos serviços informais ou trabalhos voluntários no documento. As empresas costumam valorizar profissionais que aproveitam as oportunidades de aprendizado que surjam durante a sua trajetória para se desenvolver e aprender a sua profissão. Capriche e dê atenção especial ao mencionar as suas vivências profissionais mais relevantes e atuais.
Destaque suas qualificações profissionais
É importante destacar as suas qualificações profissionais no seu primeiro currículo. Aproveite esse campo para revelar os seus conhecimentos, características e qualificações acumuladas no decorrer dos anos para alcançar o cargo pretendido. Faça um exercício de autoconhecimento e reflita sobre as atribuições da vaga a ser disputada com outros candidatos.
Identifique as competências e habilidades que esse cargo exige e compare com os talentos que você desenvolveu. Verifique se a vaga requer afinidade com mídias sociais, conhecimentos sobre indicadores de desempenho, facilidade na escrita de artigos para públicos diversos etc. Para ser selecionado, você terá que demonstrar que conhece as ferramentas mais utilizadas na execução das tarefas e das rotinas.
Na atualidade, são relevantes as qualificações referentes ao relacionamento com clientes e colegas de trabalho. Além disso, é crucial saber fazer bom uso das redes sociais, ter senso de organização que é crucial para o planejamento da rotina, usar a criatividade para encontrar soluções diante de desafios, ser ágil na realização das atividades e muito mais.
Registre informações complementares
Determinadas informações podem não se encaixar em alguns tópicos. Todavia, podem ser essenciais para aumentar a chance de conquistar a vaga. Informe se você tem disponibilidade de mudança ou viagens, se tem família em outra cidade ou estado etc. Outro detalhe relevante é a personalização que poderá diferenciar o documento durante a seleção.
O que não se deve fazer no currículo para o primeiro emprego?
Há diversas condutas que não devem ser realizadas no preenchimento de um bom currículo para conseguir o primeiro emprego. O candidato deve evitar o registro de certos dados que não são indispensáveis à sua seleção e que deixam o documento difícil de ler e muito extenso. A seguir, mencionaremos o que não é necessário incluir no currículo!
Evite colocar documentos
Alguns anos atrás era comum colocar os números dos documentos nos currículos para a conquista de vagas de trabalho. Hoje essa prática é desnecessária e não é exigida pelas organizações. Não use fontes de difícil leitura ou letras cursivas para montar o seu currículo, evite assinar e datar o documento.
Usar várias cores no currículo de cores é outra prática inapropriada. Você pode usar o negrito para destacar as informações relevantes e os tópicos se julgar necessário. Observe a linguagem por que ela pode comprometer a sua imagem se conter erros de português e faça uma revisão detalhada de tudo o que foi escrito antes de fazer o envio.
Caso fique com dúvidas sobre a grafia de determinado termo, consulte o dicionário online e corrija se descobrir alguma falha. Não ultrapasse o limite de duas folhas de papel A4. Se você se sentir inseguro para fazer o seu próprio currículo, conte com o auxílio de um profissional especializado para revisar a ortografia e a formatação.
Nomes dos pais e agregados
Não é preciso colocar o nome dos pais e agregados no seu currículo. Essas informações podem ser fornecidas em outro momento se o gestor solicitar. Não tente impressionar o recrutador colocando um enorme volume de dados, já que essa atitude pode causar desinteresse na análise do documento. Use fontes com uma pequena diferença nos tópicos e nos textos.
Sendo assim, no campo de informações pessoais não é preciso registrar dados completos. Os nomes dos familiares não são do interesse das empresas em um primeiro momento. Afinal, é você quem será ou não contratado para trabalhar na organização. Os seus parentes podem até ser uma referência, mas poderão ser mencionados em momento posterior.
Contatos de referências
Os contatos de pessoas que servem de referências somente deverão ser transmitidos se esses dados forem solicitados em uma entrevista. A simplicidade é a melhor opção, visto que os currículos cheios de detalhes desnecessários, palavras difíceis e informações minuciosas não vão impressionar o selecionador. Um documento imenso e com uma quantia exagerada de dados pode ser deixado de lado e se perder em uma pilha de papel. Evite rebuscamentos utilizando somente informações relevantes.
Foto
Em relação ao uso das fotos nos currículos, é normal ter dúvidas sobre a aplicação ou não desse elemento. No passado, as fotografias eram exigidas pela maioria das organizações. Entretanto, na atualidade, os recrutadores têm acesso às imagens das mídias sociais e conseguem obter mais informações sobre os candidatos por meio de seus perfis.
Analise com calma o anúncio da vaga que você pretende ocupar. Há a solicitação de inserção da fotografia? Se não houver menção sobre isso, não coloque a imagem no currículo. Essa é a recomendação para os candidatos que desejam muito conquistar um cargo. Por outro lado, se for necessário fornecer esse detalhe, adapte o documento.
As fotos são colocadas nos currículos somente se a empresa exigir que o candidato a forneça. Caso isso aconteça, escolha uma fotografia na qual pareça simpático e natural. Não utilize fotos em trajes de banho ou de dormir, selfies ou roupas usadas em festas ou viagens. Uma imagem simples com a iluminação adequada e fundo neutro é perfeita.
Pretensão salarial
A pretensão salarial é outro detalhe que precisa estar nesse documento apenas se houver uma solicitação descrita no anúncio da vaga. Se for importante, o recrutador vai falar a respeito durante a entrevista.
A intenção de receber determinado valor somente deverá ser revelada se o recrutador solicitar. A pretensão salarial é algo que precisa de avaliação por parte do candidato que procura o primeiro emprego. Mencione o valor no currículo somente se a empresa pedir essa informação. Prefira apontar as suas habilidades e conhecimentos.
Recursos gráficos
Não é apropriado fazer uso de recursos gráficos e outros enfeites em seu currículo. Esqueça a inserção de elementos florais, bordas, fontes diferentes, excesso de cores, efeitos de sombra etc. Aposte na simplicidade e dê preferência para fontes sóbrias ao invés das letras enfeitadas que dificultam a leitura. É desnecessário colocar o título de currículo no documento.
Evite o uso de pronomes pessoais durante a escrita do documento, assim como as informações negativas. Se você não tiver algum tipo de conhecimento ou habilidade, não registre essa informação no currículo. Outro detalhe que não precisa ser revelado é o motivo de saída de outras empresas. Isso pode ser discutido durante a entrevista.
Não utilize cores fortes e chamativas embora entenda que algumas informações sejam mais relevantes. Use a tática do negrito ou itálico para destacar trechos, contudo, cuide com os exageros nessa aplicação e procure evidenciar apenas aquilo que for verdadeiramente importante. Elimine o tópico de referências a menos que ele seja requisitado pelo recrutador.
Certificados de cursos realizados
Além de não registrar no documento o nome da esposa, marido ou filhos, você não precisa anexar os certificados de cursos já realizados. O currículo deve estar livre de cartas de referência ou números de telefones de terceiros que poderão prestar informações sobre o profissional.
Seja verdadeiro ao realizar a descrição das competências e não minta sobre as matérias abordadas nos cursos. Não é preciso tentar deixar o seu currículo mais atrativo com informações inverídicas. Fazer isso poderá prejudicar a sua reputação. Por esse motivo, seja criterioso e mencione as suas competências sem forçar a contratação.
Formato do documento
Ao elaborar o seu currículo, tenha em mente que ele precisa ser de fácil entendimento e objetivo. Isso ajudará o recrutador a fazer uma leitura rápida do documento e evitará dificuldades para compreender os dados contidos nele. Use frases diretas e curtas que serão mais facilmente entendidas pelo profissional responsável pela etapa inicial de avaliação.
Ultrapassar o número de duas páginas causa desinteresse no recrutador e demonstra que o profissional não tem objetividade. Escrever documentos enormes não causa boa impressão aos profissionais de RH. Seja sucinto e melhore a visão de quem está fazendo a seleção sobre os seus verdadeiros objetivos. Apresente somente os dados essenciais e condizentes com as suas metas.
As fontes mais utilizadas para escrever um currículo são as encontradas em modelos padrão. Arial ou Times News Roman com tamanho 12 são ótimas opções para a elaboração do documento. Esses modelos de escrita são os mais conhecidos e usados, bem como são adotados pela maioria dos processadores de texto e agradam os leitores.
Necessidade de atualização
Como já foi dito, não se deve adicionar data no currículo para evitar a necessidade constante de atualização dos dados. Essa prática é totalmente desnecessária e não agrega valor algum ao documento. Ao contrário, é mais uma responsabilidade atribuída a quem está redigindo o arquivo. Se essa informação for registrada, deverá ser atualizada continuamente.
A atualização frequente de um currículo deve ser efetuada para adicionar informações recentes e evitar que ele pareça ultrapassado. Essa é uma função importante que precisa ser avaliada no decorrer do tempo pelo próprio candidato.
Enfim, agora você já conhece o nosso guia completo sobre como fazer um currículo para seu primeiro emprego! Saiba que esse documento poderá ser a porta de entrada para uma organização séria e renomada. Ele tem o poder de abrir ou fechar portas conforme for elaborado pelo candidato que poderá aproveitar excelentes oportunidades.
Gostou do conteúdo? Compartilhe-o agora mesmo no Facebook, LinkedIn e Instagram!
8 benefícios do Assessment que você não pode perder
Assessment é um processo realizado para a atração, seleção e retenção de talentos que está sendo muito utilizado na atualidade. Por isso, é preciso ir além das informações registradas nos currículos, analisar de forma mais profunda as habilidades, competências e comportamentos dos potenciais candidatos. Os procedimentos devem ser executados também para avaliar a produtividade e a performance dos colaboradores.
A tradução do termo Assessment significa avaliação. Sendo assim, esse processo é extremamente útil para as organizações que atraem e selecionam novos talentos. A sua aplicação pode trazer diversos benefícios para as empresas que buscam identificar o talento certo para ocupar cargos estratégicos dentro das suas estruturas. Afinal, ele ajudará a garantir os melhores resultados para a organização.
O uso do Assessment serve ainda para verificar e mapear o conjunto de habilidades dos times, candidatos às vagas e profissionais já contratados. Os métodos utilizados possibilitam a investigação da complementaridade entre os perfis dos colaboradores e as competências necessárias para a empresa. Por meio deles, avaliam-se os comportamentos para saber se são compatíveis com a visão do negócio.
Quer saber o que é Assessment, como funciona, seus principais tipos e benefícios? Siga em frente e descubra!
1. O que é o Assessment?
Assessment é uma espécie de relatório planejado para facilitar a compreensão sobre tendências comportamentais, performance e potencial de candidatos e colaboradores. Trata-se de uma forma de avaliação que serve de guia para os gestores dos departamentos de Recursos Humanos (RH) e que ajuda a definir se um profissional preenche os requisitos de determinada vaga.
Avaliação profunda
Essa avaliação ultrapassa a análise curricular e busca respostas de modos mais pessoais e sutis. Ela pode ser aplicada para que os colaboradores compreendam melhor as suas próprias competências, enquanto o gestor de RH vai gerenciar as informações da organização com o auxílio da tecnologia. As soluções tecnológicas ajudam a criar um diagnóstico completo dos profissionais.
Uso de tecnologia
Com o uso de ferramentas tecnológicas, os colaboradores poderão entender suas chances de desenvolvimento e ampliar seus horizontes em relação à sua carreira profissional. A tecnologia é uma ótima aliada para conhecer os funcionários e fazer com que eles reflitam sobre o futuro dentro de uma organização. Além disso, facilita as conversas e o entendimento das aspirações dos candidatos.
[rock-convert-cta id="27542"]
Análise de personalidades
Os investimentos em Assessment permitem a criação de um ambiente saudável de negócios, facilita a retenção dos talentos e faz a empresa ser vista como um lugar interessante para trabalhar. Diversas ferramentas podem ser usadas com propósitos distintos, inclusive para a gestão humanizada da organização. Com elas será mais fácil analisar as personalidades, inteligência emocional e capacidades dos colaboradores.
Estratégia confiável
A estratégia combina uma série de ferramentas que ajudará o setor de RH a obter todos os dados indispensáveis para análises confiáveis e completas. É claro que o gestor não terá respostas prontas, mas acessará o resultado de um relatório referente à avaliação de cada profissional. Ele poderá associar essas informações aos seus métodos de gestão para tomar decisões mais assertivas.
2. Como funciona na prática?
Na prática existem vários tipos de Assessments que podem ser usados pelas empresas que contratam profissionais. Alguns gestores poderão mapear perfis interessantes utilizando testes de personalidade, cognitivos e emocionais. Outra possibilidade é avaliar o alinhamento dos colaboradores com os objetivos do negócio. Veja a seguir como funcionam as variedades e como elas podem medir os indicadores de desempenho!
Pessoal
Assessment pessoal é uma das metodologias mais utilizadas nas empresas, tendo em vista que auxilia de forma decisiva o gerente de RH na descrição dos principais aspectos de um candidato. Diante disso, a avaliação das hard e soft skills indispensáveis é agilizada e percebe-se rapidamente se o profissional vai corresponder às expectativas da organização ao ocupar uma vaga.
A abordagem é crucial para um bom gerenciamento de talentos, agiliza os serviços de recrutamento ou aumenta a assertividade da realocação interna e contribui com a constituição de times de alto desempenho. As ferramentas são importantes para alinhar equipes com objetivos comuns, mas com perfis complementares e distintos.
Esse tipo de avaliação, conhecido pelos gestores como Assessment individual, serve para a consideração dos comportamentos e das características intelectuais de um candidato. O relatório determina o fit cultural dos profissionais avaliados conforme a função a ser desempenhada dentro da empresa e revela as competências necessárias ao desempenho de suas atribuições no ambiente corporativo.
Cultural
Assessment cultural é um método que define os valores, ideias e crenças que afetarão a produtividade, o engajamento e a motivação dos colaboradores. A cultura organizacional e as suas políticas internas interferem diretamente nos processos de recrutamento. Esse tipo se refere à uma avaliação que revela as aspirações do candidato na vida pessoal e profissional.
O time do departamento de RH é responsável por conhecer a cultura do negócio e por definir padrões que atinjam um encaixe cultural relevante entre profissionais e organizações. Usar esse tipo de Assessment trará o benefício de um ambiente saudável, com colaboradores felizes que trarão resultados mais positivos por meio de suas ações diárias.
Desempenho
Assessment de desempenho envolve técnicas que se concentram em apontar padrões e referências adequadas, as quais servirão para a medição de fatores que atrapalham o comprometimento dos times em relação aos resultados. Esse tipo de avaliação é pouco utilizado porque os aspectos pessoais de cada colaborador são distintos.
A macroavaliação dos motivos da diminuição da performance pode produzir resultados imprecisos, contudo, oferece uma excelente visão do time como um todo. Por esta razão, a maioria dos gestores prefere aplicar o Assessment pessoal que é a metodologia mais eficaz e fornece uma descrição mais clara de cada profissional.
Coaching Assessment
Coaching assessment é um tipo de avaliação usada para identificar como os profissionais poderão ser capacitados para a tomada de ações que sejam compatíveis com os pontos de melhoria identificados nas análises realizadas. Portanto, esse relatório é importante para o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) dos talentos, enfatiza os aspectos positivos, estimula mudanças e revela a importância do perfil de um colaborador.
Esse método é amplamente utilizado para desenvolver profissionais já contratados pelas empresas, pois os treinamentos podem ser menos custosos do que realizar novas seleções e contratações. Capacitar os colaboradores internos ajuda a criar uma força de trabalho apropriada e que esteja de acordo com os valores da organização.
A análise realizada determina quais competências precisam ser incentivadas e potencializadas dentro de um grupo de trabalho ou de modo individual para a otimização dos resultados globais. Consequentemente, o gestor promove eventos e programas de formação continuada, identifica quais palestras e cursos são os mais indicados e cria planos de carreira compatíveis com as equipes que gerencia.
3. Qual o objetivo do Assessment?
Os profissionais são recursos muito importantes que fazem parte de uma organização empresarial. O principal objetivo do Assessment é demonstrar a importância de um candidato para o sucesso de uma empresa e a relevância dos seus colaboradores para cumprimento das metas organizacionais. Por meio dos relatórios é possível influenciar positivamente os negócios.
Desse modo, o Assessment tem a finalidade de identificar personalidades e comportamentos que não são ensinados como a maioria das habilidades. Esses instintos são relevantes para formar times de alto desempenho e assegurar uma gestão de RH bem-sucedida. As ferramentas aplicadas são eficazes para averiguar perfis de líderes e subordinados não importa qual seja a sua área de atuação.
Os relatórios são destinados a comprovar dados essenciais sobre os funcionários e servem ainda para a criação de atividades de engajamento interno, treinamentos e políticas. Com os seus resultados, os gestores percebem quais são os profissionais mais indicados para a ocupação das vagas e quais pontos de melhoria podem ser trabalhados pelas equipes.
4. Quais os tipos de Assessment?
Existem muitas ferramentas que medem os diferentes relatórios e tornam o RH mais estratégico. Como você pode ver em um dos tópicos acima, há 4 tipos distintos de Assessment a serem utilizados pelas empresas e seus gestores. Eles são aplicados para avaliar os candidatos ou profissionais e apresentam informações para a criação de estratégias. Vamos relembrar:
- Assessment pessoal;
- Assessment cultural;
- Assessment de desempenho;
- Coaching assessment.
Ao aplicar esses 4 tipos diferentes de Assessment você conseguirá identificar os melhores candidatos que deverão fazer parte da sua empresa. Com eles, definirá com rapidez quais colaboradores deverão passar por treinamentos para ocupar cargos de maior responsabilidade. Além disso, perceberá os pontos fracos que poderão ser melhorados com novos treinamentos.
5. Quando o Assessment pode ser utilizado?
O Assessment pode ser usado em diversas situações nas empresas de todos os portes e segmentos, pois é uma ótima ferramenta para fazer o marketing interno e externo. Ele é um diferencial para melhorar os resultados das estratégias, definir planos de carreira, atrair e reter talentos na empresa, efetivar uma avaliação de desempenho.
Outras funções do Assessment são gerar mais leads, fazer diagnósticos sobre a empresa, mapear o perfil de cada cliente e delimitar as suas principais necessidades. Ele é fundamental para educar as leads desde o início do funil de vendas, criar competições internas e atribuir responsabilidades aos times da organização e muito mais.
Além disso, o Assessment é relevante na hora de obter insights valiosos sobre suas ações de vendas e de marketing, fornecer e receber feedbacks personalizados de clientes e aumentar o engajamento entre as equipes de trabalho. Por outro lado, serve para testar habilidades, conhecimentos e competências de candidatos e colaboradores.
6. Quais os benefícios?
Os relatórios são importantes por diversas razões, inclusive porque ajudam as organizações na obtenção de melhores resultados e melhora a experiência dos colaboradores. Com isso, o retorno das vendas aumenta e o negócio constrói uma ótima reputação no mercado. Observe abaixo as principais vantagens de aplicar o Assessment em sua empresa!
1. Descoberta de características comportamentais
A aplicação de metodologias de Assessments possibilita a obtenção de combinações perfeitas entre colaboradores e organizações, bem como eleva o engajamento e diminui a rotatividade de profissionais. A compreensão das características comportamentais dos membros da equipe auxilia na identificação dos potenciais candidatos que entrarão para o time e complementarão as habilidades técnicas dos demais.
2. Aumento da satisfação e produtividade
O uso de Assessments aumenta a satisfação e eleva consideravelmente a produtividade dos colaboradores dos mais variados setores do negócio. Se os profissionais estão alegres e satisfeitos, constroem bons relacionamentos com os seus colegas e gestores dentro da organização. Dessa maneira, todos contribuirão para a formação de uma equipe mais eficiente.
3. Melhora do ambiente de trabalho
O Assessment produz melhorias constantes nos ambientes de trabalho e favorece a taxa de retenção de colaboradores. O método gera fidelidade por parte de funcionários e, em decorrência disso, reduz o turnover. As empresas que aplicam essa avaliação com o auxílio de uma solução tecnológica com inteligência de dados otimizam a gestão estratégica de pessoal.
4. Definição de metas futuras
Os gerentes de RH e outros líderes avaliam individualmente os funcionários ou equipes inteiras com o auxílio das metodologias de Assessment. Essas avaliações são essenciais para conscientizar os times sobre seus pontos fortes e fracos, medir o clima organizacional, formular planos de carreira, avaliar o desempenho dos colaboradores e definir metas de recrutamento futuro.
5. Descrição do panorama da empresa
Com as ferramentas de Assessment, os gestores acessam uma descrição integral do panorama da empresa e podem ajudar a estabelecer novos indicadores. Essas métricas serão mais apropriadas para recrutar, selecionar, avaliar e registrar o desempenho dos profissionais. O recrutamento se torna mais eficiente e as equipes atingem performance mais elevada.
6. Feedbacks embasados
Assessment identifica perfis completos, suas competências e comportamentos mais comuns já existentes, assim como as habilidades que poderão ser desenvolvidas no decorrer do tempo. As avaliações trazem consistência para o desenvolvimento dos líderes e disponibilizam informações concretas para que os feedbacks dos gestores sejam corretamente embasados.
7. Tomadas de decisões assertivas
Ao acessar um panorama confiável, os profissionais do RH poderão tomar decisões mais acertadas e planejar diversas estratégias para o gerenciamento de candidatos e favorecimento do clima organizacional. Os relatórios de resultados embasam certas atitudes dos gestores que resolvem os problemas oriundos das rotinas corporativas e auxiliam durante as escolhas de ações ou contratações.
8. Avaliações regulares
Utilizar o Assessment facilita a realização de avaliações regulares que são indispensáveis para os gestores entenderem por que os seus funcionários não se desenvolvem como deveriam. Uma avaliação mostra os pontos fracos e fortes dos colaboradores e revela o que precisa ser trabalhado para aumentar a sua produtividade e tornar a sua rotina menos cansativa.
7. Quais os componentes do Assessment?
Os componentes de Assessment, que é uma metodologia ou solução para a geração de relatórios, podem variar conforme o tipo de método utilizado pelo gestor. Confira adiante os principais detalhes sobre cada componente que faz parte desse contexto!
Avaliação multifacetada
As avaliações multifacetadas servem para decidir de que maneira os candidatos serão efetivamente avaliados pelos gestores. O gestor pode pedir, por exemplo, a entrega de um relatório preliminar semestral ou organizar um diálogo periódico entre colaboradores e o responsável pela avaliação.
Formulário de resultados
É possível organizar um formulário com os resultados esperados pela empresa. Com ele poderão ser avaliados os perfis ideais dos profissionais ou candidatos que deverão ser buscados no mercado para fazer parte da organização. O gestor precisa criar as respostas ideais para as perguntas colocadas nesse documento.
Relatórios aprofundados
Os relatórios mais aprofundados são usados para explicar as ações do departamento de RH e do gestor para a alta gestão da empresa. Sendo assim, a tecnologia deverá estar presente para a organização dos dados e para simplificar a geração dos documentos.
Treinamento, capacitação e qualificação
Outro componente essencial está relacionado à realização de capacitação, treinamento e qualificação sempre que uma possibilidade de melhoria for identificada. Os gestores avaliam e determinam a melhor maneira de corrigir os processos e propiciar novas experiências.
8. Como aplicar o Assessment na empresa?
A estratégia pode ser usada pelas organizações em situações pontuais e para fazer análises profundas de seus colaboradores. Os profissionais de RH que aproveitam os seus benefícios usam o método no nível gerencial, executivo, técnicos especializados e lideranças. Agora que você já conhece os componentes do Assessment, vamos mostrar como colocá-los em prática na sua empresa, confira!
Planejamento de carreira
O Assessment utiliza uma metodologia que permite ao colaborador dialogar diretamente com um líder ou profissional o ajudará a desenvolver novas competências. Com isso, o funcionário saberá o que precisa fazer para conquistar a vaga que deseja e para alavancar a sua carreira. Invista nessa estratégia e faça uso dela.
Sucessões de cargo
Utilize o Assessment na sua empresa para identificar novos líderes, gerentes ou diretores sem ter que procurar no mercado. Faça um diagnóstico e acompanhe os relatórios emitidos para aproveitar os talentos e as lideranças que já fazem parte da sua organização.
Diminuição de turnover
Os métodos do Assessment são excelentes opções para para a construção de planos de carreira e para diminuir o índice de turnover na empresa. Isso é importante para o clima empresarial e para melhorar a imagem da empresa no mercado.
Seleção de colaboradores
Faça uso do Assessment para selecionar novos colaboradores e identificar o perfil profissional ideal para cada vaga da sua empresa. Descubra as características do profissional e verifique se ele está preparado para assumir função na organização e tem chances de prosperar junto com a equipe.
Diagnóstico interno
Realiza diagnósticos internos com as ferramentas de Assessment que apontam as eventuais falhas em procedimentos da empresa. Use essas informações para entender as demandas de capacitação, treinamento e desenvolvimento dos profissionais da sua companhia.
Desenvolvimento de funcionários
Invista em Assessment e priorize o desenvolvimento dos funcionários ainda que eles não estejam capacitados para assumir determinado cargo ou função. Promova o autoconhecimento que pode ser adquirido com a ajuda da tecnologia e tente trabalhar os aspectos pessoais dos colaboradores.
9. Quais as ferramentas usadas no Assessment?
Os relatórios gerados ajudam os gestores a encontrar os indicadores de recrutamento e processo seletivo, fazer a classificação dos funcionários conforme o seu desempenho e auxiliar para que todos os envolvidos compreendam os seus pontos fortes ou áreas que precisam ser melhoradas. As ferramentas de Assessment que podem ser utilizadas e suas principais particularidades estão descritas abaixo!
DISC
A sigla DISC é originada das palavras Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade. Essa ferramenta normalmente é usada no método de avaliação. DISC é baseada em um conceito parecido com a análise SWOT e serve para averiguar como os fatores internos e externos interferem no comportamento individual dos colaboradores no local de trabalho.
Com a ferramenta DISC, você identificará as características comportamentais que dominam a personalidade dos profissionais e determinará o que precisa ser melhorado. Diante disso, o desenvolvimento de competências cada colaborador será mais eficiente, a gestão será mais eficaz e as equipes terão os recursos necessários para realizar as suas atividades.
Avaliação de Inteligência Emocional
A avaliação de inteligência emocional é crucial por que acessa a vida profissional e a habilidade pessoal de qualquer profissional. O Assessment disponibiliza essa ferramenta para que os gestores apontem as fraquezas e forças dos candidatos em função das suas emoções. Em virtude disso, habilidades para lidar com o estresse podem ser desenvolvidas.
A ferramenta serve para descobrir a melhor forma de eliminar os conflitos e para encontrar soluções diante de situações complicadas. Ela promove a autoconsciência emocional dos colaboradores, sendo que este é um passo de extrema relevância para destruir diversos padrões negativos e ter uma performance aprimorada.
Assessment de Competências
O Assessment de competências é um relatório que analisa as habilidades intelectuais, como resolução de problemas e raciocínio abstrato. A ferramenta é útil para conhecer vários fatores de cada perfil comportamental e personalidade, ajuda a interpretar e a comparar determinados padrões profissionais que contribuem com o crescimento das organizações.
Portanto, essa ferramenta oferece uma visão geral dos profissionais, ou seja, ela não mantém o foco em características específicas. Ao contrário, fornece dados valiosos sobre habilidades relacionadas ao processamento de informações. O relatório trata ainda sobre pensamento crítico e a rápida resolução de problemas, dos traços relevantes da personalidade e aspectos que interferem no desempenho.
Enfim, essas são as 8 vantagens sobre Assessment que você não pode perder! Os relatórios gerados podem ser usados para aperfeiçoar os processos e as rotinas diárias executadas nos ambientes de trabalho. Eles aumentam a produtividade, elevam a lucratividade, aprimoram os relacionamentos interpessoais entre os times, harmonizam os gestores e seus subordinados.
Gostou do conteúdo e quer saber mais sobre o assunto? Então confira a solução de Assesment do Grupo Seres!
Carreira em Y: confira o guia completo sobre o assunto
A carreira em Y é um caminho inovador que surgiu com o objetivo de possibilitar a evolução de trajetória profissional para quem deseja assumir um cargo de gerência. Esse modelo não exige que os profissionais assumam a liderança da equipe ou receba melhoria salarial e promoção para realizar seus anseios. Mas é importante ter vocação e boa vontade para evoluir.
Com a carreira em Y, tornou-se possível suprir as necessidades de uma empresa e propiciar a ascensão profissional dos colaboradores tendo como base as suas competências. Portanto, a tendência é que haja cada dia mais a valorização dos especialistas técnicos que buscam expandir os seus conhecimentos e se manter atualizados conforme as demandas do mercado.
Os talentos precisam aprofundar os seus conhecimentos específicos e desenvolver habilidades que poderão gerar oportunidades relacionadas à inovação nas organizações. Por este motivo, não é indicado se ocupar apenas com as estratégias convencionais para se tornar um líder. Neste artigo, você encontrará um conteúdo completo sobre esse assunto e seus principais aspectos.
Gostaria de saber o que é a carreira em Y e como funciona na prática? Continue lendo este artigo!
1. O que é carreira em Y?
Como você pode ver, carreira em Y é um modelo usado para criar um plano de carreira para que os colaboradores sejam promovidos e passem a ocupar uma posição de gerência ou de especialista. Esse método pode ser aplicado para que o funcionário tenha chance de crescer desempenhando atividades de gestão ou papéis técnicos.
Com esse novo modelo, o colaborador tem a opção de escolher se prefere se aprofundar no conhecimento das ciências e tecnologias envolvidas em suas atividades de rotina, ou se está disposto a desenvolver requisitos essenciais para a liderança. A escolha de um desses caminhos é crucial para que a empresa tenha um bom desenvolvimento.
As organizações que optam pela aplicação do modelo de carreira em Y geralmente investem continuamente em inovação para obter destaque no mercado de trabalho. Os seus colaboradores procuram se envolver com pesquisas, questões técnicas e busca de melhorias para aprimorar os processos de trabalho. Para que esse caminho funcione, é necessário valorizar os profissionais que se especializam em determinadas áreas.
2. Como funciona na prática?
A carreira em Y é uma espécie de bifurcação que estará presente na trajetória dos profissionais com a finalidade de ampliar o leque de oportunidades e melhorar os resultados da organização. Os cargos de gestão estratégica e os técnicos são equiparados em relação aos privilégios e também no âmbito salarial. Desse modo, os colaboradores não pensarão apenas nos ganhos financeiros.
Valorização dos profissionais
O modelo de carreira em Y aplicado nas empresas é importante para a valorização dos profissionais especialistas que detêm conhecimentos técnicos e dos colaboradores que exercem cargos de gestão. O departamento de Recursos Humanos (RH) avalia o perfil comportamental de cada colaborador para aproveitar da melhor maneira as suas habilidades e seus treinamentos.
Visão estratégica
Na carreira Y, os colaboradores que têm visão estratégica conseguem se destacar em decorrência do seu próprio esforço. A empresa analisa os profissionais que estão mais preparados para comandar as equipes e dispostos a lidar com pessoas para promovê-los a profissões de gerência. Aqueles que são mais hábeis para a solução de problemas são selecionados para serem especialistas.
Programas de aconselhamento
As empresas que utilizam o modelo carreira em Y criam programas de aconselhamento para fornecer aos seus colaboradores a orientação necessária. Dessa forma, os profissionais sabem quais passos deverão ser dados para que tenham um futuro mais promissor e para dar um salto profissional sem ter que assumir a responsabilidade de gestor de pessoas.
Desenvolvimento de novas habilidades
As organizações podem oferecer cursos e treinamentos para que os colaboradores desenvolvam habilidades de liderança ou aprimorem os seus conhecimentos técnicos. É possível o desenvolvimento de competências para a criação de serviços ou produtos ou para identificar soluções inovadoras. Os profissionais especialistas são motivados e se sentem mais confortáveis com a carreira em Y.
Realização de pesquisas
A carreira em Y abre espaço para o crescimento de profissionais que gostam de trabalhar realizando pesquisas e mantêm o foco no aprimoramento dos processos. Esses especialistas fazem descobertas relevantes e identificam excelentes oportunidades para as organizações para as quais trabalham, pois são colaboradores altamente especializados que desenvolvem conhecimentos específicos, por exemplo, ciências da natureza e tecnologias.
Aprendizado contínuo
A opção pela carreira em Y beneficia colaboradores que procuram o aprendizado e o crescimento contínuo, buscam liberdade e autonomia para encontrar novas possibilidades. Desse modo, as empresas têm a oportunidade de selecionar talentos capazes de solucionar problemas com agilidade e de gerenciar processos complexos, mas não precisam fazer a gestão de pessoas.
Planos de carreira
Ao optar pelo modelo carreira em Y, a empresa formula planos de carreira para que os seus colaboradores especialistas tenham benefícios e reconhecimentos idênticos aos dos profissionais da liderança. Diante disso, fica mais fácil valorizar os gestores que cuidam do desempenho dos times e os técnicos cujos conhecimentos são relacionados aos processos operacionais.
Estrutura de carreira
A estrutura da carreira em Y inicia com os primeiros passos do profissional, ou seja, desde que ele é um aprendiz ou estagiário em qualquer tipo de estágio. Depois, passa a ser trainee, operacional, auxiliar, assistente ou analista. Após a fase inicial, existem dois caminhos a serem seguidos. Se o profissional tem habilidades para ser um gestor, será elevado a supervisor ou coordenador.
Em seguida, passará a ser gerente e com o passar do tempo chegará a ser Diretor ou Presidente. Já no caminho da especialização inicia-se como consultor, prossegue como Mestre e Doutor, continua até alcançar o cargo de Conselheiro e por fim, é reconhecido como especialista. Portanto, há formas distintas para crescer profissionalmente nesse novo modelo.
3. Quais são as características ideais para carreira em Y?
Os colaboradores que não estão dispostos a esperar pelas ofertas de treinamentos das organizações precisam cuidar do seu crescimento profissional. Além de prestar atenção nas exigências feitas pelo mercado, é preciso desenvolver alguns atributos e competências através de cursos. Veja a seguir as principais características para apostar na carreira em Y!
Aprender continuamente
Uma característica primordial do profissional que escolhe a carreira em Y é a vontade de estudar e de aprender continuamente. Os estudos são um hábito para esses colaboradores que almejam atingir níveis técnicos para melhorar a perícia e se tornar um especialista em sua área de atuação. Esses colaboradores devem investir na aprendizagem contínua.
Buscar desafios
Para aproveitar as oportunidades desse novo modelo, o profissional precisa se prontificar a procurar desafios referentes à sua carreira. Esse é um critério para colaboradores que escolhem a área técnica para desempenhar as suas funções. Os serviços raros e complexos são os mais reconhecidos e valorizados, motivo pelo qual vale a pena investir.
Ser inovador
Ter senso de inovação é outra característica desenvolvida pelos profissionais que escolhem a carreira em Y. Por exemplo, as soluções tecnológicas evoluem constantemente e as empresas precisam acompanhar todas as mudanças. Neste contexto, um colaborador que se mantém atualizado e tem coragem de inovar entenderá melhor as dificuldades da empresa e encontrará excelentes soluções.
Exercer liderança
Profissionais que planejam o seu crescimento com a carreira em Y precisam ter conhecimentos para exercer posições de liderança. Isso ocorre porque os comandos partem de colaboradores capazes de coordenar, direcionar e influenciar os esforços. Por esta razão, não é necessário ter chefias em posição de poder como acontecia no passado.
Conseguir usar os conhecimentos
Os especialistas são colaboradores que praticam diversas ações para o crescimento do negócio. Por isso, um aspecto fundamental para profissionais da atualidade é saber aplicar os conhecimentos adquiridos em capacitações, treinamentos, workshops etc. Conforme o aprendizado for obtido e aplicado na prática, a organização reconhecerá a importância desse profissional e ele será valorizado.
Trabalhar com projetos
Desenvolver a carreira em Y requer mudanças no modo de formar as equipes e de dividir as tarefas entre os times. As empresas que escolhem esse modelo geralmente segmentam as suas atividades em projetos e fazem o revezamento da liderança e das demais funções. Os seus times são formados conforme as habilidades e competências dos integrantes.
4. Qual a diferença entre carreira em Y e em W?
A carreira em Y se diferencia da carreira em W em função de diversos aspectos. O primeiro passo é escolher se dedicar para se tornar um especialista em vez de buscar um cargo de gestão por ter afinidade com um determinado tipo de atuação. Já a carreira em W é voltada para colaboradores que anseiam liderar equipes.
Esses profissionais se tornam líderes e também atuam na sua área de formação a nível técnico. Um exemplo interessante é o gerente de projetos, que lidera os times, mas aplica conhecimentos técnicos para o desenvolvimento. Com a carreira em W, o profissional pode viver experiências mais flexíveis, atuar nas duas partes.
O objetivo do plano de carreira em W é desenvolver competências mais versáteis até estar apto para trabalhar em demandas e áreas distintas da organização. Por este motivo, esse modelo já se tornou uma tendência e requer a atuação de profissionais comunicativos, multidisciplinares e inovadores, assim como as soft skills desenvolvidas de modo apropriado.
5. Quais as vantagens da carreira em Y para o profissional?
Em épocas de crise, os especialistas são muito procurados pelas empresas que precisam fazer inovações e realizar pesquisas para se manter ativa no mercado. Nesses períodos, as organizações precisam encontrar soluções para enfrentar os problemas financeiros e impedir que o cenário econômico desfavorável atrapalhe o seu desenvolvimento. Observe abaixo algumas vantagens de investir na carreira em Y!
Maiores oportunidades
Os colaboradores que se dispõem a se tornar técnicos especialistas têm mais chances de serem bem-sucedidos no mercado. Eles são muito valorizados nas empresas, principalmente na área de tecnologia e nas indústrias. O parecer deles é fundamental para a tomada de decisões mais assertivas. Esses profissionais se dedicam à manutenção dos equipamentos de produção.
Eles ainda podem ser responsáveis pela programação de robôs, estrutura de softwares e dispositivos de Inteligência Artificial (IA). A carreira em Y gera oportunidades para os profissionais que fazem especialização e buscam a ascensão, benefícios, boa remuneração e prestígio. Esse perfil aumenta a capacidade de a empresa enfrentar os problemas e leva a investir na diversidade.
Desenvolvimento de competências
Os profissionais que procuram desenvolver uma carreira de especialista precisam trilhar um caminho de desenvolvimento de novas habilidades e aprendizado constante. As empresas nas quais trabalham podem manter convênios com instituições de ensino e investir em cursos que favoreçam o aprendizado. Dessa maneira, fica mais fácil adquirir expertise em certa área e ter boas perspectivas de crescimento.
Aproveitamento das habilidades
Outra vantagem dos profissionais da carreira em Y é a trajetória de trabalho que se relaciona mais intimamente com suas capacidades e habilidades. A capacidade de liderança pode ser desenvolvida pela maioria das pessoas. Entretanto, existem colaboradores que tem um enorme potencial, mas não se sentem tranquilos ao lidar com pessoas ou gerenciar equipes por serem mais introspectivos.
Visão inovadora
A carreira em Y proporciona aos profissionais uma visão mais inovadora e a oportunidade de ampliar os processos criativos relacionados às questões técnicas dos mais variados departamentos. O especialista se envolve e utiliza metodologias que trarão mudanças, oportunidades para aprimorar, criar e recriar os procedimentos, os meios de produção e as atividades da organização.
Foco na área escolhida
Atuar na sua área de formação é um dos principais benefícios da carreira em Y para os especialistas. Ela não exige que o profissional modifique integralmente os seus objetivos como ocorre nas carreiras lineares para alcançar o cargo pretendido. Portanto, se o colaborador dedicar esforço e tempo para estudar evitará a frustração que ocorria com o modelo tradicional.
Ganho de autonomia
A escolha pela carreira em Y oferece ao profissional a opção de administrar a sua jornada profissional com mais autonomia. O especialista escolhe a oportunidade mais interessante e que se encaixa no seu perfil, investe seus recursos e parte da sua vida para conquistar as competências necessárias e se tornar livre.
Mais produtividade
Quem opta pela carreira em Y pode expandir suas possibilidades de ter o reconhecimento pelos bons serviços prestados a uma organização. As empresas reconhecem os colaboradores que realizam tarefas relevantes e as promoções não se restringem aos cargos de gestão. Essa é uma maneira de ser valorizado se você trabalha em uma empresa.
6. Quais as vantagens da carreira em Y para a empresa?
Os colaboradores têm maior poder de escolha no modelo de carreira em Y e conseguem direcionar o modo como seguirão a sua jornada rumo à ascensão. Diante disso, as organizações poderão avaliar e aproveitar as competências e habilidades desses profissionais nas tarefas e nos departamentos nos quais o seu desempenho for mais promissor.
Melhorias na resolução de problemas
Os profissionais da carreira em Y normalmente se antecipam aos possíveis erros que podem acontecer nos processos. Quando estão realmente engajados e comprometidos com as suas funções, eles se mostram preparados para solucionar as dificuldades. Dessa forma, conseguem propor soluções mais eficientes, minimizar as perdas, otimizar os recursos e contornar obstáculos com agilidade e criatividade.
As empresas que trabalham com profissionais nesse modelo de carreira contam com colaboradores mais engajados e preparados para o trabalho. Esse é um dos benefícios de propiciar a ascensão profissional desses especialistas que colocam as suas habilidades a serviço da organização. Os seus talentos poderão ser aproveitados para aumentar a lucratividade e para criar diferenciais competitivos.
Atração e retenção de talentos
Uma organização que oferece a opção da carreira em Y se torna uma marca bastante atrativa para os talentos que estão em busca de oportunidades no mercado. A sua imagem garante boas contratações, já que ela valoriza os seus colaboradores e oferece a oportunidade de crescimento profissional. Os especialistas se sentem motivados e a taxa de retenção tende a aumentar.
Aumento da produtividade
A atuação de profissionais com expertise permite às empresas oferecer serviços com excelência aos seus clientes. A especialização reflete no trabalho dos profissionais, no desempenho das equipes e nos resultados de toda a organização que conta com o apoio de especialistas. O talento especializado disponibiliza assistência para maior eficiência dos processos e tomadas de decisões mais acertadas.
Os especialistas cooperam com o aumento dos lucros organizacionais e são muito eficientes para evitar retrabalhos, perda de produtividade e falhas humanas ou tecnológicas. Esses colaboradores exercem funções para as quais se prepararam e se sentem motivados, engajados e felizes com as chances de ter uma carreira em Y bem-sucedida.
A rotina diária amplia os saberes e aprofunda o entendimento já adquirido pelos profissionais dessa carreira. Em decorrência da realização de tarefas de seu interesse, a produtividade aumenta e o trabalho tem mais qualidade. O especialista produz com mais agilidade e facilidade, realizando em menos tempo um volume maior de trabalho.
Abertura para a inovação
A especialização dos colaboradores aliada ao desenvolvimento de procedimentos criativos é indispensável para a chegada da inovação nas organizações. Os serviços e produtos passam a ser elaborados e desenvolvidos por meio de ideias inovadoras e surpreendentes. Consequentemente, a empresa se torna mais competitiva, traz novidades e excelentes soluções para diversos segmentos do mercado
Criação de novos cargos
Os profissionais que têm alto nível de capacitação em sua área, experiência no cargo e habilidade de contagiar a equipe fazem parte dos especialistas da carreira em Y. Eles são capazes de elaborar e gerenciar medidas em nível macro, se baseiam em pesquisas, ciência e inovação. Com eles, a empresa pode criar cargos cargos e fazer a realocação interna de funcionários.
Redução da rotatividade
A empresa que aplica a carreira em Y constrói uma imagem mais positiva diante da sociedade e mostra que está aberta às novas possibilidades. Os perfis variados de profissionais que trabalham para ela combinam os seus talentos e competências de modo que a organização fica mais atrativa. A satisfação dos colaboradores aumenta e a rotatividade diminui consideravelmente.
Aprimoramento das competências
A carreira em Y evita que os colaboradores trabalhem em funções com as quais não têm afinidade. Os profissionais que se destacam podem desempenhar papéis relacionados às suas habilidades e competências. Eles recebem a chance de exercitar os conhecimentos aprendidos durante a capacitação técnica ou ensino superior. Essa prática facilita o seu desenvolvimento e aprimoramento contínuo.
Um profissional especializado é treinado para pensar em estratégias e soluções para uma série de dificuldades. Ao preencher uma vaga compatível com o seu perfil encontra mais disposição e motivação para aprimorar as suas habilidades e desenvolver talentos interessantes. Os seus resultados são melhores e eles se voltam para a inovação.
Respeito às diferenças
Se existem diversos colaboradores com perfis distintos e aptidões variadas, a sociedade percebe que a empresa respeita as diferenças. Esse é um fator muito relevante nos dias de hoje, nos quais os clientes exigem a aceitação da diversidade com seus talentos e particularidades. Com a carreira em Y, essas diferenças são respeitadas e a empresa se destaca.
7. Quem deve optar pela carreira em Y?
A opção pela carreira em Y é indicada para profissionais que têm um perfil inovador e não gostariam de ocupar um cargo para liderar pessoas. Ela é apropriada para especialistas que buscam a oportunidade de crescimento, querem ter uma boa remuneração, desejam ser reconhecidos e ter autonomia para fazer o trabalho que gostam de fazer.
O profissional desse modelo não precisa ter experiência com a gestão humanizada de equipe desde que tenha aptidão para ser um especialista em determinada área do saber. Como o peso de suas atribuições é menor do que as responsabilidades de um gerente, o seu salário será um pouco menor, mas será bem remunerado.
Um especialista deve estar disposto a adquirir continuamente conhecimento sobre o setor em que atua, criar direcionamentos para os times e focar na resolução de problemas. Portanto, terá que ser um expert em sua área, ter vocação para a criação de ideias inovadoras e ser capaz de se adaptar a cenários variados que surgem no decorrer da jornada profissional.
8. Como implementar o plano de carreira em Y?
Para implementar um plano de desenvolvimento de carreira dentro desse cenário é necessário refletir sobre um conjunto de fatores, como as habilidades necessárias, os problemas do cotidiano, as demandas do negócio, as equipes que precisam ser remodeladas. Além disso, é importante medir o desempenho dos colaboradores, aplicar testes psicológicos e oferecer capacitações. Adiante, revelamos as ações que deverão ser realizadas:
- conheça a empresa;
- analise os cargos;
- detalhe as novas posições;
- oficialize o plano;
- identifique os perfis;
- mantenha a comunicação.
Agora você chegou ao fim da leitura do guia completo sobre carreira em Y! O funcionamento desse modelo é adequado para profissionais e organizações que valorizam o seu potencial. Existem muitos cargos que podem ser atrelados e colocados em um planejamento para reduzir o número de desligamentos e alavancar os lucros de uma empresa.
Ainda tem dúvidas sobre a carreira em Y e como agir para implementá-la no seu negócio? Deixe nos comentários ou entre em contato conosco!

